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Tópico: O plano de ocupação dos estrageiros - AMAZÔNIA AMEAÇADA ( 73.000+ caracteres )

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    O plano de ocupação dos estrageiros - AMAZÔNIA AMEAÇADA ( 73.000+ caracteres )

    Bem... volto a levantar a discussão sobre a Amazônia ameaçada... ontem eu estava comversando com o R.R ( sim.. existe papo-cabeça no MSN )... sobre a influência dos EE.UU no mundo, e quão nossa Amazônia ta ameaçada.
    Ele ficou meio cético com as coisas que eu disse, e dai resolvi procurar mais sobre o assunto para me aprofundar... eis que me deparo com algo oficial que comprova toda a minha teoria ( pesso que todos que queiram discutir leiam do inicio ao fim antes de falar besteira, mesmo sendo grande, vcs aguentam ).


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    DIÁRIO DA MANHÃ

    O plano de ocupação dos estrageiros - AMAZÔNIA AMEAÇADA

    Jávier Godinho


    No final da calorenta manhã de outubro, a seu convite e no seu gabinete na Brigada de Operações Especiais, em Goiânia, o comandante e general-de-brigada Marco Aurélio Costa Vieira recebeu o editor-geral Batista Custódio e o jornalista Jávier Godinho, do Diário da Manhã, para o jogo aberto da conversa franca. Tema do encontro: a internacionalização da Amazônia.

    O general Marco Aurélio, um carioca simpático e extrovertido de 53 anos, tem na ponta da língua todas as respostas. Fala seguramente sobre tudo que lhe é perguntado. Espontaneamente, abre seu computador e dele retira, sem qualquer constrangimento, imagens e informações do Exército que confirmam plenamente tudo que o Diário da Manhã vem publicando, nos últimos anos, alertando a opinião pública sobre o perigo cada vez maior que corre o Brasil de perder 56% do seu território, justamente aquele que conserva intacta sua maior riqueza natural em minérios, madeiras, petróleo, fauna e flora, e principalmente água potável, que, neste século, segundo previsão dos mais conceituados estudiosos, será uma das causas principais das guerras entre povos e nações. Da água potável ainda existente no Planeta, 11% corre nos 23 mil quilômetros de rios navegáveis da maior bacia hidrográfica do mundo, responsável por dois terços do potencial hidrelétrico do Brasil.

    O comandante abre aos jornalistas o material que usa nas ilustrações de suas constantes palestras a entidades militares e civis, sobre a Brigada de Operações Especiais e a Amazônia. No dia seguinte, por exemplo, ele falaria à Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (Adesg). Faz saltar da tela um mapa mostrando como seria o Brasil sem a Amazônia. De um lado, 5,1 milhões de quilômetros quadrados perdidos, o mais promissor do presente e o mais rico do futuro deste País, atualmente semi-abandonados pelos governos e pela população, com apenas 4 habitantes por quilômetro quadrado, 12% da representação política e US$ 2.059,00 de renda per capita. Do outro, horrível no formato, os 3,4 milhões de quilômetros quadrados que nos sobrariam, com 40 habitantes por quilômetro quadrado, 88% da representação política e US$ 4.957,00 de renda per capita.

    Dentro da Amazônia brasileira cabem nada menos de 17 países europeus, que são mostrados em representação gráfica pelo general: Bélgica, Alemanha, Eslováquia, França, República Checa, Holanda, Espanha, Áustria, Albânia, Portugal, Itália, Bósnia, Inglaterra e Suíça. Com certeza, grupos suspeitos, cada vez maiores, de várias dessas nações, já se estabeleceram, se movimentam e realizam ações escusas no território amazônico.

    “Eles levam as nossas riquezas”

    O senhor acredita que existe mesmo um movimento internacional, organizado, para nos tomar a Amazônia?

    – Ainda não. Há interesses das grandes potências, que já se manifestam e atuam individualmente. Os estrangeiros já estão dentro da Amazônia e são ali cada vez mais numerosos, atuantes e influentes – afirma o general, que durante cinco anos serviu no Comando Militar da Amazônia.

    São as ONGs e outras instituições, a maioria religiosas, científicas e culturais. Só as ONGs totalizam mais de 600, devidamente levantadas pelo Exército, a maioria originárias de outros países, atuando junto à rarefeita população branca e aos índios, e levando nossas riquezas de todo tipo. Fora de nossas fronteiras, cercando-nos, estão 20 bases militares dos Estados Unidos, a título de combater o narcotráfico e a guerrilha.

    Na recente Operação Timbó, desenvolvida pelas Forças Armadas na região, foi surpreendido, na fronteira com o Peru, um contrabando de mogno, realizado por representantes de empresas estrangeiras que, para tanto, usavam caboclos e índios brasileiros para marcar as melhores árvores, que eram a seguir arrancadas por tratores que as arrastavam para o território peruano.

    As imagens vão se sucedendo no computador, os mais diferentes aspectos mapeados e apresentando considerações e conclusões, como na parte “Estrangeiros na Amazônia”, em que estão relacionados: “Aumento crescente nos últimos anos, deficiente controle, nível cultural elevado, presença de norte-americanos, europeus, bolivianos, colombianos e peruanos”. Um dado importante que não deixa dúvidas sobre as intenções de presença crescente de estrangeiros no nosso território: o governo da Guiana Francesa paga um salário por criança nascida no Brasil, que ali seja registrada, para retornar ao nosso País, mas com cidadania daquele departamento ultramarino da França.

    Os levantamentos do Exército são cada vez mais amplos e pormenorizados, apresentando detalhes e considerações até mesmo curiosas. O general fala, orgulhoso, do trabalho dos pelotões de fronteira, que constituem praticamente a única presença do poder brasileiro na região. Essas unidades são procuradas por índios e caboclos, em busca de assistência de toda espécie, sobretudo médica. Ele conta o que ouviu e guardou de um tenente que ali serve:

    – Os visitantes que aparecem aqui se emocionam, choram e vão embora. Só o Exército fica...

    Fica, sabe das coisas e sabe cada vez mais, preparando-se para o que der e vier.

    O Brasil inteiro contra o mundo

    Jávier Godinho


    No computador do general- de-brigada Marco Aurélio Costa Vieira, estão textos, fotos, mapas, gráficos e muitos dados que ele usa nas suas freqüentes exposições a entidades militares e civis. Com mais de cinco anos de experiência no Comando Militar da Amazônia, onde foi chefe da Seção de Doutrina e da Seção de Logística, antes de vir para Goiânia comandar a Brigada de Operações Especiais, a mais moderna e completa unidade do Exército, ele vivenciou a preocupante realidade na maior floresta do mundo. Sua apreensão é grande; por isso, ele busca despertar a consciência nacional para a necessidade de ocupação racional, de fato, pelos brasileiros, da Amazônia, onde a cobiça estrangeira cada vez mais estende seus tentáculos.

    Do seu arsenal ilustrado, para convencimento dos incautos, constam opiniões manifestadas por muitos donos do mundo, que passaram pelas nações mais ricas e poderosas da Terra sobre a posse da Amazônia pelo Brasil. Vale a pena conhecê-las pois, certamente, no presente e no futuro, influenciarão decisões internacionais.

    Comecemos por Margareth Thatcher, primeira-ministra do Reino Unido (Inglaterra), em 1983:

    “Se os países subdesenvolvidos não conseguem pagar suas dívidas externas, que vendam suas riquezas, seus territórios e suas fábricas.”

    Continuemos com seu sucessor, o primeiro-ministro John Major, líder do Partido Conservador inglês, em 1992:

    “As nações desenvolvidas devem estender o domínio da lei ao que é comum de todos no mundo. As campanhas ecológicas sobre a região amazônica estão deixando a fase propagandista para dar início a uma fase operativa, que pode definitivamente engajar intervenções militares diretas sobre a região.”

    Em 1989, esta foi a voz de François Mitterrand, primeiro socialista presidente da França, cargo que ocupou durante 14 anos:

    “O Brasil precisa aceitar uma soberania relativa sobre a Amazônia.”

    Vejamos o pensamento russo, expresso, em 1992, por Mikhail Gorbachev, o estadista que liderou o fim do regime comunista e a volta do mundo socialista à economia de mercado:

    “O Brasil deve delegar parte de seus direitos sobre a Amazônia aos organismos internacionais competentes.”

    CIA está na região desde 96

    A opinião dos Estados Unidos pode ser encontrada nesta fala de Henry Kissinger, diplomata que foi assessor da Casa Branca e secretário de Estado, Prêmio Nobel da Paz em 1973:

    “Os países industrializados não poderão viver da maneira como existiram até hoje se não tiverem à sua disposição os recursos naturais não-renováveis do planeta. Terão que montar um sistema de pressões e constrangimentos garantidores da consecução de seus direitos”.

    De Al Gore, em 1989, que foi duas vezes vice-presidente e uma vez candidato à Presidência dos Estados Unidos:

    “Ao contrário do que os brasileiros pensam, a Amazônia não é deles, mas de todos nós.”

    Assim falou, em 1998, Patrice Hugles, chefe do órgão central de informações das Forças Armadas Americanas:

    “Caso o Brasil resolva fazer um uso da Amazônia que ponha em risco o meio ambiente nos Estados Unidos, temos de estar prontos para interromper esse processo imediatamente.”

    Em 1996, Madeleine Albright, secretária de Estado dos Estados Unidos, revelou:

    “Atualmente, avançamos em uma ampla gama de políticas, negociações e tratados, em colaboração com programas da ONU, diplomacia bilateral e regional, distribuição de ajuda humanitária aos países necessitados e crescente participação da CIA em atividades de inteligência ambiental”. Já era, então, claríssima, a presença declarada da CIA na Amazônia, onde as ONGs e tantas outras instituições com rótulos de científicas, culturais e defensoras do meio ambiente atuam de mil e uma maneiras.

    A História não deixa mentir

    Muito antes disso, conforme o Diário da Manhã já publicou mais de uma vez, no começo do século 20 a então todo-poderosa Alemanha comunicou ao Barão do Rio Branco: “Seria conveniente que o Brasil não privasse o mundo das riquezas naturais da Amazônia.” A competência desse diplomata brasileiro extraordinário e patriota maior ainda abortou as tentativas de invasões estrangeiras, disfarçadas sob o argumento de que o Brasil não teria condições de explorá-la e a humanidade não poderia se privar de desfrutar da Amazônia.

    O Brasil já repeliu a tentativa do Hudson Institute de juntar as águas dos maiores rios do mundo para formar o Grande Lago Amazônico.

    Voltando um pouco mais no tempo, vamos encontrar o general James Watson Webb, um racista notório, ministro plenipotenciário de Washington, elaborando um plano para que a Amazônia fosse destinada aos negros norte-americanos, evitando que se repetissem as condições socioeconômicas que levaram o país à Guerra de Secessão.

    Lembremos malfadadas companhias, dentre elas a Amazon River Corporation, que tinham por finalidade colonizar a Amazônia.

    No princípio do século 20, o presidente Epitácio Pessoa ouviu, estarrecido, em Genebra, a proposição do presidente Wilson, dos EUA, de internacionalização da Amazônia.

    No Japão, vicejou a tese de que filhos de soldados americanos com japonesas durante a ocupação da Segunda Grande Guerra deveriam ser mandados para a Amazônia.

    O presidente Eurico Gaspar Dutra rechaçou as propostas norte-americanas de enviar para a Amazônia excedentes populacionais de Porto Rico e 200 mil refugiados árabes da Palestina.

    O general Juarez Távora denunciou as escandalosas concessões pretendidas pela Amazon Corporation of Delaware e a The Canadian Amazon Corporation Co. de extrair, com exclusividade, as riquezas naturais amazônicas.

    Em 1993, o ex-presidente José Sarney denunciava a concentração de tropas norte-americanas na Guiana, no Suriname e na Venezuela. Hoje, é pública e notória a presença de militares dos EUA no Equador, Peru, Paraguai e, sobretudo, na Colômbia, a título de combater o narcotráfico e a guerrilha. É um cinturão de 20 bases, que se encomprida e se alarga, fechando o cerco.

    E quem pensa que essa ambição internacional é típica de governos, da qual estão isentas as instituições que afirmam agir na Terra em nome dos Céus, oferecemos mais um quadro que salta do computador do comandante da Brigada de Operações Especiais, do Exército do Brasil. O personagem é o Conselho Mundial de Igrejas Cristãs que, em 1981, manifestou o seguinte, em Genebra:

    “A Amazônia é um patrimônio da humanidade. A posse dessa imensa área pelo Brasil, Venezuela, Peru, Colômbia e Equador, é meramente circunstancial.”

    Pior do que isso só o cartão muitas vezes encontrado até em forma de guardanapo de papel, em restaurantes de Londres, cuja tradução do inglês é esta:

    “Lute pela floresta. Torre um brasileiro.”

    Muita disposição, poucos recursos

    Jávier Godinho


    As Forças Armadas são a única presença certa do Estado brasileiro nas regiões de fronteira. Tudo o mais é vago ou rarefeito. Não obstante, devido ao espaço físico descomunal, os recursos que lhe são proporcionados muito longe estão de atender-lhes as necessidades mínimas.

    O Comando Militar da Amazônia, sediado em Manaus, conta com um efetivo aproximado de 22 mil homens, tendo como missão principal guarnecer o arco amazônico de fronteiras, com 11.248 quilômetros, acrescidos de 1.670 quilômetros de litoral, somando, portanto, 12.918 quilômetros, o equivalente a um terço do equador terrestre. Vigiar com apenas 22 mil homens essa linha que corresponde a mais de oito vezes e meia a distância Goiânia–Rio de Janeiro é um ato de heroísmo, mas missão impossível.

    No encarte A Amazônia, que circulou na edição de outubro de 2000 da Revista do Clube Militar, há uma revelação muito grave, que já deveria ter sensibilizado a Presidência da República e o Congresso Nacional: nas condições atuais, tropas brasileiras não têm como se impor ao norte do Rio Amazonas. A seriedade do Clube Militar é indiscutível. Sua fundação data de 26 de junho de 1887, dois anos, portanto, antes da Proclamação da República. Ele congrega oficiais da reserva e é hoje presidido por um ex-comandante militar da Amazônia, o general Luiz Gonzaga Schroeder, o mesmo que nesta função publicamente alertou a Câmara dos Deputados sobre os perigos que corre a integridade do território nacional.
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    Re: O plano de ocupação dos estrageiros - AMAZÔNIA AMEAÇADA ( 73.000+ caracteres )

    Veja esta revelação, transcrita de lá textualmente:

    “O Rio Amazonas é um obstáculo praticamente intransponível para tropas brasileiras atuarem ao seu Norte, caso esta região seja ocupada por forças estrangeiras, principalmente em face das atuais condições das Forças Armadas e de vigilância por satélites. É fundamental que a região ao Norte do Rio Amazonas esteja, por antecipação, adequada e inteligentemente guardada para impossibilitar sua conquista por eventuais inimigos.”

    Advertência – “Este folheto constitui mais uma colaboração do Clube Militar, decorrente do salutar patriotismo de seus sócios, para conscientizar os brasileiros a respeito da urgente necessidade de despertar a Nação para a defesa de seu território e de seu patrimônio, custe o que custar.”

    No esforço para a manutenção da Amazônia, o Brasil avança com Sistema de Vigilância da Amazônia que, com seus radares, começa a vigiar quem entra ou sai daquela região pelo espaço aéreo. A Lei do Abate já permite a derrubada de aviões comprovadamente ligados ao tráfico e ao crime, e a FAB recebe os primeiros ALX, o Super-Tucano ideal para operar ali. Por terra, o Exército treina as tropas de combate na selva e, nos 25 mil quilômetros de rios navegáveis, a presença da Marinha prossegue mínima.

    Calha Norte, esperança em banho-maria

    Antecipando-se aos problemas internacionais que inevitavelmente, mais cedo ou mais tarde, teremos que enfrentar ante o apetite e a cobiça das grandes potências pela Amazônia, o que se tornou público e notório em todo o mundo, o então presidente José Sarney iniciou o Programa Calha Norte, praticamente desativado pelo governo Fernando Henrique Cardoso e mantido em banho-maria pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva.

    O programa, surgido em 1985, previa um planejamento integrado para as terras ao norte dos rios Solimões e Amazonas, a ser executado numa área espantosamente grande, com 1.221.000 quilômetros quadrados, correspondente a 14% do território nacional, mas com somente 1,2% da população do País, ou seja, 1.620.000 habitantes. É um chão inexplorado, escancarado a traficantes, contrabandistas e guerrilheiros, com fraquíssima presença brasileira, mais crítica ainda ao longo de nada menos de 6.771 quilômetros de fronteira, quase cinco vezes a distância de Goiânia ao Rio de Janeiro. O assustador vazio demográfico, o ambiente hostil e pouco conhecido e a imensidão fronteiriça distante do poder nacional tornam amplamente vulneráveis nossa integridade e soberania. Distante dos centros do poder e desenvolvimento da Nação, seu isolamento é agravado pelo obstáculo natural das calhas do Solimões e do Amazonas, em face das limitações do acesso terrestre.

    Ali, é permanente o conflito envolvendo índios, posseiros, garimpeiros e empresas de mineração. É urgente a necessidade de integração desse território descomunal ao restante do Brasil, começando com a presença concreta e decisiva do Estado na extensão dessa fronteira longínqua.

    Vale, para tão descomunal desafio, a frase do general Rodrigo Octávio Ramos: “Árdua é a missão de desenvolver e defender a Amazônia. Muito mais difícil, porém, foi a dos nossos antepassados em conquistá-la e mantê-la.”

    As fotos e os gráficos (presentes nas páginas abertas dos computadores) que ilustram este caderno são do general Marco Aurélio.

    Uma brigada muito especial

    Jávier Godinho


    Se traçarmos um círculo no mapa do Brasil tendo Goiânia como centro, verificaremos que, numa distância de mil quilômetros, teremos 116 milhões de habitantes, ou 62% da população brasileira, considerando-a em torno de 180 milhões de pessoas. Geograficamente, nenhuma outra cidade do País é tão estratégica como Goiânia, a Capital de Goiás, daí porque se diz que o Brasil atual começa, dá voltas do Oiapoque ao Chuí e se completa em Goiás.

    Além disso, Goiânia dista apenas 200 quilômetros da Capital da República e 50 quilômetros da principal base aérea da América do Sul. Um contingente militar nela sediado, para ser transportado rapidamente em direção a qualquer outro ponto do território nacional, teria aqui, à sua disposição, três aeroportos de médio e grande portes – Santa Genoveva, Base Aérea de Anápolis e Base Aérea de Brasília. Com a implantação da Plataforma Logística de Anápolis, essas facilidades crescerão, oferecendo condições de deslocamento aéreo a outros países.

    Essa realidade pesou muito nas conclusões dos estudos do Exército brasileiro para aqui instalar sua mais moderna e ágil unidade: a Brigada de Operações Especiais, idealizada para, no prazo de seis horas, estar pronta para ser transportada a qualquer parte dos 8,5 milhões de quilômetros quadrados desta Nação.

    Mais de 50% de seus equipamentos e materiais, todos de última geração, o que se usa de mais eficiente nas principais forças armadas do mundo, já se encontram em suas instalações, no Setor Santa Genoveva. Deles fazem parte visores de infravermelho para operações noturnas a fuzis guiados a raio laser.

    Seu efetivo operacional, em permanente ampliação, é constituído apenas de profissionais. Seu soldado é o mais caro das Forças Armadas, demandando três anos de preparo. De cada grupo de três mil candidatos às suas fileiras, menos de 300 chegam à aprovação final. Os recrutas que nela servem realizam apenas funções administrativas. Com ela, aumentou seis vezes o número de oficiais e oito vezes o número de sargentos do Exército servindo em Goiânia.

    Todos são preparados para “qualquer missão, em qualquer lugar, a qualquer hora, de qualquer maneira”. Os moradores dos Setores Santa Genoveva, Jaó e outros próximos à sede da BDA OP ESP (esta a sua sigla) já se habituaram a seus treinamentos. Dia e noite, dezenas de pára-quedistas podem ser vistos saltando de pára-quedas sobre aquela parte da cidade. O condicionamento físico da tropa é de atletas profissionais.

    Força de Ação Rápida Estratégica

    A Brigada de Operações Especiais é a menina dos olhos do Exército. Explica seu comandante, o general-de- brigada Marco Aurélio Costa Vieira, que a proximidade de Brasília e a existência de áreas excepcionais para treinamento, bem como a posição central em relação ao País, fazem da cidade de Goiânia o local ideal para sua sede.

    As operações militares especiais são conduzidas por tropa especialmente organizada, treinada e equipada, visando objetivos estratégicos alcançados através de meios militares não convencionais, em áreas hostis ou sensíveis.

    No curso do projeto de reestruturação do Exército brasileiro, iniciado em 2003, foi criada a BDA OP ESP, ocupando as instalações utilizadas pela 3ª Brigada de Infantaria Motorizada, transferida de Goiânia para Cristalina.

    A BDA OP ESP é diretamente subordinada ao Comando Militar do Planalto, que fica em Brasília, vinculada para fins de planejamento, preparo e emprego ao Comando de Operações Terrestres, no Distrito Federal.

    As organizações militares subordinadas à Brigada de Operações Especiais integram à Força de Ação Rápida Estratégica e apóiam as operações de todos os comandos militares do Exército brasileiro.

    Da Amazônia à guerra química e nuclear

    A Brigada de Operações Especiais tem uma companhia na Amazônia e deve se preparar inclusive para a guerra biológica, química e nuclear. Seus componentes em Goiânia são o Comando, o 1º Batalhão de Forças Especiais, o 1º Batalhão de Ação de Comandos, o Centro de Instruções de Operações Especiais, o Destacamento de Operações Psicológicas, a Base Administrativa, o Destacamento de Apoio às Operações Especiais, o Pelotão de Defesa Química, Biológica e Nuclear e o 6º Pelotão de Polícia do Exército, e em Manaus, a 3ª Companhia de Forças Especiais.

    O Comando supervisiona, coordena e controla a preparação, o treinamento e as operações das organizações de operações especiais. O 1º Batalhão de Forças Especiais é especializado na condução da guerra irregular que, pela versatilidade que lhe conferem a estrutura, o grau de instrução e o grande número de especialistas orgânicos, pode ser empregada em missões as mais diferentes, que contribuem para a consecução dos objetivos do Exército como um todo.

    O 1º Batalhão de Ação de Comandos é fundamentalmente uma unidade leve, especialmente organizada, treinada e equipada para o planejamento, a condução e a execução de ações de comandos, operações especiais de ação direta, desenvolvidas com ênfase na execução descentralizada, na exploração de surpresa e numa ação de choque de grande intensidade.

    O Centro de Instruções é responsável pela qualificação nos cursos de comandos e de forças especiais de oficiais e praças voluntários para servirem nas organizações militares da Brigada. O Destacamento de Operações Psicológicas se baseia neste conceito: no combate moderno, não só no apoio às operações de forças convencionais, mas às operações especiais, o apoio das operações psicológicas é fundamental para cumprir as missões nas melhores condições.

    A Base Administrativa apóia, em Goiânia, as unidades da Brigada, liberando seus efetivos de encargos administrativos, possibilitando-lhes concentração na atividade finalística de preparo e emprego.

    O Destacamento de Apoio às Operações Especiais atende as unidades da Brigada com material, equipamentos, logística, comunicações e pessoal especializado.

    O Pelotão de Defesa Química, Biológica e Nuclear, quando instalado, cuidará dos assuntos de sua especialidade, novidade entre nós. O 6° Pelotão de Polícia do Exército cumpre as missões tradicionais de Polícia do Exército na Guarnição de Goiânia. A 3ª Companhia de Forças Especiais opera na área de responsabilidade do Comando Militar da Amazônia.

    Cerco dos EUA já usa 20 bases

    Jávier Godinho


    A Liga de Defesa Nacional – LDF – é uma entidade civil, existente desde 1916, quando Olavo Bilac, o Príncipe dos Poetas Brasileiros, foi seu principal fundador. É dela a idéia concretizada do serviço militar obrigatório, que proporciona ao brasileiro com 18 anos a oportunidade de conhecer por dentro e integrar as nossas Forças Armadas, assim mantidas permanentemente jovens e renovadas, ano a ano. É a LDF que nos proporciona o conhecimento da provável origem, na imprensa nacional, do noticiário sobre a investida dos militares dos EUA sobre a Amazônia. Na edição de 25/3/2001, um domingo, o Zero Hora, de Porto Alegre, destacou como matéria especial, assinada por Humberto Trezzi: “EUA já têm 20 guarnições na América do Sul”.

    Começa assim a reportagem: “A poderosa máquina de guerra americana já transformou boa parte da América do Sul em um campo de caça. No cerco ao inimigo da hora, o narcotráfico, o terreno de batalha não se resume à Colômbia. Os Estados Unidos montaram em território sul-americano e em ilhas próximas, nos dois últimos anos, um “cordão sanitário” de 20 guarnições militares, divididas entre bases aéreas e de radar. A um custo estimado de US$ 337 milhões, elas abrigam ao todo 1,5 mil soldados. Das transparentes praias do Caribe ao mormacento Chaco paraguaio, a presença dos ianques é visível. Aviões-espiões e caças espalhados pela Amazônia, pelos Andes e pelas Antilhas embasam a nova estratégia. Uma iniciativa com cheiro de Vietnã, na opinião dos críticos”.

    A espinha dorsal era formada por três bases aéreas: Manta (Equador, a cerca de 320 quilômetros da problemática Colômbia), Rainha Beatrix (Aruba) e Hato (Curaçao) - as duas últimas em frente à costa da Venezuela e próximas ao Suriname. Juntas, as três contavam com 665 militares e custaram US$ 116 milhões. As três abrigam aviões-espiões, aeronaves de transporte, modernos caças F-16 e se preparavam para receber os sofisticados aviões-radar Awacs, de última geração em rastreamento eletrônico. Elas substituem a base Howard (no Panamá), desativada em 1999. Juntas, viabilizariam duas mil missões (vôos) anuais.

    Havia, ainda, uma rede de 17 guarnições terrestres de radar. Destas, três ficam no Peru, quatro na Colômbia e o restante é “móvel e em local secreto”, como informa o Center of International Policy for Desmilitarization, uma ONG antimilitarista.

    O que disse a grande Imprensa – No início da década de 90, os americanos já plantavam bases aéreas e de radar, às quais denominam “forward bases”, na banda oeste daquela região. Em agosto de 1993, nossos militares oficialmente denunciaram sua existência, na Comissão de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados. Se o prezado leitor quiser conferir, por favor, eis algumas referências:

    O Estado de São Paulo, edição de 13/8/1993: “Bases dos Estados Unidos cercam a Amazônia, dizem militares – Forças Armadas manifestam preocupação com a vulnerabilidade da fronteira amazônica do Brasil”. Algumas frase do texto da matéria respectiva: “Representantes das Forças Armadas disseram ontem que a fronteiras amazônicas do Brasil estão cercadas por um cinturão militar externo formado por bases norte-americanas de alta tecnologia”. “Ao longo de duas horas e meia, o general Sylvio Lucas da Gama Imbuzeiro, do Estado Maior do Exército, relacionou datas e números de operações norte-americanas na região e revelou a vulnerabilidade do País”.

    Da mesma data, o Jornal do Brasil: “Exército teme cerco dos EUA na Amazônia”

    O Jornal de Brasília: “Exército denuncia bases americanas na Amazônia.”

    O Correio Braziliense: “Ação norte-americana preocupa militares.”

    Para não causar pânico, o tema foi tratado com a maior discrição por todos os governos seguintes, até que o Zero Hora, de Porto Alegre, edição de 25/3/2001, botou para quebrar, estampando extensa e substanciosa reportagem mostrando, com a exata localização, uma a uma, as 20 bases aéreas e de radar dos EUA ladeando o território nacional. O impacto foi enorme em instituições como a Liga de Defesa Nacional, a Asmir do Paraná, e o Grupo dos Mocorongos (formado por oficiais da reserva do CPOR de São Paulo).
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    Re: O plano de ocupação dos estrageiros - AMAZÔNIA AMEAÇADA ( 73.000+ caracteres )

    Prêmio à campanha do Diário da Manhã

    “Onde estão as 20 bases dos EUA cercando a Amazônia”, reportagem de Jávier Godinho, publicada no Diário da Manhã de 23/4/2003, foi escolhida entre os 10 melhores trabalhos do ano de 2003 sobre a Amazônia e a Base Aeroespacial de Alcântara. A seleção foi feita pelo Movimento Nativista – Brasil Acima de Tudo, de militares brasileiros da reserva e, como prêmio, a matéria foi incluída no seu livro – Coletânea VII, Amazônia II, lançado em noite festiva no Clube Militar, Rio de Janeiro, com a presença de destacados nomes do Exército, Marinha e Aeronáutica.

    Desde o começo dos anos 90 o DM vive em permanente campanha na defesa da Amazônia. Na abertura do livro, o general Geraldo Luiz Nery da Silva, presidente do Grupo de Trabalho do Projeto Editorial, comenta: “Nossos leitores constatarão que, no quadro abjeto em que vivemos, marcado pela prática de tantos atos lesivos ao País, ainda há brasileiros dirigindo seus estudos, seu labor e suas vidas ao esforço patriótico de alertar a Nação a respeito das ameaças que pairam sobre a Amazônia e sobre a necessidade premente de zelar pela integridade patrimonial e concreta integração ao ecúmeno nacional”.

    O general Geraldo Luiz Nery da Silva prossegue, em suas considerações: “As verdades expostas nas sete partes desta Coletânea irão revelar, com clareza meridiana que, a partir do início da década de 1990 até os dias atuais, os governos, especialmente na esfera federal, permanecem de costas para a Amazônia, alheios aos seus problemas e esquecidos de que aquela imensa e importante área estratégica – conquistada e mantida pela ação corajosa e desassombrada de nossos valores antepassados – encontra-se, neste novo cenário internacional, seriamente ameaçada pelas potências imperialistas, calcadas, sobretudo, em seu poderoso arsenal bélico, tão admirado e respeitado pelos nossos servir entreguistas.”

    Competência – Para ele, os brasileiros têm competência para cuidar de toda a Amazônia, frisando: “Na obra ora editada, fica evidente a competência dos brasileiros para cuidar da Amazônia quando regularmente apoiados, como se verificou, por exemplo, com o Programa Calha Norte no segundo lustro da década de 1980, contrastando com a fase posterior, caracterizada pela crônica insuficiência de recursos, sujeitos, ainda, a contingenciamentos, pela inépcia dos governos centrais.”

    Sobre a parte do livro onde foi inserida a reportagem do Diário da Manhã, o general expõe: “Na parte VII, incluímos nada menos que 10 artigos relacionados com o referido tema e, em especial, com a tragédia ocorrida na Base Aeroespacial de Alcântara que, embora localizada no Maranhão, no chamado Meio-Norte, se encontra literalmente vinculada à área amazônica, devendo constituir-se – é o que se espera – em valioso ponto de apoio para as nossas Forças Armadas, em sua missão prioritária de garantir a inviolabilidade territorial de todo o Setentrião brasileiro.”

    Sivam – olhos que vêem Amazônia

    Em julho de 2002, na Base Aérea de Anápolis, foram incorporados à FAB os primeiros aviões do Sivam, o Sistema de Vigilância da Amazônia, e em Manaus, inauguradas as instalações desse complexo tecnológico que tem condições de ajudar a garantir às futuras gerações de brasileiros a posse da região mais cobiçada do mundo.

    No ano 2000, os EUA separaram US$ 1,3 bilhão, mais o que a gente não sabe, para ajudar financeira e militarmente o governo da Colômbia a combater, em seu território, o narcotráfico e duas guerrilhas que já duram mais de quatro décadas.

    Como os militares da ativa, pela rígida disciplina dos quartéis, estão obrigados a não se manifestar, o general da reserva Hélio Ibiapina Lima, então presidente do Clube Militar, se pronunciou: “o Sistema de Vigilância da Amazônia se constitui em poderosa arma de vigilância da extensa e riquíssima região amazônica, permitindo que conheçamos o que acontece nessa área, em decorrência das atividades de grupos domésticos ou estrangeiros que atualmente nela atuam fora de qualquer controle”.

    A chamada Amazônia Legal é formada por nove Estados; só de fronteira são 11 mil quilômetros, até hoje desprotegidos, para não dizer desconhecidos das autoridades. Oito países – Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela – são nossos vizinhos. Passa-se de lá para cá atravessando um rio ou saltando um marco geodésico.

    Pachorra – O Sivam foi idealizado há quase 30 anos. É parte do Sistema Dacta – Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo, controlado pelo Ministério da Aeronáutica, projetado ainda no Governo Collor. Orçado em US$ 1,4 bilhão, tudo nele é grande como a imensidão territorial a que se destina. O projeto prevê a instalação de 17 radares fixos, oito aviões com sensores, seis radares móveis, 200 sistemas de radiolocalizadores e 300 plataformas de coleta de dados meteorológicos, minerológicos e ambientais. É operacionalizado através de uma rede integrada de telecomunicações e imagens.

    O Sistema Dacta é uma rede integrada de radares espalhados por três centros de controle, os Cindactas, com base em Brasília, Curitiba e Recife, que já cobriam 48% do território nacional, monitorando o espaço aéreo e garantindo a segurança dos vôos comerciais.

    Com o Sivam em funcionamento, voar ou navegar nos rios da Amazônia sem ser observado será impossível. Um dos radares possui potência para registrar imagens através da copa das árvores. Sua visão penetra até dois metros abaixo da superfície do solo e até 50 metros abaixo da superfície da água.

    Completo, o Sivam contará de desmatamentos a queimadas, dele não escapando qualquer avião em vôo, garimpo, movimentação indígena e ações do narcotráfico e do contrabando. O problema é a pachorra na sua implantação. A demora é tão grande que um pouco da tecnologia de seus equipamentos certamente envelheceu antes mesmo de ser usada.

    Opinião

    Selva é um brado de guerra

    Jávier Godinho


    Cavaleiro andante do que ainda resta de nacionalismo neste País, o general reformado Luciano Salgado esteve em Goiânia, em outubro do ano passado, para uma cirurgia no olho. Ainda convalescente, uniu o útil ao agradável, fazendo também aquilo que mais gosta: alertar os brasileiros sobre as ameaças internacionais que pairam sobre a Amazônia. Os EUA, a pretexto de combater o tráfico de drogas, cada vez mais fincam sua máquina de guerra em volta de suas fronteiras.

    Em palestra proferida a empresários goianos, que se emocionaram ante a riqueza de detalhes na sua exposição ilustrada com gráficos, números e documentos, ele foi categórico:

    – Eles estão nos cercando. Campos de pouso, bases de radar e aéreas em quase toda a América do Sul, rodeando a Amazônia, por Oeste e Norte. Falta só botarem o pé no Brasil.

    Muitos acham que Luciano Salgado esteja exagerando, por não ter mais a responsabilidade dos oficiais da ativa e se encontrar afastado dos quartéis. É um general sem soldados, um general de pijama, dizem os incréus, com seus cérebros de avestruz.

    Na semana anterior, um general da ativa, Cláudio Barbosa de Figueiredo, chefe do Comando Militar da Amazônia (CMA), em matéria distribuída pela Agência Folha e desprezada pela grande imprensa nacional, fez as declarações que, a seguir, transcrevemos, denunciando a atuação de ONGs (organizações não-governamentais) naquela região que representa mais de 52% do território do Brasil:

    – Oitenta por cento das ONGs são internacionais e o interesse delas é que o governo brasileiro não se mexa na Amazônia, que fique como está para que eles (os representantes das ONGs) possam andar livremente por aqui e levar, como levam, em contrabando, a nossa biodiversidade.

    Dias antes, um grupo de 500 ONGs divulgara carta aberta ao presidente Lula, condenando a política ambiental do atual governo, citando entre os problemas que apontam a expansão da fronteira agrícola, as ameaças a terras indígenas e as obras de infra-estrutura previstas no PPA para a Amazônia.

    – Não sou a favor da destruição da floresta, mas a Amazônia tem que ser desenvolvida sustentavelmente – afirmou o general, anunciando o início da 2ª Operação Ajuricaba, que reuniria, em novembro, três mil militares numa simulação de guerra nas fronteiras com a Colômbia e a Venezuela. Essa ação, segundo o general Cláudio Figueiredo, antecipa a defesa da Amazônia contra a “intervenção estrangeira de um invasor com grande potencial bélico e tecnológico”, que ele não descarta na atual conjuntura internacional.

    – O exemplo mais real dessa realidade – cita – é a Guerra do Iraque, promovida pelos Estados Unidos sem o aval da ONU. Mas o termômetro dessa força externa na Amazônia vem das ONGs.

    No seu entendimento, se há ONGs sérias, muitas não o são e estão pressionando o governo a delimitar áreas indígenas que abrangem toda a fronteira, onde o Exército e a Polícia Federal não poderiam entrar.

    – Isto é para enfraquecer o Estado brasileiro – foram palavras do chefe do CMA.

    Para o general, as obras previstas no PPA serão benéficas, pois o Brasil despertou para a Amazônia e o governo, inclusive. São projetos ainda embrionários, que logicamente se adaptarão às peculiaridades da região, que não pode continuar abandonada como se encontra e que precisa ser desenvolvida.

    A 2ª Operação Ajuricaba, com a participação da Marinha e da Aeronáutica, estava na fase de transporte das tropas para as “áreas de combate” e custaria R$ 1,1 milhão, compreendendo 600 km2 entre os Estados do Amazonas e Roraima.

    Além de efetivos da Amazônia, participariam contingentes do Rio, de Cuiabá e de Goiânia. Para quem não sabe, os soldados que servem na Amazônia, quase todos descendentes de índios e caboclos da região, não se cumprimentam mais com os tradicionais bom-dia, boa-tarde e boa-noite. Eles se saúdam bradando:

    – Selva!

    É uma palavra-símbolo. É também um brado de guerra.

    “Amazônia em perigo”

    Ulisses Aesse

    Editor de Reportagem

    Profundo conhecedor de toda a Amazônia, o general-de-brigada reformado (do Exército brasileiro) Luciano Salgado Campos é contundente em suas revelações. Uma delas assusta pelo tom de advertência: a Amazônia está sendo invadida pelos estrangeiros.

    Países como a Inglaterra e EUA fazem de tudo para ocupá-la. Para isso, utilizam-se de centenas de organizações não-governamentais que impedem o desenvolvimento da região. O militar diz que os estrangeiros querem levar suas riquezas, sejam elas mineral, animal ou vegetal. Para Campos, se não houver uma conscientização das autoridades brasileiras, o País corre o risco de ficar sem aquele que é considerado hoje o mais importante espaço natural do mundo.

    Luciano Campos conta um episódio envolvendo o então presidente George Bush que exigiu que o presidente Collor demarcasse uma reserva indígena. Não foi um pedido, mas uma ingerência do governo americano sobre a política brasileira. Campos viaja por todo o Brasil fazendo palestras sobre a realidade da Amazônia.

    Ele pertence ao grupo Guararapes, que reúne mais de 300 oficiais da reserva, de generais a tenentes, e que acompanha e discute a questão da segurança e soberania nacional.

    Diário da Manhã – Qual a importância da Amazônia hoje?

    General Luciano Salgado Campos – Tenho o convencimento de que na Amazônia está o futuro de grande potência do Brasil. Isso se conseguirmos conservá-la para nós, se respeitarmos nossos antepassados que nos garantiram toda a região da Amazônia...

    DM – Mas que importância é esta que o senhor menciona?

    Luciano Campos – Você sabe que a Amazônia é o maior depositório de riquezas do planeta. Isso em todos os campos da natureza: seja no reino vegetal, no reino animal ou no mineral. E desde o descobrimento, desde o início da colonização do Brasil, a Amazônia, com essa imensa riqueza que tem, é cobiçada. Os sinais dessa cobiça vem de longe. Posso citar inúmeros, inclusive, nas palestras que dou sobre a Amazônia, relato isso. De Margareth Tatcher ao ex-presidente Clinton, todos a ambicionam e por causa disso a Amazônia sempre esteve em perigo. E esse perigo é hoje maior do que nunca foi no passado, porque os países hegemônicos são muito carentes não só de área, mas principalmente de recursos e querem esses recursos para eles.

    DM – Mas, e essa visão internacional de se preservá-la?

    Luciano Campos – É o que eles pregam. Como o jornalista Batista Custódio tão bem tratou no seu artigo (Carta Aberta ao presidente Lula: A Amazônia é nossa, Yes.) republicado neste caderno a pedido de autoridades militares), eles pregam a preservação da Amazônia. Etimologicamente falando o que significa preservar: preservar é manter intocável. É o que eles querem. Que não se toque em nada. Que não se desenvolva. E nós, brasileiros, temos a obrigação de conservar a Amazônia, ou seja, mantê-la sempre como uma fonte de riqueza. A não ser no reino mineral, as outras são renováveis. Devemos manter a Amazônia, mas usufruí-la.

    DM – A tentativa de se ocupar a Amazônia não é de agora.

    Luciano Campos - Esse trabalho de conquista da Amazônia vem desde muito longe, desde o início da colonização. Estrangeiros, particularmente ingleses, holandeses e franceses, tentaram impulsionar e se apossar de alguma parte da Amazônia. E tanto fizeram que acabaram ficando nas Guianas, mas nossos antepassados portugueses fizeram muito. Aqui faço um parêntese, nós brasileiros costumamos fazer piadas sobre português. Português não tem nada de burro. Eles são muito inteligentes, principalmente aqueles que vieram da escola de Sagres. Os fortes portugueses desempenharam um papel importantíssimo na Amazônia. Eles estabeleceram uma série de fortalezas desde o século XVII e depois no século XVIII. Numa época em que não havia aerofotogometria, não havia satélite, o conhecimento era físico e por intuição, eles colocaram fortalezas que impediram que ingleses, holandeses e franceses tivessem acesso à Amazônia.
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    Re: O plano de ocupação dos estrageiros - AMAZÔNIA AMEAÇADA ( 73.000+ caracteres )

    DM – Não há dúvida de que foi uma grande ação dos portugueses.

    Luciano Campos – Foi o grande primeiro trabalho dos portugueses. Temos que ser muito gratos a eles, porque mantiveram aquilo para nós. Não só mantiveram, nós sabemos que o Tratado de Tortesilhas limitou a conquista de portugueses da linha de Tordesilha, que é um meridiano imaginário passando por Belém e até Laguna, e os portugueses que havia terras a Leste, e os espanhóis terras ao Oeste. Mas os portugueses valentes, principalmente daqueles 60 anos em que Portugal caiu sob o domínio espanhol, quando morreu o cardeal Dom Henrique, em 1580, e assumiu o Rei Felipe II da Espanha, por questão de parentesco, e deu o golpe e anexou Portugal numa coroa única. Isso foi até 1640. Disso sabiamente se valeram os portugueses para levarem o meridiano na direção dos Andes. E depois foi assinado o Tratado de Madri, que Portugal, depois de ser muito maltratado por Felipe II, III e IV, recuperou autonomia, e aí os portugueses foram para a cordilheira, com a ponta da espada, muita luta, muito sangue derramado e que tiveram a participação dos bandeirantes que saíram de São Paulo, Pedro Teixeira, Raposo Tavares... Foi uma luta fantástica que a história registra, mas não registra ainda com a verdadeira autoridade.

    DM – E hoje, o que está acontecendo na região?

    Luciano Campos - Os estrangeiros continuam, principalmente ingleses e americanos, a se apossar da Amazônia. Primeiro, eles têm hoje na Amazônia mais de 500 ONG’s, as famigeradas Organizações Não-Governamentais. A grande maioria delas, senão todas, de não-governamentais só tem o nome. Todas elas têm uma origem. Estou, no momento, fazendo um estudo muito sério sobre ONG’s, desde as primeiras que foram fundadas na Inglaterra, no império britânico, sob égide da coroa britânica. Na verdade, essas ONG’s fazem um trabalho nefasto e pernicioso. Só para citar um exemplo: existe na Amazônia uns 6 mil quilômetros de estradas que são feitas ou reparadas e mantidas pelo Exército, pelo Grupamento de Engenharia e Construção. Mas depois da revolução, não só foi aberta a Transamazônica, mas foi construída Cuiabá/Santarém, Cuiabá/Porto Velho, Rio Branco, Cruzeiro do Sul, procurando acabar com o arquipélago que era o Brasil e juntando o continente. nessa estrada Cuiabá/Santarém tem um trecho mais ou menos do meio até Santarém que está ainda em terra. Na Amazônia, chove todo dia, quando cai chuvas mais fortes as estradas acabam. Então, há anos o Brasil, representado pelo Exército, tudo faz para asfaltar esse trecho de estrada, mas não consegue, porque as ONG’s entram na Justiça e conseguem uma liminar para não construir. Isso me foi relatado pelo general-comandante do grupamento de engenharia de construção numa visita que eu fiz à Amazônia em 2000 e acompanhei com reconhecimento do terreno.

    DM – Mas a pretexto de quê?

    Luciano Campos – Primeiro, porque se asfaltar a estrada, vai aumentar muito mais o desmatamento lateral, de um lado e de outro. Segundo, porque vai perturbar os coitados dos índios que vivem ali. Sempre se consegue do nosso juiz uma liminar. Mas parece que agora o governo Lula está decidido... Há poucos dias saiu na internet que vai sair a estrada e o Grupamento de Engenharia está pronto para construí-la.

    DM – Mas por que eles impedem a construção da estrada?

    Luciano Campos – Porque o Brasil, desde 2002, é praticamente o maior produtor de soja do mundo. A nossa soja do Mato Grosso desce para Paranaguá naqueles caminhões. Chega no porto e paga taxas altíssimas, tarifas altíssimas, e depois vai de navio também a muito custo para o hemisfério norte. Se essa estrada Cuiabá/Santarém for asfaltada, essa soja vai escoar via rodoviária até Santarém. Em Santarém vai facilmente para Belém ou para Manaus. E em Manaus tem estrada asfaltada que vai até a fronteira com a Venezuela. E da fronteira com a Venezuela vai até o Caribe também asfaltada. Se esse trecho for completado, a soja mato-grossense disputará competitivamente com a soja americana.

    DM – O senhor acredita que eles fazem tudo planejado?

    Luciano Campos – Tudo deles tem sentido. Eles não fazem nada que não seja planejado e bem estudado. Uma outra ação nefasta dessas ONG’s é que elas estão pressionando o governo brasileiro para demarcar reservas indígenas. O senhor não sabe. Hoje nós temos um quinto da área da Amazônia legal, cerca de um milhão de km², em reservas indígenas, ou já demarcadas ou em processo de demarcação. Foi a Surviver internacional, uma ONG potentíssima britânica, que fez o maior trabalho para se demarcar a reserva Yanomami, que, na verdade, é um verdadeiro absurdo.

    DM – Quando ocorreu isso?

    Luciano Campos – Foi feito no tempo do famigerado governo Fernando Collor. Vi trechos de uma carta contando tudo isso. Além do trabalho da Surviver para conseguir essa demarcação, o presidente Collor, depois de eleito, foi aos Estados Unidos e teve uma conversa com o Bush (o pai). Este, na época presidente americano, passou-lhe uma carta (li alguns trechos dela, tenho trechos dessa carta) assinada por oito senadores americanos, entre os quais o senhor Teddy Kennedy e o senhor Al Gore, que foi o vice-presidente do Bill Clinton e candidato a presidente dos Estados Unidos. Nessa carta eles pedem ao presidente Bush, como senadores, que exija do novo presidente do Brasil, o senhor Fernando Collor de Melo, a imediata demarcação do território Yanomami. Quando o presidente Collor chegou ao Brasil, a primeira coisa que ele fez foi mandar demarcar, inicialmente demarcada com uma portaria e depois transformada em decreto. E hoje temos uma área de 94 mil km², mais de duas vezes a área do Estado do Rio de Janeiro.

    DM – Por que houve esse interesse americano em demarcar essa área?

    Luciano Campos – Porque os geólogos brasileiros e estrangeiros já indicaram que talvez essa área seja a área mais rica do planeta em ouro, diamante, urânio, possivelmente nióbio e petróleo. Porque a Venezuela tem o subsolo todo de petróleo e a fronteira terrestre aqui não limita lá embaixo. Por isso devemos ter muito petróleo. Quem conhece o que é o petróleo, sabe como ele se forma, sabe que a Amazônia vai ser toda petróleo. Então foi por isso que queriam delimitar. por quê? Para preservar para eles. E agora sabem que a Yanomami fica a noroeste de Roraima, aliás há um parêntese: o marechal Rondon deixou um livro sobre os índios, importantíssimo, levou a vida toda dedicada às fronteiras do Mato Grosso, da Amazônia e depois dedicada aos índios, cunhou uma frase que ficou eterna para a história: “Quanto aos índios, matar nunca, mas morrer se preciso”. E ele nem se refere a esse nome. Dizem que foi uma jornalista canadense, uma Claúdia não-sei-o-quê, que inventou esse nome. A região talvez se chamasse Yanomami. Não existe a etnia Yanomami, existe um livro que fala sobre isso e prova que não existe essa etnia. Mas a Funai admite e relaciona com as etnias a Yanomami. São índios esparsos, de 4 a 8 mil de várias tribos. Não são nem nômades, vivem estacionados. Plantando e cultivando lá. 4 a 8 mil índios para uma área de 94 km². E mais: se prolongando numa reserva Yanomami num território venezuelano. Agora o que a Surviver internacional, que é britânica, tem. Eles têm interesse de ter isso aqui. E querem por força que o governo brasileiro faça a demarcação. O ministro da Justiça não sabe o que tem na cabeça. É outra área riquíssima que o País tem e que eles querem, as ONG’s querem, a Inglaterra quer, os Estados Unidos querem. Pois bem, nós tínhamos ficado recentemente aliviados porque essa ministra Helen Gracie, do Supremo Tribunal Federal, conseguiu uma liminar com a aprovação da totalidade dos ministros do Supremo para não permitir a demarcação. O governo brasileiro ficaria impedido de fazer isso. O que se permite e até se deseja é que faça uma demarcação em ilhas, respeitando as ilhas onde se localizam os quinze mil índios. Há pouco tempo, o senhor deve ter acompanhado, saiu na televisão, nos jornais, que eles bloquearam as estradas e muitos desses índios são contra a demarcação. por quê? Porque eles estão integrados com os não-índios que alguns chamam de branco, que não é branco coisa nenhuma, porque estão plantando e colhendo arroz, eles estão explorando. Se essa demarcação de área contínua se efetivar, nós vamos perder pelo menos quatro municípios que lá estão, porque ninguém pode mexer em terras indígenas. Não se pode fazer nada. Só o índio pode fazer. Então é um verdadeiro crime de lesa-pátria fazer essa demarcação em terra. Também agora se vê a tristeza de saber que o ministro do Supremo pediu vista do processo para reexaminá-lo e ver se é possível permitir ao governo Lula demarcar essas áreas.

    DM – Como está a atuação do Exército na Amazônia?

    Luciano Campos – Quem está fazendo alguma coisa pela Amazônia chama-se Forças Armadas. Foi criado o projeto Calha Norte justamente para verificar a área acima do Rio Solimões/Amazônia e garantir uma defesa maior. As principais linhas secas vêm do Norte. Barrar o inimigo que vem pela foz do Rio sai mais fácil, mas barrá-lo para quê, sem ter ninguém para defender, numa largura de quilômetros do Rio Amazonas. Ficando aqui será muito mais difícil de reconquistar isso no futuro. Então precisamos verificar essa fronteira. Foi criado o projeto Calha Norte e só as Forças Armadas fizeram alguma coisa. O Exército mandou tropas para lá, a Aeronáutica prestou um serviço fabuloso porque lá o transporte ou é fluvial, que leva meses para ir de um lugar a outro, ou então aéreo. A Marinha faz o controle fluvial, um grande trabalho com navios, e dá assistência aos ribeirinhos.

    DM – E a verdadeira ocupação da Amazônia pelos países?

    Luciano Campos – Eu tenho um mapa que mostra em manchas vermelhas (ele foi elaborado pela Associação Nacional dos Geólogos do Brasil com dados do Departamento Nacional na Produção Mineral), que tem inúmeros, não posso precisar o número de terras, que já estão em posse de estrangeiros, particularmente americanos e ingleses. E algumas dessas propriedades, quando não estão no nome deles, estão no nome de terceiros, aqueles que lhe venderam as terras. Lá também, pressionados pela carga de impostos, chega o americano, chega o inglês e oferece um milhão de reais por uma área de não sei quantos hectares, eles vendem, cedem aquilo. Existe uma lei que proíbe explorar o subsolo, senão por ordem do governo, mas os estrangeiros fazem isso e você não controla, porque o descaminho impera. Só uma coisa: o senhor já ouviu falar do nióbio. O nióbio é um metal novo, foi descoberto no século passado e hoje é um metal indispensável nas ligas de aço para a principal indústria do mundo, a aeroespacial. E ele é usado nas naves espaciais, nas ogivas de foguetes, nas turbinas de caminhão, estradas de ferro, em instrumentos ótico, e até nas prosaicas lâminas de barbear que usamos todo dia. É um metal refratário, que suporta qualquer temperatura, qualquer pressão, e por isso é indispensável. O consumo mundial hoje de nióbio no mundo é de 40 milhões de toneladas por ano. O Brasil exporta 20 mil. De todo nióbio existente no mundo, 99,4% estão no Brasil. 94,4% estão na Amazônia, o resto em Araxá, Minas Gerais, e Catalão/Ouvidor aqui em Goiás, que é explorado por uma multinacional. E toda produção de Araxá e Catalão é exportada por duas multinacionais com a pequena participação do grupo Moreira Salles. Na Amazônia existe (a gente chama mina o que está sendo explorado, e jazida o que ainda não está sendo explorado) uma mina no município de Presidente João Figueiredo, a 110 km de Manaus, que está sendo explorada por uma subsidiária da Paranapanema. É a única nacional que explora e atende mais a indústria nacional. E a grande jazida dos Seis Lagos, que é uma fortuna, foi estimada em dados fornecidos pelo DNPM e cálculos feitos por mim em um trilhão de dólares. Nós temos nióbio hoje no Brasil para atender o mundo em termos de consumo atual durante 1837 anos. E como o mundo se supre do resto se o Brasil só exportou em 2003 vinte e poucas mil toneladas? Descaminho. Porque contrabando é o que vem de fora para dentro, e o que vem de dentro para fora o termo técnico correto é descaminho. Eu tenho uma informação de uma senhora, pela internet, um informe, porque não podemos comprovar, e esse informe diz que sai constantemente como lastro dos navios do porto de Tubarão nióbio para os EUA, Inglaterra, Europa, para o Japão, que também tem participação. Então é uma fortuna inacabável.

    DM – Sai clandestinamente...

    Luciano Campos – Clandestinamente e são bilhões de dólares. Bom, por que temos essa preocupação dessa posse irregular dos estrangeiros? Já no governo Lula, até o José Dirceu quando era deputado apresentou um projeto limitando ainda mais a possibilidade de estrangeiros comprarem terras. Mas para o Brasil fazer executar lei é a coisa mais difícil do mundo. O que preocupa é o seguinte: se você for estudar a história do México vai verificar o que aconteceu lá. O México se tornou independente em 1821, um ano antes do Brasil. Logo depois da independência, os americanos começaram a ir para o Texas. Era tudo mexicanos, estabelecidos em fazendas. aí no meio do século XIX até o fim, eles foram conquistando. Quando chegou em 1836, eles, com a cooperação de nativos, fizeram a independência do Texas, que o governo americano pouco depois reconheceu e quando foi nove, dez anos depois, em 1846, anexou-o à federação americana através do Tratado de Guadalupe. Mas depois disso, os americanos, a mando militar mesmo, do Texas, foram para o Oeste conquistar o Novo México – o Arizona naquele tempo fazia parte do novo México – e a Califórnia. Ficou só uma tripa da Califórnia aqui para o México. Depois o que estava no meio caiu de podre, que foi o Colorado, Yotah e Nevada. Com isso foram dois terços do território mexicano perdido. É o que nós tememos acontecer com a Amazônia.

    DM – Até que ponto esta ameaça existe de fato em relação ao Brasil?

    Luciano Campos – Nós estamos cercados pelos americanos. Temos pelo menos seis bases aéreas, cerca de 20 bases de radar. Temos uma base no Equador, aqui no Peru. Eles acabaram de inaugurar uma em Pedro Juan Cabalero. Só não botaram o pé no Brasil, mas fizeram de tudo para botar em Alcântara. Felizmente estava para ser aprovada no Congresso quando o governo Lula tirou e eles quiseram botar o pé. E nós tivemos, como sabe, três fracassos do VLS, e hoje ainda há uma alta e justificada suspeita de que houve sabotagem. Essa semana, a TV deu que o Brasil lançou um foguete em Alcântara e não anunciou para ninguém. Mas foi lançado com total sucesso, porque, além de termos perdido aqueles 21 cientistas naquele acidente lamentabilíssimo, agora o governo está insistindo e não vai deixar mais americano botar o pé em Alcântara. E no dia que botar, não sai de lá. O que é Alcântara? É a porta de acesso. No dia que os americanos colocarem o pé lá, eles não saem, como não saíram de Guantânamo em Cuba.
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    Re: O plano de ocupação dos estrageiros - AMAZÔNIA AMEAÇADA ( 73.000+ caracteres )

    DM – Há falta de patriotismo?

    Luciano Campos – Não sei se está faltando patriotismo. Acho que há muitos patriotas ainda no Brasil. O que falta no Brasil é educação, formação escolar, formação doméstica. Eu nasci numa família de pai comerciante, modesto, tinha oito filhos, sentava à mesa e não deixava passar uma data histórica sem falar para os filhos, o que foi República, o que foi Independência. Hoje os pais não almoçam mais com os filhos, não jantam mais com os filhos. Vai é comer sanduíche no McDonald, família abandonada. Não há mais formação. Já no governo Lula foi criada uma lei obrigando as escolas uma vez por semana cantar o Hino Nacional e hastear a Bandeira. Quantos estão fazendo isso aqui em Goiânia?

    DM – O senhor não acha que a revisão territorial da Amazônia em vários estados é o caminho para salvar a região?

    Luciano Campos – Eu acho cedo para isso. Eu vi essa sugestão no artigo do Batista Custódio, os nossos políticos vão vibrar. Vai ter mais Assembléia, mais não sei o quê, mais governador, mais isso e aquilo...

    DM – Mas isso ocuparia a região.

    Luciano Campos – Mas pode ser ocupada de outra maneira ainda. Eu acharia que começaria com território devagarzinho, limitado e tal. O que está precisando é o governo voltar os olhos e fazer um projeto efetivo, dar recursos... O senhor precisava fazer uma viagem à Amazônia para ver o papel que o Exército faz lá, de integração. Outra coisa que as ONG’s fazem: elas fazem tudo para segregar o índio, não deixá-lo se contaminar com o não-índio. Quando a política brasileira sempre foi de integrar. Além do papel de integração que o Rondon fez, o presidente Médici deixou uma frase que repetiu várias vezes e que foi o lema do projeto Rondon, que agora o governo está querendo recuperar o projeto Rondon, que é: “Integrar para não entregar”. Eu vi vários exemplos de integração que o exército faz na Amazônia. Eu estive no Uiauretê, na fronteira. O nosso avião teve um problema, estourou pneu, demoramos demais lá, e eu fiquei conversando com o capitão. E quem era o capitão? O índio, o cacique. E os índios chamam ele de capitão. Lá conversei sobre vários assuntos e perguntei: capitão, me diga uma coisa, como vai a alfabetização, e ele disse assim: “general, pergunte aqui ao meu professor”. Chamou um indiozinho de 20, 22 anos de camisa de malha, bermuda e chinela japonesa, gorro. E eu perguntei para ele e sabe o que ele me respondeu? “Senhor, nós estamos dando no momento até o Telecurso 2000 da Rede Globo.” Aí ele me mostrou a escolinha dele, uma casinha de tábua, feita de taipa, do lado, uma antena parabólica, e dentro, a verificar depois, uma televisão. Quem dá aquela parabólica e a televisão? O exército. E dá dez horas por dia de energia para eles usarem. Resultado: eles ensinam os meninos a falar português, escrever na língua nativa. Fica um cidadão brasileiro.



    Carta Aberta ao Presidente Lula

    A Amazônia é nossa, yes., por Batista Custódio

    Olho o futuro e vejo o país que está perdido no Brasil. O pensamento percorre as favelas amontoando a fome no cerco às grandes cidades e vislumbro a civilização do porvir à nossa espera nas riquezas saqueadas da Amazônia. Contemplo a pátria jogada fora no luxo das obras inacabadas nos centros congestionados por realizações faraônicas e antevejo a nação de primeiro mundo que o povo brasileiro pode construir com o material roubado pelo estrangeiro na selva amazônica.

    Perscruto as idéias ecologistas de se manter a Amazônia intocada e pressinto a intenção de ocupá-la dos países que devastam suas terras. Medito sobre o pretexto de se preservar a região amazônica da depredação das reservas naturais e protegê-la da dominação do narcotráfico e intuo que o propósito é criar no sentimento mundial a doutrina de que o Brasil não tem como desbravá-la sem as interferências de recursos internacionais. Reflito sobre a incitação da humanidade para defender a preservação da Amazônia e prenuncio em andamento um plano dos Estados Unidos para tomá-la, onde a Amazônia já é matéria ensinada nas escolas como sendo um território norte-americano.

    O Brasil precisa ir inteiro no idealismo dos patriotas para a Amazônia, onde as frentes isoladas no civismo das Forças Armadas resistem sozinhas à invasão estrangeira, diante da apátrida deserção civil da maioria entreguista preocupada em dividir o Brasil numa colônia política partilhada entre os Estados Unidos e a Rússia, quando todas as profecias vaticinam que o nosso País é a grande civilização predestinada para o terceiro milênio. Se os políticos brasileiros olhassem por cima da venda das ideologias e adiante do biombo dos interesses pessoais, passariam a ver que a Amazônia é o continente verde com potencial para transformar o Brasil na nação mais rica do Planeta ainda no corredor deste século.

    O sentimento de conservação do meio ambiente incorporou-se à vocação humanista do povo brasileiro e possuímos uma das legislações ecológicas mais avançadas da atualidade. Estamos conscientes para promover o desenvolvimento da Amazônia sem causar a devastação da natureza e realizarmos o aproveitamento sustentado da flora e da fauna. Sabemos do tesouro que possuímos e podemos evitar o atual desperdício da riqueza imensa que se perde na madeira que apodrece nas árvores que morrem e caem, dizimadas pelas queimadas que reduzem matas e carvões, extraídas pelas exportações clandestinas. Não podemos continuar consentindo o contrabando de minérios, de pedras preciosas, de aves raras, de plantas medicinais e de todas as espécies de vidas existentes apenas na Amazônia. Só com a implantação da indústria do ecoturismo na Amazônia, o Brasil eleva as divisas do Tesouro Nacional a níveis respeitáveis pelas fronteiras dos credores externos.

    Estamos conscientes:

    A Amazônia é nossa.

    Somos um povo independente:

    Vamos libertar a Amazônia.

    Possuímos força de trabalho:

    Ocupemos a Amazônia.

    E não podemos nos intimidar com a guerra psicológica de que devemos deixar a Amazônia intacta, enquanto a mentalidade do intervencionismo norte-americano trabalha a idéia de explorá-la como território internacionalizado.

    E não temos de nos impressionar com a pressão de ecologistas estrangeiros que propalam os crimes cometidos contra a Amazônia, porque os criminosos estão disfarçados nos turistas que mapeiam todas as incidências das riquezas naturais para a propaganda montada nos EUA sobre o descaso do Brasil com a Amazônia.

    A Amazônia está ocupada pela desordem dos salteadores internacionais.

    A Amazônia saqueada nas continentais reservas indígenas por beneméritos mafiosos infiltrados nas ONGs.

    A Amazônia pirateada nas entradas e saídas das fronteiras medidas pelo vazio dos sertões povoados por narcotraficantes e contrabandistas estrangeiros que cultivam e financiam o crime organizado nas periferias sociais e nos núcleos do poder no Brasil.

    A Amazônia necessita ser conquistada urgentemente e ocupada ordenadamente pela vontade patriótica do governo brasileiro.

    A Amazônia do berço das águas doces.

    A Amazônia da maior floresta da Terra.

    A Amazônia dos minérios amontanhados no subsolo na vastidão da beleza fértil irrigada pelas chuvas permanentes.

    A Amazônia é o tesouro que guarda a redenção de um povo pobre e explorado por um bando de entreguistas que mantém o povo brasileiro vendido à vontade dominadora dos depredadores de nações chamados ianques.

    O presidente Lula corre o risco de enterrar o seu governo na vala da repetição nos mesmos planos em que seus dois antecessores tiveram os mandatos sepultados no atendimento às conveniências que tentam deter a histórica marcha para o Oeste do Brasil com destino à Amazônia. Depois de Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek, o poder civil ficou parado em reparar estragos econômicos nos centros do País e onde o tamanho do progresso tem o mesmo tamanho da dívida pública interna e externa, e, sobretudo, onde o monte mágico de manjadas fortunas mede-se pela extensão do buraco social em que se encontra o povo brasileiro.
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    Re: O plano de ocupação dos estrageiros - AMAZÔNIA AMEAÇADA ( 73.000+ caracteres )

    O governo não pode continuar fazendo remendos administrativos para salvar o Brasil com o aumento dos pratos vazios na frente da agigantada fila dos famintos, ou adaptando o orçamento nacional devorado pelos juros dos banqueiros que fiam as linhas onde se tecem os crochês da política econômica. Se o governo permanecer nas trelas de um Brasil em que o empresariado já está viajando na marcha para o Oeste em busca da Amazônia, o presidente Lula cairá batido entre as tocaias do MST e da UDR no litígio das terras, sitiado pelo fogo cruzado do crime descendo os morros para as baixadas das cidades, renegado pelo ostracismo quando as fontes de produção se esvaírem na capacidade de gerar os impostos que alimentam as verbas insuficientes sequer para a conservação das rodovias ou simplesmente para os atendimentos do SUS.

    O Brasil está maquiado pelo cinismo do Estatuto do Desarmamento dos cidadãos de bem; pelo farisaísmo do Instituto dos Direitos Humanos que acoita bandidos; pela demagogia dos Códigos do Assistencialismo que ensina a se viver contente com esmolas, quando a imensa maioria da sociedade está silenciosa nos que tiveram a família assassinada pelos bandidos armados em todas as ruas; nos que viram a sua razão ser relegada pelos direitos humanos de quem não é direito nem é humano; dos que vão às lágrimas por uma cesta básica porque não podem ir ao suor no trabalho.

    O presidente Lula não deve continuar na falta de imaginação do governo deitado na cama dos problemas de um Brasil envelhecido nas metas e planos de obras em que os gastos não dão o retorno do novo. Lula precisa ter criatividade e dotar o governo da audácia dos estadistas, sem medo do convencionalismo burocrático instituído e com coragem de partir para começar a construir um novo Brasil na Amazônia.

    O presidente Lula continuar investindo nas bases ruídas do velho Brasil é prosseguir reformando taperas de governos que não deram certo. O material para se fazer, com sobra, o novo Brasil está na Amazônia. Cada obra realizada nos centros concentrados pelos excedentes populacionais dá no mesmo que se dividir os cômodos para acomodar uma família que se aumentou numa casa grande, mas que ficou pequena para abrigá-la com boa qualidade de vida, principalmente onde a falta de emprego provoca a falta de renda, que significa falta de comida para todos. E o presidente Lula sabe que onde não há tijolo nas obras, não existe feijão nas panelas.

    O caminho para Lula sair do governo e entrar para a História é descer de Brasília e pôr os pés na estrada da marcha para o Oeste na rota da Amazônia. Para dar essa arrancada épica, é necessário passar um susto nos políticos que se engordam nos cargos, mas com o impacto de um choque de idéias com força de acordar o povo da esperança perdida entre praças públicas e os gabinetes do Planalto. O povo viu Lula assumir o governo e quer vê-lo assumir o poder. Está passando da hora de ele se firmar como chefe de Estado imposto pelas urnas eleitorais contra a vontade de todos os grandes donos de votos no Brasil.

    Eis o passo de Lula para construir o novo Brasil. Fazer uma redivisão territorial do País, de 26 para 40 Estados, criando na Amazônia Legal dez unidades da Federação. O Brasil possui uma área de 8.514.215,3 km2, sendo que 5.029.232 km2 estão na Amazônia Legal, o que significa 59% – mais da metade – do território brasileiro. Para os que consideram 40 Estados muito para o Brasil, convém esclarecê-los de que os Estados Unidos têm 9.372.640 km2 e estão divididos em 50 Estados. E para os que estão habituados com as nossas larguezas territoriais, não custa informá-los de que o Triângulo Mineiro é maior do que vários países europeus e que a Ilha do Bananal, pertencente à Bacia Amazônica, é cinco vezes maior do que Portugal.

    A redivisão territorial é a grande saída para o Brasil vir a ser em nossos dias uma nação de primeiro mundo. O presidente Lula consegue a aprovação da reforma territorial no Congresso Nacional, deixando as nomeações dos primeiros governadores à escolha dos senadores e dos deputados federais. Ou, se Lula quiser chegar ao Legislativo com o referendo das praças públicas, poderá convocar um plebiscito nacional.

    A estruturação dos Estados e a construção das capitais despertarão um clima de otimismo no povo brasileiro e um ciclo expansionista que motivará o empresariado paralisado pela falta de obras públicas em todo o País. A instalação das novas frentes de trabalho promoverá o levante das legiões desempregadas, a corrida dos investidores na busca de empreendimentos, o surgimento de novas atividades profissionais, a implantação de pólos industriais, a explosão de centros comerciais e a montagem de filiais das grandes empresas nacionais e até mesmo a atração e vinda de multinacionais. A construção de um novo Brasil na Amazônia será a chegada monumental do dia, adiado desde a era Vargas, do sonhado Eldorado, cujo clarão foi antevisto por Dom Bosco.

    Os luminares da mediocridade e os possuídos pelo pessimismo reagirão que o governo não dispõe de recursos para bancar a construção desse novo Brasil. Os desbravadores que expandiram suas nações não o fizeram com dinheiro, mas com o material da própria terra e com o trabalho braçal dos pioneiros inebriados pelo ideal de estarem se construindo como um povo livre e independente.

    O presidente Lula precisa testar nos atos do governo a rebeldia das palavras que deixou nas praças públicas durante a ditadura militar. Será a oportunidade para tirar a prova, por si mesmo, se é o líder com a desenvoltura do estadista capaz de envolver a todos com o seu carisma e cujo poder de convencimento demove os contrários no contato pessoal com ele. Deve agir com a firmeza de decisões dos verdadeiros condutores de povo. No mais, há uma nação inteira esperançosa e disposta a participar com a sua contribuição para ter um país melhor. O Poder Judiciário será fortalecido com novos desembargadores e juízes. O Poder Legislativo será valorizado nos novos deputados estaduais, nos novos vereadores e nas novas bancadas federais. O próprio Poder Executivo será engrandecido na escala federal e na estadual com a ampliação do Ministério Público. Mais escolas. Mais hospitais. Mais fábricas. Mais empregos. Mais oportunidades e riqueza. É certo que pingam na sociedade os incautos inocentes úteis, os mal informados, os mal-intencionados protestando contra o aumento dos dispêndios do erário com a máquina administrativa. Todavia, acabam se aliando, ou desacreditados diante do sucesso da realização, ou convencidos de que não eram gastos e, sim, investimentos com o novo Brasil que livrou o velho Brasil da ladroagem dos credores internacionais.

    A movimentação para se implantar os novos Estados gerará em si mesma os recursos necessários, através do retorno devolvido pela valorização dos empreendimentos realizados. Não é só isto. Se forem calculados os montantes das sangrias feitas nas riquezas naturais que estão sendo roubadas atualmente do Brasil na Amazônia, a soma delas talvez repasse recursos para investimentos no Nordeste, no Norte, no Centro-Oeste e incentivos fiscais para assentamentos das populações excluídas de todo o Brasil.

    A redivisão territorial do País é um imperativo do determinismo histórico no destino da Pátria. Acontecerá amanhã ou mais tardiamente. Mas acontecerá. Quando vai acontecer, não depende de dinheiro. Depende de vontade política. E esse dia raiará numa alvorada de progresso quando o presidente do Brasil tiver a coragem dos estadistas que destoam dos homens comuns e fazem o seu povo sonhar.

    O povo brasileiro fez com a arma do voto popular a revolução das urnas e Luiz Inácio Lula da Silva assumiu o governo. Mas não conseguiu assumir ainda o poder. E terá de fazer a revolução de defesa da Amazônia para assumir a soberania de chefe supremo da Nação e passar para a História de pareia com Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek. Não lhe resta outra legenda no monumento dos imortalizados. Ou integra a Amazônia para os brasileiros, ou a entrega para os norte-americanos. Eles já estão ensinando, mesmo, nas suas escolas que a Amazônia é um território avançado dos Estados Unidos.
    Batista Custódio

    fonte: 2004 Exército Brasileiro

    Ps: Sobre o ler tudo la em cima, eu tava mentindo. pq ngm aguenta.. mas se alguem leu por favor não me mate quando chegar aqui e ler isso.. todavia é bem interessante e se tiver interessado no assunto ( q acho ser de interesse de todos da nação ) da pra ler aos poucos, ou pelomenos uns pedaços!
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    Re: O plano de ocupação dos estrageiros - AMAZÔNIA AMEAÇADA ( 73.000+ caracteres )

    Putz... acabo de postar esse trabolhão ai, e olha o que vejo na parte de novidades do Terra:

    Avião dos EUA faz vôo ilegal em reserva do Brasil

    A passagem de um avião-radar americano pelos céus da Amazônia e pela reserva Raposa Serra do Sol (área estratégica por ter reservas de minerais como urânio) em 9 de outubro do ano passado ainda é mantida a sete - chaves pelo governo federal. O Itamaraty não confirma o incidente e a Força Aérea Brasileira nega. Mas, matéria publicada hoje pelo jornal O Globo traz informações de um relatório reservado do serviço de inteligência do governo brasileiro que detalha o incidente.

    Segundo a reportagem, o avião - modelo P-3, prefixo VVR-2674 - tinha autorização para cruzar o espaço aéreo brasileiro no dia 9 de outubro de 2004, em direção a Buenos Aires com escalas em Manaus em missão de "pesquisa científica". Porém, a aeronave, não seguiu o que estava na chancela publicada na véspera no Diário Oficial da União.

    O P-3 teria passado pelo Brasil apenas no dia 10 e a escala que seria em Manaus acabou transferida para Boa Vista. Nenhuma autoridade brasileira teria entrado no avião, segundo consta no documento reservado obtido pelo Globo.

    O relatório mostra ainda que, depois de entrar no espaço aéreo brasileiro, o avião variou sua altitude, chegando a voar abaixo de três mil pés, supostamente para dificultar sua detecção pelos radares. Os equipamentos do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam) suspeitaram da irregularidade. Militares do Centro Amazônico, a torre de controle do Sistema em Manaus, tentaram fazer contato com a tripulação, mas não obtiveram êxito.

    A tripulação do P-3 só teria respondido à torre mais tarde, sob a alegação de que a o rádio da cabine do avião teria parado de funcionar. "Foi um claro golpe", disse ao Globo um oficial da Força Aérea Brasileira que acompanhou o episódio.

    O avião tem sensores eletrônicos que permitem, por exemplo, fazer mapeamento geológico das áreas que sobrevoa. Uma fonte da Aeronáutica teria informado ao Globo que autoridades aéreas brasileiras reclamaram junto ao Comando Sul, unidade do Pentágono sediada em Miami que coordena as operações militares dos Estados Unidos na América Latina.
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  8. #8
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    Re: O plano de ocupação dos estrageiros - AMAZÔNIA AMEAÇADA ( 73.000+ caracteres )

    Fazia tempo que não há um tópico por aqui,que faça Jus ao nome.

    Emfim,interessante o texto,principalmente a parte da entrevista.

    Mas no todo,há um problema;Poucos aqui na Games Brasil lêem um texto com mais de 5 linhas,ainda mais se o mesmo não for um "Hue" que ocupe 4.Deixo os comentários que iria escrever para lá,é puro ironismo...

    De um lado, 5,1 milhões de quilômetros quadrados perdidos, o mais promissor do presente e o mais rico do futuro deste País, atualmente semi-abandonados pelos governos e pela população, com apenas 4 habitantes por quilômetro quadrado, 12% da representação política e US$ 2.059,00 de renda per capita.

    Já disse tudo,é um terreno rico e promissor,mas abandonado pelo governo,o que acaba com as 2 características.

    Voltando um pouco mais no tempo, vamos encontrar o general James Watson Webb, um racista notório, ministro plenipotenciário de Washington, elaborando um plano para que a Amazônia fosse destinada aos negros norte-americanos, evitando que se repetissem as condições socioeconômicas que levaram o país à Guerra de Secessão.

    No Japão, vicejou a tese de que filhos de soldados americanos com japonesas durante a ocupação da Segunda Grande Guerra deveriam ser mandados para a Amazônia.
    Nossa...Só bizarrice,hehehe.

    Os estrangeiros continuam, principalmente ingleses e americanos, a se apossar da Amazônia. Primeiro, eles têm hoje na Amazônia mais de 500 ONG’s, as famigeradas Organizações Não-Governamentais. A grande maioria delas, senão todas, de não-governamentais só tem o nome.
    HEhehe,só o nome.Pra não citar a farmacêutica.

    O Comando Militar da Amazônia, sediado em Manaus, conta com um efetivo aproximado de 22 mil homens, tendo como missão principal guarnecer o arco amazônico de fronteiras, com 11.248 quilômetros, acrescidos de 1.670 quilômetros de litoral, somando, portanto, 12.918 quilômetros, o equivalente a um terço do equador terrestre. Vigiar com apenas 22 mil homens essa linha que corresponde a mais de oito vezes e meia a distância Goiânia–Rio de Janeiro é um ato de heroísmo, mas missão impossível.
    Heróis mesmo,nada valorizados pelos brasileiros,em que para algums,Soldado é sinonimo de Lixo,cool mesmo é ir no cineminha com aquele cabelinho pseudo-punk.

    “Lute pela floresta. Torre um brasileiro.”
    Já tinha ouvido falar,mas me lembro que era nos EUA,esses avisos.

    E a grande jazida dos Seis Lagos, que é uma fortuna, foi estimada em dados fornecidos pelo DNPM e cálculos feitos por mim em um trilhão de dólares.
    Sim,supondo que METADE desse dinheiro fosse parar nas mãos do Governo,seriam mesmo usados beneficiamentes?Ou cairia no bolso de algums?(Parece a questão da Pirataria)

    Emfim,mas é claro que esse dinheiro iria enriquecer muito as nossas indústrias.

    Porque contrabando é o que vem de fora para dentro, e o que vem de dentro para fora o termo técnico correto é descaminho.
    HEheheh



    Não sei se está faltando patriotismo. Acho que há muitos patriotas ainda no Brasil. O que falta no Brasil é educação, formação escolar, formação doméstica. Eu nasci numa família de pai comerciante, modesto, tinha oito filhos, sentava à mesa e não deixava passar uma data histórica sem falar para os filhos, o que foi República, o que foi Independência. Hoje os pais não almoçam mais com os filhos, não jantam mais com os filhos. Vai é comer sanduíche no McDonald, família abandonada. Não há mais formação. Já no governo Lula foi criada uma lei obrigando as escolas uma vez por semana cantar o Hino Nacional e hastear a Bandeira. Quantos estão fazendo isso aqui em Goiânia?
    Exatamente...


    Eu estive no Uiauretê, na fronteira. O nosso avião teve um problema, estourou pneu, demoramos demais lá, e eu fiquei conversando com o capitão. E quem era o capitão? O índio, o cacique. E os índios chamam ele de capitão. Lá conversei sobre vários assuntos e perguntei: capitão, me diga uma coisa, como vai a alfabetização, e ele disse assim: “general, pergunte aqui ao meu professor”. Chamou um indiozinho de 20, 22 anos de camisa de malha, bermuda e chinela japonesa, gorro. E eu perguntei para ele e sabe o que ele me respondeu? “Senhor, nós estamos dando no momento até o Telecurso 2000 da Rede Globo.” Aí ele me mostrou a escolinha dele, uma casinha de tábua, feita de taipa, do lado, uma antena parabólica, e dentro, a verificar depois, uma televisão. Quem dá aquela parabólica e a televisão? O exército. E dá dez horas por dia de energia para eles usarem. Resultado: eles ensinam os meninos a falar português, escrever na língua nativa. Fica um cidadão brasileiro.
    Heróis mesmo,diferente dos militares americanos,esses sim fazem Jus ao Exército.O mundo seria melhor se todos os exércitos fossem assim.


    Eis o passo de Lula para construir o novo Brasil. Fazer uma redivisão territorial do País, de 26 para 40 Estados, criando na Amazônia Legal dez unidades da Federação. O Brasil possui uma área de 8.514.215,3 km2, sendo que 5.029.232 km2 estão na Amazônia Legal, o que significa 59% – mais da metade – do território brasileiro. Para os que consideram 40 Estados muito para o Brasil, convém esclarecê-los de que os Estados Unidos têm 9.372.640 km2 e estão divididos em 50 Estados. E para os que estão habituados com as nossas larguezas territoriais, não custa informá-los de que o Triângulo Mineiro é maior do que vários países europeus e que a Ilha do Bananal, pertencente à Bacia Amazônica, é cinco vezes maior do que Portugal.
    Muito complicado isso para um só mandato,muito tempo,sem falar nos ENORMES buracos que vão ser criados,muita gente iria sair lucrando.


    Avião dos EUA faz vôo ilegal em reserva do Brasil
    Eu li ela ontem,mas de outra fonte,interessante mesmo,embora seja no fim,só mais um acontecimento.E quase ninguém dá muita atenção,pois não está em destaque na 1a página.Já o resumo da novela das 20H...

    Emfim,muito interessante o texto,mas,poucas são as noticías que o povo urbano tem da amazonia,nem tem muita idéia de sua importancia para o país,importancia,que podia ser muito maior se fosse tomado uma atenção maior do governo,mas aí entra o circulo vicioso,com tantos problemas,para que se importar com esse bando de macaco,índio e mato;pensaria o cidadão comum...

    Alías,muitas são as coisas que acontece lá que ninguém fica sabendo,esse do missíl por exemplo,outro exemplo,foi a guerra que o primo de meu amigo participou,contra os traficante,guerra mesmo...Os soldados nossos de lá são ossos duros de roer,mas igualmente humanos,como eu já disse,heróis.Mas isso não vende jornal,não tem a Sandy na capa.

  9. #9
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    Re: O plano de ocupação dos estrageiros - AMAZÔNIA AMEAÇADA ( 73.000+ caracteres )

    Quote Originalmente postado por Sizemore
    Fazia tempo que não há um tópico por aqui,que faça Jus ao nome.

    Emfim,interessante o texto,principalmente a parte da entrevista.

    Mas no todo,há um problema;Poucos aqui na Games Brasil lêem um texto com mais de 5 linhas,ainda mais se o mesmo não for um "Hue" que ocupe 4.Deixo os comentários que iria escrever para lá,é puro ironismo...
    Quem vê pensa que só o Size é culto e grande leitor aqui do fórum. Eu tenho inveja de você cara...

    E se for pra o Brasil perder a Amazonia, perde rapidinho. O povo não tem uma mínima formação educacional, o que torna tudo muito fácil pra que nós vejamos a Amazonia voar de nossas mãos.

    Mas não acredito nessa teoria de conspiração.
    PC: Biostar TPower I55 || Core i5 750 Stock || ECS Geforce GTS 450 1GB Black || Corsair XMS3 2x2GB DDR3 1333 MHz || HD Seagate Barracuda 500GB 7200.12 || Corsair VX 450W
    Jogando: Fallout 3

    - Malandro é o pato, que já nasce gingando e falando “coé, coé”.
    - A putaria não se encontra situada meramente num espaço físico, mas sim transcende, do espírito daqueles que exploram e gostam.

  10. #10
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    Re: O plano de ocupação dos estrageiros - AMAZÔNIA AMEAÇADA ( 73.000+ caracteres )

    Quote Originalmente postado por Juquinha
    Quem vê pensa que só o Size é culto e grande leitor aqui do fórum. Eu tenho inveja de você cara...

    E se for pra o Brasil perder a Amazonia, perde rapidinho. O povo não tem uma mínima formação educacional, o que torna tudo muito fácil pra que nós vejamos a Amazonia voar de nossas mãos.

    Mas não acredito nessa teoria de conspiração.

    Juquinha acha que só porquê tira uma notinha na escola maior que os débil-mentais da salinha dele tira,lê ums livrinhos de gente com nome difícil de se pronunciar é um menininho especial e malandrão.

    Não to me tirando mesmo,diferente de você,que posta de vez em quando chamando todo mundo de burro,mandando rollesseyes, e sem explicar o porquê,indo embora com a maior pose.

    Tanto é que nem leu o texto,apenas pegou o meu quote,resumiu a conclusão do que eu disse no meu Post, e sai com pose.

    Minha participação nesse tópico termina aqui se continuar assim,já briguei com muita gente por causa disso.

  11. #11
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    Re: O plano de ocupação dos estrageiros - AMAZÔNIA AMEAÇADA ( 73.000+ caracteres )

    Mta gente nao tem tempo de ficar lendo biblias virtuais e mto menos de ficar discutindo teorias da conspiraçao.... mas depios de ter falado que pessoal da gb nao le mais que 5 linhas se nao tiver huee...

    Bom volta pra uOL e aqueles topicos biblias totalmente retardados do tipo attention-whore... 6 tao mal acostumado...

    Maioria do pessoal aqui entra pra ver alguma news de jogos lançados... zoar um pouco no papo furado... falar um pouco de algum filme ou seriado no papo cabeça ou claro sobre hardware, softs etc etc

    Mas dificilmente o povo daqui vai querer ler um texto desse tamanho.... PQ? pq tem preguiça? Na verdade pq o assunto AMAZONIA eh pouquissinho interessante pra 90% daqui..

    Eu mesmo tenho interesse nulo em saber sobre se a amazonia vai ser tomada ou se ja foi... pq? Pq eu tenho mais o que fazer aqui do que me preocupar com algo que eu claramente nao posso mudar o rumo... e eu nao sou la mt patriota entao ja viu o pq do meu interesse...

    Claro nem todo mundo que ta pouco c fodendo esta pelo menos motivo que eu mas a grande maioria aqui nao da mta importancia...


    Bom que fique claro que estou comentando sobre a besteira que o sizemore postou... quem quiser discutir sobre o topico claro vai faze-lo sem problemas
    | CORE 2 DUO E6420 (4MB) @ 3.6GHZ + ZALMAN 9700NT | G.SKILL 2x1GB DDR800 CAS 4-4-3-5 2.0-2.1V |
    | ASUS P5B DELUXE WI-FI @ VDROP PENCIL MOD | EVGA 8800GTS 320MB @ 621/1728/2000 |
    | 2 TERAS = 2x 250GB WD SATA II 16MB (RAID0) + 3x SAMSUNG 500GB SATA II 16MB |
    | Creative Sound Blaster Audigy | LCD SAMSUNG R71 40" 1360x768 | 2x PIONEER 112D BK |
    | Coolermaster Extreme v2.1 550W | SONY HT DDW880 6.1 | SOLID BLACK |

  12. #12
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    Re: O plano de ocupação dos estrageiros - AMAZÔNIA AMEAÇADA ( 73.000+ caracteres )

    Quote Originalmente postado por Pacote
    Mta gente nao tem tempo de ficar lendo biblias virtuais e mto menos de ficar discutindo teorias da conspiraçao.... mas depios de ter falado que pessoal da gb nao le mais que 5 linhas se nao tiver huee...

    Bom volta pra uOL e aqueles topicos biblias totalmente retardados do tipo attention-whore... 6 tao mal acostumado...

    Maioria do pessoal aqui entra pra ver alguma news de jogos lançados... zoar um pouco no papo furado... falar um pouco de algum filme ou seriado no papo cabeça ou claro sobre hardware, softs etc etc

    Mas dificilmente o povo daqui vai querer ler um texto desse tamanho.... PQ? pq tem preguiça? Na verdade pq o assunto AMAZONIA eh pouquissinho interessante pra 90% daqui..

    Eu mesmo tenho interesse nulo em saber sobre se a amazonia vai ser tomada ou se ja foi... pq? Pq eu tenho mais o que fazer aqui do que me preocupar com algo que eu claramente nao posso mudar o rumo... e eu nao sou la mt patriota entao ja viu o pq do meu interesse...

    Claro nem todo mundo que ta pouco c fodendo esta pelo menos motivo que eu mas a grande maioria aqui nao da mta importancia...


    Bom que fique claro que estou comentando sobre a besteira que o sizemore postou... quem quiser discutir sobre o topico claro vai faze-lo sem problemas

    Poderia ser um texto sobre a verdadeira entrevista com Deus,que ninguém iria ler.Não é por se tratar da Amazonia,até porque acredito que tem gente como o Chanway que se interessa.

    Não,com certeza não por ser um assunto "desinteressante" como a Amazonia que não postam,mas pelo tamanho gigantesco do Texto.

    Só pra lembrar de tópicos que tinham textos grandes,e os comentários da galera:

    Quote Originalmente postado por Bolovo
    Tu é burro.

    Nunca faça textos longos na net, poucas pessoas leem.

    Faça algo mais resumido e objetivo.

    Desculpe. Tente novamente.

    Quote Originalmente postado por Gustavolpe
    bah..... não consigo ler....muito grande......odeio ler na tela do micro!!!!!.......
    Um conto? Isso ta mais pra uma Biblia

    Quote Originalmente postado por GENERAL
    C eu fosse ela t mandava passear por mandar um texto desse tamanho pra ela hahahah
    Não é a questão enteresse ou não,e sim se tem mais de X linhas ou não.
    Tanto é que um pessoal sempre comenta,independente das linhas ou não.

    Eu mesmo tenho interesse nulo em saber sobre se a amazonia vai ser tomada ou se ja foi... pq? Pq eu tenho mais o que fazer aqui do que me preocupar com algo que eu claramente nao posso mudar o rumo...
    Se for pensar assim...E realmente,VOCE não vai mudar nada sobre isso,sem nem ao menos querer se informar,assim como eu e o Juquinha disse,a desinformação é a pior coisa nesse assunto.

    Emfim,que só se poste agora sobre o assunto,Flood por hoje já tem pra um mês no tópico do GTA.

  13. #13
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    Re: O plano de ocupação dos estrageiros - AMAZÔNIA AMEAÇADA ( 73.000+ caracteres )

    Quote Originalmente postado por Pacote
    Mta gente nao tem tempo de ficar lendo biblias virtuais e mto menos de ficar discutindo teorias da conspiraçao.... mas depios de ter falado que pessoal da gb nao le mais que 5 linhas se nao tiver huee...

    Bom volta pra uOL e aqueles topicos biblias totalmente retardados do tipo attention-whore... 6 tao mal acostumado...

    Maioria do pessoal aqui entra pra ver alguma news de jogos lançados... zoar um pouco no papo furado... falar um pouco de algum filme ou seriado no papo cabeça ou claro sobre hardware, softs etc etc

    Mas dificilmente o povo daqui vai querer ler um texto desse tamanho.... PQ? pq tem preguiça? Na verdade pq o assunto AMAZONIA eh pouquissinho interessante pra 90% daqui..

    Eu mesmo tenho interesse nulo em saber sobre se a amazonia vai ser tomada ou se ja foi... pq? Pq eu tenho mais o que fazer aqui do que me preocupar com algo que eu claramente nao posso mudar o rumo... e eu nao sou la mt patriota entao ja viu o pq do meu interesse...

    Claro nem todo mundo que ta pouco c fodendo esta pelo menos motivo que eu mas a grande maioria aqui nao da mta importancia...


    Bom que fique claro que estou comentando sobre a besteira que o sizemore postou... quem quiser discutir sobre o topico claro vai faze-lo sem problemas

    Bem.. já fez o comentário típico de sua pessoa.. não me surpreendo..
    Nem vou dar corda pra discussão.. só acho que aqui na GB tem gente , mesmo que pouca, que se interessa pelo assunto.. se você não é um deles seja adulto e ignore.. mas não venha postar esse tipo de coisa..
    Não gostou, não leia.. não comente.. apenas ignore... faça o favor a quem tem interesse. mesmo que fique com 0 replys!
    Última edição por ChAnWaY : 06-06-2005 às 19:45:18
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  14. #14
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    Re: O plano de ocupação dos estrageiros - AMAZÔNIA AMEAÇADA ( 73.000+ caracteres )

    Ah Size, pode postar no tópico, ele é todo seu... e obrigado pelos elogios.
    E tem gente que pensa que a Amazonia é só o Brasil, o que é um tremendo engano embora grande parte dela seja brasileira...e nessas teorias só o Brasil é o alvo.
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    - Malandro é o pato, que já nasce gingando e falando “coé, coé”.
    - A putaria não se encontra situada meramente num espaço físico, mas sim transcende, do espírito daqueles que exploram e gostam.

  15. #15
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    Re: O plano de ocupação dos estrageiros - AMAZÔNIA AMEAÇADA ( 73.000+ caracteres )

    Quote Originalmente postado por ChAnWaY
    Bem.. já fez o comentário típico de sua pessoa.. não me surpreendo..
    Nem vou dar corda pra discussão.. só acho que aqui na GB tem gente , mesmo que pouca, que se interessa pelo assunto.. se você não é um deles seja adulto e ignore.. mas não venha postar esse tipo de coisa..
    Não gostou, não leia.. não comente.. apenas ignore... faça o favor a quem tem interesse. mesmo que fique com 0 replys!
    A partir do momento que esse eh um forum publico eu posto o que eu bem entender contanto q nao seja flamme ou com intenção de trapalhar o topico..

    Eu nao me referi a voce e sim ao sizemore.... apenas comentei adicionalmente que textos grandes raramente sao lidos.. e que AMAZONIA para MIM eh um assunto que nao tenho interesse simplesmente pq nao interage ativamente da minha vida...

    Entao repetindo pra ver c vc entendeu SIM eu posto a minha opiniao sobre um determinado assunto quando eu bem entender , nao sendo flamme nao ha problema algum

    Minha opiniao sobre o assusnto nao vai impedir outros de lerem e discutirem.... e digo que estava postando apenas para argumentar sobre o que o size postou senao nem teria postado nada...

    SEM MAIS
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  16. #16
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    Re: O plano de ocupação dos estrageiros - AMAZÔNIA AMEAÇADA ( 73.000+ caracteres )

    Se é pra ficar preocupado com alguns país em relação a Amazonia, tem que se preocupar com o proprio Brasil, e não com mais uma teoria idiota sobre um plano mirabolante dos americanos, que é o que mais tem por aí.

    Basta ver o esquema que a Policia Federal descobriu na ultima semana. E isso não é um caso isolado.

    A Amazonia esta ameaçada sim, pelos proprios brasileiros que estão devastando ela.
    Última edição por Snoopy : 06-06-2005 às 21:33:08
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  17. #17
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    Re: O plano de ocupação dos estrageiros - AMAZÔNIA AMEAÇADA ( 73.000+ caracteres )

    Quote Originalmente postado por Snoopy
    Se é pra ficar preocupado com alguns país em relação a Amazonia, tem que se preocupar com o proprio Brasil, e não com mais uma teoria idiota sobre um plano mirabolante dos americanos, que é o que mais tem por aí.

    Basta ver o esquema que a Policia Federal descobriu na ultima semana. E isso não é um caso isolado.

    A Amazonia esta ameaçada sim, pelos proprios brasileiros que estão devastando ela.

    Exatamente...
    Bem como disse o Mantrax,entre deixar eles destruirem e nós mesmos,é mais divertido deixar pra gente.(Ou algo assim )

    Como dito na entrevista,o exército pode fazer a sua parte,mas não tem recursos suficientes para impedir a matança ilegal.
    Última edição por Sizemore : 06-06-2005 às 21:47:37

  18. #18
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    Re: O plano de ocupação dos estrageiros - AMAZÔNIA AMEAÇADA ( 73.000+ caracteres )

    Quote Originalmente postado por Pacote
    A partir do momento que esse eh um forum publico eu posto o que eu bem entender contanto q nao seja flamme ou com intenção de trapalhar o topico..

    Eu nao me referi a voce e sim ao sizemore.... apenas comentei adicionalmente que textos grandes raramente sao lidos.. e que AMAZONIA para MIM eh um assunto que nao tenho interesse simplesmente pq nao interage ativamente da minha vida...

    Entao repetindo pra ver c vc entendeu SIM eu posto a minha opiniao sobre um determinado assunto quando eu bem entender , nao sendo flamme nao ha problema algum

    Minha opiniao sobre o assusnto nao vai impedir outros de lerem e discutirem.... e digo que estava postando apenas para argumentar sobre o que o size postou senao nem teria postado nada...

    SEM MAIS

    você tem tanto direito de postar que não se interessa pelo assunto como eu tenho direito de postar que seu comentario não acrescentou em nada.. é só mais um comentário seu que SEMPRE discorda de meus topicos, parece, pra não dizer que é algo pessoal.. por isso eu digo.. não gosta de mim? pode não gostar... mas me ignore... não puxe discussão.. é melhor pros dois eu garanto... ficar brigando e se stressando pela internet é coisa pra sem noção..
    Apple: Macbook White

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  19. #19
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    Re: O plano de ocupação dos estrageiros - AMAZÔNIA AMEAÇADA ( 73.000+ caracteres )

    Quote Originalmente postado por ChAnWaY
    você tem tanto direito de postar que não se interessa pelo assunto como eu tenho direito de postar que seu comentario não acrescentou em nada.. é só mais um comentário seu que SEMPRE discorda de meus topicos, parece, pra não dizer que é algo pessoal.. por isso eu digo.. não gosta de mim? pode não gostar... mas me ignore... não puxe discussão.. é melhor pros dois eu garanto... ficar brigando e se stressando pela internet é coisa pra sem noção..
    Ta stressado ? Maracujina... eu to sussu... postei aquilo apenas pro sizemore... vc que tomou as dores...
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  20. #20
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    Re: O plano de ocupação dos estrageiros - AMAZÔNIA AMEAÇADA ( 73.000+ caracteres )

    eu soh acho q o Brasil, mesmo tentando mandar tropas pra amazonia e ocupá-la, nunca teremos condiçoes de manter uma guerra para ficar com o territorio.
    PQ?
    soh uma palavra: bomba atomica
    o brasil nao tem
    as naçoes desenvolvidas tem e de sobra.
    se eles realmente quiserem, o q custava dizer q "deixou o dedo cair sobre o botaozinho vermelho, acidentalmente" e cair uma bomba em sao paulo, brasilia, e qquer outra cidade brasileira
    mas, por outro lado, esse pessimismo tbm nao leva a nada
    acho q o governo, o exercito, sei la, devia mandar tropas pra la em maior numero, tipo uns 300k soldados ou mais, pra q?
    pra impedir o trafico de tudo.
    como diz no texto, hoje temos nossas riquezas naturais sendo roubadas bem debaixo do nosso nariz, e como diz no texto de novo, toda essa riqueza poderia fazer do brasil uma potencia mundial em menos de um seculo.
    teve ate um caso em q estrangeiros pegaram amostra de uma planta, ate entao desconhecida, e registraram como se fosse natural do seu pais, e ainda por cima dizendo q nao poderia ser plantada em outro lugar, tipo uma lei de patente. mas como q eh natural de la, afinal o clima de la nem é favoravel ao crescimento da planta o.O. isso quem relatou foi o meu prof de biologia, nao me lembro se o pais era o japao ou alguma outra naçao europeia, mas sei q nao eram os EUA
    agora saindo do lado biologico/ economico e indo pro lado politico
    ja pensaram no q uma invasao da amazonia poderia acarretar??
    provavelmente, o nosso grande amigo hugo chaves tomaria isso como desculpa para declarar guerra aos eua, ja q a venezuela tbm tem parte na amazonia e ele sempre vive a suspeita de uma invasao americana, sem nos esquecermos de cuba, q provavelmente entraria em guerra com os EUA, e tambem da china e coreia do norte, e provavelmente as naçoes europeias apoiariam os EUA, causando assim a III WW
    LOL
    q viagem, mas q isso poderia ocorrer, isso poderia!!

    ps: sobre a discussao ali em cima, nem vo comentar né
    nao curtiu o topico??
    NAO POSTA.
    Última edição por corvaumm : 06-06-2005 às 23:14:21
    Mulher Feia Também é Gente

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