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Tópico: [Comercio entre Paises] Importação e Exportação - Trafego Marítimo Internacional

  1. #1
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    Arrow [Comercio entre Paises] Importação e Exportação - Trafego Marítimo Internacional

    A economia mundial é totalmente interligada com empresas exportando e importando matérias primas; combustiveis; peças e componentes para montagem de produtos industrializados; alimentos; produtos industrializados finalizados para o consumidor, para a industria e para o comercio.

    A interligação é tão grande que muitos dos produtos industrializados (principalmente os de maior tecnologia) são montados com peças e componentes vindos de diferentes empresas e paises.

    Nesse vai e vem de mercadorias entre paises, os navios desempenham um papel fundamental já que 95% do comercio entre paises é realizado através dos mares e oceanos.



    Trafego Marítimo Internacional








    ● Os EUA importam 10 milhões de barris de petróleo por dia, pouco mais de US$ 300 bilhões. A Europa, Japão e China também importam muito petróleo. Rússia e Arábia Saudita produzem 10 milhões de barris de petróleo por dia, sendo a maior parte das suas exportações. Todos os dias, 30 milhões de barris de petróleo viajam a bordo de navios petroleiros. O mundo consome pouco mais de 85 milhões de barris de petróleo por dia.

    ● O Brasil tem uma participação pequena no comercio entre paises. A maior parte das exportações do Brasil são de commodites (matérias primas) como minério de ferro e soja. As exportações brasileiras estão “anabolizadas” e atingiram o recorde de mais de US$ 200 bilhões graças ao aumento do consumo (volume e/ou peso) e do preço das commodites ao longo da década de 2000.

    ● A maior parte das exportações da Coréia do Sul, Japão, Estados Unidos, Europa, México, Canadá, China são de produtos industrializados,

    - seja de baixa, media ou alta tecnologia;
    - seja para o consumidor final ou para o comercio, empresas e industrias;
    - seja de produtos montados e finalizados ou de peças e componentes (ex: circuitos integrados) que serão usados na montagem dos produtos em outras fabricas e/ou paises.






    Na tabela abaixo, os valores das exportações e importações do bloco União Européia levam em conta apenas o que é exportado e importado dos paises da União Européia para paises de fora da União Européia.

    Por esse motivo, se for somado as exportações e importações individuais dos paises da União Européia, o valor será maior que US$ 1,95 trilhões


    Dos US$ 1,58 trilhões de exportações chinesas, US$ 388 bilhões correspondem a Hong Kong

    Dos US$ 1,32 trilhões de importações chinesas, US$ 437 bilhões correspondem a Hong Kong




    Exportações




    Importações











    Produtos exportados pelos EUA - O Canadá é o maior destino das exportações americanas (US$ 261,2 bilhões), seguido pelo México (US$ 151,2 bilhões)

    http://www.worldsrichestcountries.co...s_exports.html













    Produtos importados pelos EUA - O Canadá é a maior origem das importações americanas (US$ 339,5 bilhões), seguido pela China (US$ 337,8 bilhões), México (US$ 215,9 bilhões) e Alemanha (US$ 97,5 bilhões)

    http://www.worldsrichestcountries.co...s_imports.html





    Última edição por San Andreas : 04-01-2012 às 23:22:41

  2. #2
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    Re: [Comercio entre Paises] Importação e Exportação - Trafego Marítimo Internacional

    Paises que mais realizaram e receberam Investimentos Diretos Estrangeiros em 2008-2009

    Os Investimentos Diretos Estrangeiros [Foreign Direct Investment (FDI)] são os investimentos que um país recebe de empresas privadas e/ou publicas de outros paises, como por exemplo a construção de unidades de fabricação e/ou unidades de montagem.

    Mais de 90% dos Investimentos Diretos Estrangeiros são realizados por empresas americanas, européias e japonesas.

    Em 2010 os Investimentos Diretos Estrangeiros totalizaram US$ 1,122 trilhão em todo o mundo.



    Paises que mais realizaram Investimentos Diretos Estrangeiros em 2010 --- Total: US$ 1,122 trilhão

    ● Estados Unidos (US$ 248,07 bilhões)
    ● França (US$ 147,16 bilhões)
    ● Japão (US$ 74,67 bilhões)
    ● Alemanha (US$ 62,71 bilhões)



    Paises que mais receberam Investimentos Diretos Estrangeiros em 2009/2010 --- Total: US$ 1,122 trilhão


  3. #3
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    Re: [Comercio entre Paises] Importação e Exportação - Trafego Marítimo Internacional

    A indústria é o pilar da economia da Alemanha. Ao lado da construção civil, ela corresponde a cerca de 30% do Produto Interno Bruto do país e emprega 10 milhões de pessoas.



    Fábrica de turbinas da Siemens em Görlitz


    Fábrica da Mercedes, uma das marcas mais famosas da indústria alemã, em Bremen


    A indústria continua sendo o principal pilar da economia da Alemanha, apesar de ela ter perdido importância nas últimas décadas para o setor de serviços. O setor secundário (do qual a indústria faz parte, junto com a construção civil) é responsável por aproximadamente 30% do Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha e ocupa 25% da mão-de-obra do país, ou cerca de 10 milhões de pessoas. Sozinha, a indústria corresponde a cerca de 25% do PIB e pelo emprego de 8 milhões de pessoas.

    A forte expansão de alguns setores industriais, como tecnologia de informação e comunicação, ou de ramos como a indústria aeronáutica e espacial, não compensou o encolhimento de ramos tradicionais, como as indústrias têxtil e siderúrgica.

    A indústria alemã está estruturada principalmente em pequenas e médias empresas. Só 1,9% das indústrias são grandes empresas com mais de mil empregados. Em contrapartida, quase três quartos são indústrias com menos de cem assalariados. Em torno de 40% dos empregados industriais trabalham, no entanto, em grandes empresas com mais de mil funcionários. O pequeno grupo dos grandes conglomerados é responsável por cerca de 51% do faturamento total da indústria alemã.

    Mundialmente conhecidas e presentes em todo o mundo com filiais, centros de produção ou de pesquisa são as montadoras Volkswagen, Daimler e BMW, as indústrias químicas Hoechst, Bayer e Basf, o conglomerado eletroeletrônico Siemens, a indústria metalúrgica ThyssenKrupp, os consórcios energéticos Eon e RWE e o grupo Bosch.

    A indústria participou substancialmente na reconstrução econômica da Alemanha após a Segunda Guerra Mundial. Um fator decisivo foi a transição para a economia de mercado, em 1948. Um dos sustentáculos da economia social de mercado é a responsabilidade própria do empresário. A política econômica estatal limita-se a criar condições favoráveis ao desenvolvimento da iniciativa empresarial.

    Indústria automotiva

    O setor automobilístico é o mais importante da indústria alemã, com faturamento total de 290 bilhões de euros em 2007. Ele responde por cerca de 20% do faturamento da indústria alemã e emprega em torno de 750 mil pessoas. Em torno de 70% dos veículos produzidos têm como destino o exterior.

    A Alemanha é o quarto maior produtor mundial de veículos, atrás do Japão, dos Estados Unidos e da China. A Volkswagen é a maior fabricante de automóveis da Europa e a quarta maior do mundo. Entre as 20 maiores montadoras do mundo estão ainda a Daimler e a BMW.

    Em 2007, os fabricantes alemães produziram 12,1 milhões de veículos, dos quais 6,2 milhões na Alemanha e 5,9 milhões no exterior. As montadoras alemãs produzem em mais de 40 países, onde mantêm mais de 120 unidades.

    A indústria automobilística tem grande tradição também nos estados da antiga Alemanha Oriental. Mas as marcas e os modelos ultrapassados da época do regime comunista desapareceram por não serem competitivos. Algumas montadoras engajaram-se na Saxônia e na Turíngia, construindo novas linhas de montagem.

    Máquinas e equipamentos

    A construção de máquinas e equipamentos é o segundo maior setor industrial alemão, responsável por cerca de 13% do faturamento total da indústria. É o ramo industrial que mais gera empregos na Alemanha, ocupando mais de 930 mil pessoas. Um crescimento real de 13,2% em 2007 elevou o faturamento anual para 193 bilhões de euros. O setor caracteriza-se tradicionalmente por empresas médias, ocupando uma posição de vanguarda mundial graças à sua flexibilidade e capacidade tecnológica.

    Apenas 5,5% das empresas têm mais de 500 funcionários. Pouco mais de 80% das cerca de 6,6 mil indústrias do setor são fábricas pequenas e médias com menos de 200 funcionários. Esse ramo tem uma função importante para a economia alemã como fornecedor.

    Na comparação internacional, a variedade da produção é ímpar e abrange em torno de 20 mil produtos – desde guarnições, máquinas de impressão, têxteis e agrícolas, até ferramentas. A automação e a técnica de fluidos também estão entre os destaques da produção alemã de máquinas.

    Mais de 75% do faturamento é obtido com exportações. Com uma participação de cerca de 20% no comércio mundial, a Alemanha é a campeã mundial de exportações no setor de máquinas e equipamentos, à frente dos EUA, do Japão, da China e da Itália.

    Eletrotécnica

    As indústrias eletrotécnicas faturam em torno de 190 bilhões de euros anuais, representando cerca de 12% do faturamento total da indústria alemã, e empregam cerca de 810 mil funcionários. É o terceiro maior setor da indústria alemã.

    O leque de sua produção é amplo, abrangendo aparelhos elétricos e eletrodomésticos, tecnologia de informação e comunicação, transformadores e equipamentos para abastecimento energético, componentes eletrônicos, soldadores e ferrramentas elétricas, aparelhos médicos, motores elétricos, comutadores, técnica de medição e automação de processos.

    Química

    A indústria química é o quarto maior setor industrial alemão, com um faturamento de 162,2 bilhões de euros em 2006 e cerca de 436 mil funcionários. O setor é um importante fornecedor de matérias-primas para outras áreas da indústria, como a automobilística, mas também de produtos finais, como medicamentos, para o consumidor.

    Os investimentos em pesquisa (foram 8,9 bilhões de euros em 2006) garantem à indústria química alemã uma posição de destaque no mundo. Além dos grandes conglomerados, como Basf, Bayer e Henkel, que estão entre os maiores do mundo, o setor tem um grande número de empresas médias.

    A Alemanha é o quarto maior fabricante mundial de produtos químicos, depois dos Estados Unidos, da China e do Japão. Tradicionalmente, o setor exporta mais da metade da sua produção.

    A indústria química tem também uma longa tradição na região da antiga Alemanha Oriental. Sua reestruturação e privatização estão concluídas. A meta dos esforços políticos foi manter o núcleo dos pólos químicos tradicionais.

    Alimentos

    A indústria alimentícia é a quinta maior da Alemanha, tendo faturado 147 bilhões de euros em 2007. Ela emprega 519 mil pessoas em todo o país.

    Carne, leite e cereais são os principais produtos agropecuários, e a indústria alimentícia se destaca pelo beneficiamento dessas e de outras matérias-primas, muitas delas importadas, como o café.

    Ao todo são 5,9 mil produtores. O maior setor, segundo o volume de negócios, é o da carne, embutidos e derivados, responsável por 22 bilhões de euros do faturamento total em 2007. A seguir vêm leite e laticínios (16 bilhões de euros), bebidas alcoólicas (9,3 bilhões de euros), balas e doces (8,4 bilhões de euros) e pães (8,3 bilhões de euros).


    A Indústria | Estrutura Econômica | Deutsche Welle



    Fabrica da Airbus na Alemanha

  4. #4
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    Re: [Comercio entre Paises] Importação e Exportação - Trafego Marítimo Internacional

    Industria de alta tecnologia faz Holanda escapar da crise


    AMSTERDÃ - Os funcionários da Royal Philips Electronics na cidade de Drachten, que esperavam ser demitidos, ficaram perplexos quando o gerente da fábrica disse que a empresa estava trazendo da China, para a Holanda, sua unidade de produção dos seus sofisticados e caros barbeadores elétricos.

    Rob Karsmakers, o gerente da fábrica que retornou ao país depois de quatro anos trabalhando para a Philips na Ásia, disse aos empregados que a empresa vai aumentar os investimentos na empresa em Drachten, onde emprega 2 mil pessoas. "Um engenheiro de produto em Xangai hoje é tão caro quanto em Drachten", disse Karsmakers, que dirige a fábrica desde 2009. A Philips emprega 14 mil pessoas na Holanda.

    A Holanda, quinta maior economia do euro, aumentou seu poder de atração e se tornou uma potência no setor de manufatura. Hoje, ela lidera em áreas como calças e uniformes de combate para o Exército americano. A Apple utiliza chips produzidos pela ASML Holdings para o seu iPhone e iPad, e a TomTom ajuda os motoristas a navegarem por estradas desconhecidas.

    Nos primeiros nove meses do ano, o superávit comercial holandês foi o segundo mais alto da região do euro, ficando atrás da Alemanha, segundo a Eurostat. A Holanda foi o sétimo país exportador nos últimos cinco anos, segundo a ING Grope e a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento. "A Holanda é um país de comércio, é assim que ganhamos nosso dinheiro", disse Maarten Leen, economista da ING.

    Estabelecida como porta de entrada para a Europa, com cinco importantes portos marítimos e o aeroporto de Schiphol próximo de Amsterdã, os holandeses têm conseguido manter um superávit de conta corrente desde 1981, disse Leen.

    A agência Standard & Poor’s confirmou em 13 de janeiro a nota de crédito de longo prazo de triplo A da Holanda, citando os seus "sólidos e sustentáveis superávits de conta corrente", que se mantiveram em uma média de 6,4% entre 2005 e 2010.

    As marcas globais holandesas hoje abrangem a cerveja Heineken, a Royal Dutch Shell e Unilever, fabricante do sabonete Dove, o chá Lipton e o sorvete Magnum. Produtos químicos como as tintas Sikkens da Akzo Nobel, e maquinário como os sistemas de litografia da ASML constituem uma parte substancial do crescimento das exportações, além dos produtos agrícolas, como flores, cebolas e tomates.

    Os setores de tecnologia e química têm registrado um vigoroso crescimento das exportações desde 1996, com aumentos de 4% e 5,8% ao ano, dados, respectivamente, da CBS e do departamento de estatística holandês. "Temos uma infraestrutura superior, com docas em Roterdã, Delzijl e Geleen, e uma conexão com o sistema de dutos de gás e etileno nos países em torno, como Bélgica, Antuérpia e na área do Reno, na Alemanha", disse Werner Fuhrman, vice-presidente da VNCI, a federação das indústrias químicas holandesas.

    No caso da ASML Holding, sua posição na Holanda é chave, uma vez que a companhia depende de "centenas de fornecedores de alta tecnologia" e institutos de pesquisa para desenvolver seus scanners para litografia, disse o diretor financeiro Peter Wennink. Um trabalho especializado "que conseguimos realizar rápida e eficazmente com parceiros no sul da Holanda". A ASML Holding, que tem uma fatia de mercado de 80% no setor de equipamentos de semicondutores, está inserida na região de Brainport, ao sul da Holanda, em um centro industrial que reúne indústrias alimentícias, automotivas, design e tecnologia, incluindo a Philips e a TomTom.

    Já a Karsmakers, ao trazer a produção dos seus barbeadores para a unidade de pesquisa em Drachten, para atender o mercado europeu, ela abriu uma grande oportunidade em termos locais, uma vez que os custos de transporte serão reduzidos.

    A Philips mantém sua produção de barbeadores mais baratos na China, para atender ao mercado asiático.

    A façanha das indústrias do país atraiu pretendentes. Na década passada, companhias holandesas, incluindo o ABN Amro Bank, que foi a maior instituição bancária do país, e a empresa aérea Royal KLM, caíram em mãos de proprietários estrangeiros, o que provocou uma controvérsia generalizada na Holanda sobre a venda de uma empresa nacional.

    Hoje, os holandeses têm outros desafios. Com a crise da dívida europeia, e dois terços das suas exportações ainda dependentes da Europa Ocidental, o país se defronta com o "grande desafio de manter o crescimento observado nos últimos 15 anos", disse Leen.

    Com o centro da economia mundial mudando para a China, Índia e Brasil, a inovação na Holanda deve ajudar o país a manter sua posição comercial, disse Maxime Verhagen, ministro da Economia, em um discurso na Universidade de Wageningen.

    Segundo Verhagen, o futuro reside no desenvolvimento de produtos inovadores que ajudem a reduzir as emissões de gás carbônico, enfrentar os efeitos adversos do envelhecimento e a crescente demanda por alimentos


    http://economia.estadao.com.br/notic...e,100330,0.htm



    A empresa holandesa ASML fabrica 80% das maquinas de litografia ótica no mundo, usadas na fabricação de circuitos integrados, como microprocessadores

    A ASML é fornecedora da Intel



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