A criptografia usada para proteger os arquivos do banqueiro brasileiro Daniel Dantas, suspeito de diversos crimes financeiros, se mostrou difícil de ser quebrada até mesmo pelo FBI.

Autoridades brasileiras apreenderam cinco discos rígidos durante uma busca realizada em julho de 2008 no apartamento de Dantas no Rio de Janeiro.

Depois de cinco meses (!) sem conseguir quebrar a criptografia dos discos, o Instituto Nacional de Criminalística (INC) pediu ajuda ao FBI no início de 2009. Depois de 12 meses de esforços, os norte-americanos também não obtiveram nenhum resultado.

De acordo com informações da assessoria de Daniel Dantas, os arquivos foram criptografados com o padrão AES 256 bits através do uso de dois programas: TrueCrypt e PGP.

Em lugares como o Reino Unido, Daniel Dantas poderia ser obrigado a revelar a chave para acesso aos arquivos, mas o mesmo não se aplica ao Brasil.

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