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Anit_U.S.A
21-08-2003, 20:59:24
Ai tipo assim vo postar algumas coisa aqui:

Amazonia parte 1

PANORAMA INTERNACIONAL E GLOBALIZAÇÃO


Agora eu gostaria de colocar alguns fatos no plano político. Vejamos o panorama internacional e a sua implicação para a Amazônia. Com o fim da guerra fria e o surgimento de nova ordem mundial, resultando o desaparecimento da URSS, surgiu um único país hegemônico, os Estados Unidos, que passou a ser a única Super Potência. Acabou a bipolaridade, embora outros países sejam grandes potências. Com isso, nós que já sabemos que os Estados Unidos sempre tiveram grande atração para intervenções em países estrangeiros (é da sua política) eles estão hoje praticamente de mãos livres para conduzir ou para orientar intervenções. E estão na faixa amarela com relação à água potável, isto é, estarão em escassez no ano 2025).


O aspecto mais presente dessa nova ordem internacional é a chamada globalização, da qual dificilmente iríamos fugir já que fazemos parte da comunidade internacional. Temos, sem dúvida, que nos precaver e nos proteger evitando ser empolgados pelo processo que se tem mostrado cruel em todo o mundo. Hoje, dentro da globalização, soberania e autodeterminação são princípios que passam a ser desconsiderados paulatinamente.
Os chamados interesses coletivos da humanidade e o que é colocado como "interesses coletivos da humanidade" não passa de idéia vaga e difícil de entender. Para a Amazônia há, pelo menos, interesse na proteção de direitos humanos, na preservação do meio-ambiente, no combate ao crime organizado e ao narcotráfico. Tais assuntos, no processo globalizante, vêm gerando tensões no relacionamento entre países desenvolvidos e em desenvolvimento. Anteriormente a bipolaridade mantinha o equilíbrio que hoje não está havendo, e a livre competição, que é a base da globalização, tem aumentado entre países ricos e pobres e dentro dos próprios países. É uma característica geral de todos os países que se abriram sem estar preparados para isso. O princípio da não intervenção vem sendo posto de lado e isso é um aspecto que nos preocupa muito na Amazônia.
Intervenções armadas como tendência da próxima década devem ser crescentes, sem o patrocínio no Conselho de Segurança da ONU. Infelizmente, como prova de que é assim, há cerca de uns 15 dias todos os jornais estamparam palavras do Presidente Clinton segundo as quais, quando necessário, quando não houver concordância dos interesses da nação americana com os da ONU, ela intervirá sem aprovação do Conselho de Segurança da ONU.

Nesta década e na próxima muitas pressões se fizeram e se farão sentir, aproveitando casos de narcotráfico, incêndios na floresta e outros motivos, verdadeiros balões de ensaio para tentar nos arrastar para uma intervenção solicitada ou armada que devemos evitar. Um grande incêndio aconteceu em Roraima. Conseguimos com muita dificuldade evitar cooperação estrangeira. Havia pressão para que nós recebêssemos contingentes internacionais. Mas sozinhos controlamos o incêndio. Mas o incêndio virou "uma preocupação" ou motivo forte para colocar o pé na Amazônia . Tivemos que engolir ou deglutir a presença argentina em Roraima. Os nossos ministros nada sabiam. Não houve entendimento de Presidente a Presidente e quando nós descobrimos já estavam voando! Chegaram em Roraima com pequeno contingente mal equipado, mas que fez a sua ação de presença: "eu ajudei a apagar o fogo de Roraima" , gostariam de dizer. Imigração ilegal não nos preocupa, terrorismo internacional ainda não nos preocupa muito; mas proteção de comunidades indígenas é uma grande preocupação e nós já temos esse problema; além disso nós temos a destruição de florestas; nós temos o narcotráfico que pode até dar motivos e justificativas de intervenção. E o emprego do Poder Militar, que sempre foi uma ferramenta na política, nas últimas intervenções, tem sido a própria política. Crescendo, porque tem exatamente substituído a política nestas últimas intervenções. E como Poder Militar está sendo aplicado. Voltando à crise dos mísseis cubanos, aquela quarentena que foi imposta a Cuba e mais recentemente nas Malvinas, levou à criação das chamadas "zonas de exclusão". Na guerra do Golfo, a "zona de exclusão" do Iraque, que até hoje perdura, impõe 2 zonas que não podem ser sobrevoadas por seus próprios aviões.
PRINCIPAIS AMEAÇAS SOBRE A AMAZÔNIA

- Convencimento da opinião pública internacional de que as questões existentes na Amazônia são do interesse da humanidade.

- Outras ameaças sobre o Brasil e a Amazònia:
Na Amazônia primeiramente a questão ambiental é um problema. Não é exagero o que nós vemos publicado nos jornais, está muito longe do exagero, mas de qualquer forma é uma preocupação que temos que tomar cuidado. Eu gostaria de chamar atenção para os 7 corredores ecológicos que acredito muito poucos conheçam porque têm sido pouco divulgados. O assunto está hoje em estudo no IBAMA, com grande chance de ser aprovado, e com o dedo direto de ONGs (Organizações Não Governamentais), que comandam este processo. O Brasil foi dividido em 7 corredores ecológicos, dos quais 2 estão na mata atlântica; 5 estão na Amazônia, imensos corredores. São áreas preservadas, "Áreas de Proteção Ambientai" - APAs - onde o Poder público não vai poder conduzir atividades econômicas: estão em transformação ou irão transformar-se em verdadeiros santuários. E então perguntamos: os corredores ecológicos atendem ao interesse nacional ? Só o do centro é maior do que a Grã-Bretanha; os cinco na Amazônia perfazem 30% da área. De proteção ambiental, várias delas realmente necessitam ser criadas, mas vejam que os corredores ecológicos ampliam todas essas áreas e criam novas áreas visando a mantê-las como santuário .

A questão indígena, em face de algumas perguntas que nós acreditávamos que já estavam respondidas, voltou à ordem do dia - integrar ou segregar o índio ? Até há poucos anos a política era de integração, e foi essa política que vigorou ao longo da história do Brasil. Nós nos orgulhamos de sermos formados de uma mistura, uma mescla de povos de 3 raças; sempre nos orgulhamos disso, porque houve sempre a integração. Hoje há tendência de segregar o índio, a pretexto de preservar a sua cultura, manter uma janela, mantê-lo numa vitrina é mais ou menos a linha da FUNAI. Isso ainda está se discutindo: que extensão deve ter uma terra indígena, por que a área ianomâmi é tão grande ? Por que a área do alto Rio Negro dos tucanos é enorme ? Quais os critérios para demarcar uma reserva indígena ? São questões ainda não respondidas. E, por que não são respondidas ? Eu lhes asseguro, sem medo de errar: sentimos, pela vivência na Amazônia, a pressão enorme de Organizações Não Governamentais, para que não se chegue a uma decisão. Ainda no tocante ao índio e à preservação do meio ambiente, as ONGs têm um papel exageradamente acentuado quanto a explorar ou não as riquezas de uma terra indígena.
A Constituição de 88 diz que as áreas muito grandes podem ser exploradas, mas declaram que isso precisa ser regulamentado. A regulamentação até agora não existe, embora o assunto esteja sendo discutido objetivamente no Congresso Nacional. Vários senadores e deputados, sentindo o problema, mudam muito a sua maneira de pensar. Um deles era o presidente da Comissão de Meio Ambiente, e com toda a pressão que sofre sobre o assunto: (permitir ou não exploração de riquezas em terras indígenas), mostrou que encara o prob1ema favoravelmente à exploração. Só para nós termos uma idéia, no território nacional, 11% são terras indígenas; 83% de todas as terras indígenas estão na Amazônia. Aí nós temos 144 mil índios, de um total de 326 mil existentes no País. A população indígena no Brasil é pouco mais de 1% de nossa população, mas estes 1% dispõem de 11°% do território. É muito importante para nós vermos a influência de terras indígenas nos Estados. No Acre, no Amapá e no Tocantins é muito pequena. No Amazonas 21% do Estado são terras indígenas; praticamente 20% do Pará são terras indígenas e Roraima não existe como Estado. Está inviabilizado, como unidade federativa de direito e de fato, porque somente em terras indígenas tem quase 58% de seu território. Agregando as áreas preservadas (áreas de proteção ambiental), sobra pouquíssimo para o Estado conduzir uma atividade econômica. A tendência é piorar. No momento nós estamos com um conflito muito grande na área do Iurabutã que é bem lá ao norte junto com a fronteira da Guiana, onde pretendem transformar várias áreas isoladas em uma só. Os políticos de Roraima, a começar pelo governador, estão lutando tenazmente contra tal tendência. As áreas indígenas constituem, na Amazônia um conjunto maior que Portugal, Espanha, Alemanha, Bélgica e Majorca. A FUNAI e outras organizações ligadas ao problema índio na Amazônia, cada uma vê seu problema isoladamente.

O Poder público, seja federal, seja estadual, terá sempre muitas limitações para conduzir atividades sócio-econômicas, e não há como integrar a Amazônia sem conduzir atividades sócio-econômicas. O que desejam os 7G (sete grandes) e as ONGs é que a Amazônia seja preservada exatamente como ela está; não se derrube uma árvore, não se mate um jacaré (crime inafiançável), e permaneça como patrimônio da humanidade ! É nossa grande preocupação, essa expressão chamada "patrimônio da humanidade". Ela está consolidando cada vez mais, a nível internacional, a cobiça e a tendência à intervenção.
Nós fizemos um jogo, sobrepondo diversas áreas para vermos o problema corno um todo. Começamos com os corredores ecológicos na Amazônia, em número de cinco, sobre eles jogando-se as Áreas de Proteção Ambiental verifica-se que a maioria delas cai nos corredores, só que os corredores ampliam enormemente essas áreas e criaram locais onde não existiam áreas de proteção ambiental; sobre elas joguemos as reservas indígenas e as terras indígenas. Ver-se-á então o que sobrou da Amazônia. Eu gostaria de destacar que no quadro atual já se formou um corredor de isolamento ao longo da nossa fronteira, e o Estado pouco vai chegar aí, porque quem domina, quem comanda, e exerce pressão em cima disso, são Organizações Não Governamentais. E o pobre índio é o homem essencialmente rnanobrado, seja por um lado seja pelo outro. A Constituição determina que tenhamos uma faixa de 150 quilômetros ao longo da fronteira e tudo isso está sendo observado ( muito mais do que 150 km de largura na fronteira já temos nesse corredor que está se formando). Quando nós jogamos as reservas minerais conhecidas em cima das áreas de restrição verificamos que elas não estão sempre em cima dessas áreas supostas intocáveis. Qual a razão ? Porque não há interesse em que nós sejamos parceiro eficiente na produção de minérios a nível internacional. Se entrarmos com o nosso enorme potencial iremos baixar preços, competir ("congelamento" independente de nossa vontade, mas um congelamento de fato, a nível internacional, dos nossos recursos). Na região dos 6 lagos temos a maior reserva de nióbio do mundo, o mineral do próximo século. São 90% das reservas conhecidas de nióbio do mundo e nós não o podemos explorar !! Em Carajás e Urucu, as pressões demográficas são mais que óbvias. Logo após a Guerra de Secessão americana, foi feita nova proposta ao Imperador Pedro II para que permitisse que excedentes populacionais fossem aceitos na Amazônia. Proposta também feita a Jânio Quadros para aceitar considerável contingente de indianos. Entre Palmeira do Javari e Assis Brasil são 1.470 km, um absoluto vazio sem qualquer presença do Estado. Entre Bonfim e Clevelândia são 1.600 km, e ali também o govemo não está presente.

Suriname e Guiana estão sob forte influência do narcotráfico e não temos o mínimo domínio sobre essas áreas. O narcotráfico amplia a sua ação na Amazônia e cada vez mais nós sentimos preocupação maior com isso nessas principais vias que estão na Bolïvia em direção à 364, e no Peru. Preocupação grande nos traz a Colômbia, a grande produtora. Nosso País ë passagem para Europa ou para os Estados Unidos. No Peru não são indícios, são fatos comprovados. Estamos atuando há 6 meses nessa área de infiltração de colunas peruanas por onde os traficantes permeiam o terntório brasileiro mais de 100 km pegando igarapés, seguem o rio Jaquirana, vâo ao Javari e vão até Tabatinga, entrando daí no trapézio colombiano onde a droga é refinada. São áreas potenciais de conflito já existentes hoje na Amazônia. Nós estamos patrulhando a nossa área e se encontrarmos guerrilheiros haverá reações, embora eles tenham procurado evitar contato conosco. Onde a Policia Federal exerce uma boa ação, é na região de Tabatinga; a partir daí ela é, em toda a região, muito carente.

O garimpo é outro problema, em particular pelo seu ataque ao meio ambiente.

A questão fundiária é um problema menos sério, mas nós temos um barril de pólvora na região de Paraopeba e na de Eldorado dos Carajás. Em Machadinho do Oeste, área que a imprensa tem hoje vigiado bastante, estaria operando o movimento chamado LOC (ligas operárias camponesas) com intervenção estrangeira. Estamos em cima dos fatos; achamos que há algum exagero, mas há um movimento estrangeiro na Amazônia, absolutamente sem controle.
Há uns quinze dias atrás foi preso um russo em Vila Bittencourt; que diabo um russo ia fazer em Vila Bittencourt ? Absolutamente irregular, há um mês e pouco atrás foi preso um avião, "Interfer", todo equipado, ultramoderno, fotografando todo território nacional sem permissão para sobrevoar. Enfim as fronteiras são fronteiras, são abertas; eles vêm da Colômbia para cá sem exigência de um documento, entram na Guiana, entram no Suriname, ninguém pede documento, nem colombianos nem brasileiros.
AMAZÔNIA E A COBIÇA INTERNACIONAL

Falemos um pouco sobre a "Amazônia, cobiça internacional", e daremos início com a indagação: realidade ou fantasia ? Muitos acham que é uma fantasia, que nós estamos vendo a situação muito mais grave do que na realidade é. Infelizmente não pensamos assim. Fatos concretos têm acontecido neste século. Pesquisas históricas que conduzimos revelaram recomendação do chanceler alemão ao Barão do Rio Branco, já no início do século, "que seria conveniente que o Brasil não privasse o mundo das riquezas naturais da Amazônia". Por que não Rio Grande do Sul, por que não Mato Grosso, por que não Minas Gerais ? É que a preocupação da cabeça dessa gente está na Amazônia. O Conselho Indigenista Missionário e as diretrizes do CIME, são muito conhecidas. Vou enfatizar uma expressão corrente com o seguinte teor:

Anit_U.S.A
21-08-2003, 21:03:55
"A Amazônia total, cuja maior parte fica no Brasil mas compreende também parte dos territórios da Venezuela, Colômbia e Peru, é considerada "por nós" (?) como um "patrimônio da humanidade". Essa expressão está pegando, circulando como palavra chave e a preocupação ë que esteja ganhando muita força a nível internacional: "a posse dessa área é meramente circunstancial", ou seja, a Amazônia não é Brasil e nela nós não mandamos nada.
Mas quero aqui me ater a algumas nações, com dividas externas, que vendem suas riquezas, seus territórios e suas fábricas. Começam a formar-se agora pensamentos semelhantes para nós. Estou trazendo declarações proferidas pelos seus mandatários. Os Estados Unidos abrem exatamente essa pauta de negociação: "trocam dívida externa por território, desde que neste território seja reservada a área de protegão ambiental sob meu controle".
Alguns países latino-americanos, Peru e Costa Rica, já aderiram, e se fala e se comenta que há gente, no Brasil, favorável a isso.
Al Gore, Vice-presidente e talvez o próximo Presidente americano, foi muito claro: "ao contrário do que os brasileiros pensam a Amazônia não é deles, mas de todos nós". Caso venha a ser o Presidente dos Estados Unidos nós vamos ter que nos relacionarmos com esse moço.
Miterrand criou aquelas doutrinas todas esdrúxulas na época, mas que estão pegando e se aplicando como uma luva na Amazônia: a doutrina da "soberania relativa" e a doutrina do "direito de ingerência".
Gorbachov declarou que "o Brasil deve delegar parte de seus direitos sobre a Amazônia aos organismos internacionais competentes". Gorbachov hoje é Presidente de uma das mais importantes organizações não governamentais.
Outra declaração preocupante, externada por um ex-Primeiro Ministro da Inglaterra, com a autoridade de seu cargo, não podia ser mais clara do que foi: "as Nações desenvolvidas devem estender o domínio da Lei ao que é comum de todos no mundo", ou seja: pretende dizer que a Amazônia seja comum de todos no mundo. Agora foi especificamente claro nas campanhas ecologistas internacionais sobre a região amazônica. Estão deixando a fase de propaganda para dar início a uma fase operativa que poderá definitivamente ensejar intervenções militares diretas sobre a região. Quando o Primeiro Ministro fala isso como ponto de vista de seu país, temos que admitir que as Forças Armadas Britânicas têm plano de contingência para a nossa Amazônia. Não há como não admitir isso. Seria pura ingenuidade nossa.
Não há país que corrompa mais a atmosfera e o meio ambiente que os Estados Unidos, todos nós sabemos disso. Um General americano se expressou sobre nossa soberania na Amazônia de forma cínica: "Caso o Brasil resolva fazer uso da Amazônia que ponha em risco o meio ambiente dos Estados Unidos, teremos que estar prontos para interromper esse processo imediatamente". Essa declaração, partindo de um General dos Estados Unidos, Chefe de Órgão Central de Informações das Forças Armadas, é da maior gravidade. Nossa diplomacia reagiu: foi emitido desmentido formal, mas o fato é que ele fez a declaração. Por que disse isso?
Em abril qual era o nosso problema na Amazônia ? Havia o fogo de Roraima, e ele ligou "fogo de Roraima" a "meio ambiente", que está na sua doutrina de emprego.


A cobiça é uma realidade exatamente por um resumo daquilo que já apresentei:
A Amazônia é o maior banco genético do planeta;
Bio-diversidade incomparavelmente rica; 1/5 da água doce do planeta;
1/3 da floresta;
Riquezas incalculáveis de subsolo;
E imenso vazio demográfico.

Esse é o nosso grande desafio para as proximas gerações de brasileiros. Nada vai acontecer amanhã, pelo menos nós esperamos, mas para as próximas gerações de brasileiros sim, problema muito sério.
ESTRANGEIROS NA AMAZÔNIA
- AUMENTO CRESCENTE NOS ÚLTIMOS ANOS
10.000 ESTRANGEIROS
10% CLANDESTINOS ( ESTIMADO DPF )
CRESCE 5% AO ANO
- DEFICIENTE CONTROLE DE ESTRANGEIROS
- NÍVEL CULTURAL ELEVADO

TEATRO DE OPERAÇÕES DA AMAZÔNIA - TOA
A cada dia que passa, aumentam as pressões internacionais sobre a soberania brasileira na Amazônia. A operação de conquista já começou através da Guerra de Informações(IW -
Information Wafare na doutrina americana). Ataques econômicos, políticos e ideológicos são
freqüentes. As chances de uma futura tentativa de intervenção é crescente.
As tentativas começaram no início do século passado, jamais desapareceram e agora constituem risco iminente. As riquezas da região, mais do que as preocupações ecológicas, levam os países desenvolvidos a contestar a soberania brasileira sobre a Amazônia, sob o pretexto de que eles precisam cuidar das florestas e do ar que respiram.
Tentativas e ambições internacionais de interferir na Amazônia brasileira tem sido amplamente relatada na imprensa. Os textos abaixo são exemplos tirados de artigos da imprensa em geral e de publicações militares :
"Em abril de 1817, o capitão da Marinha dos Estados Unidos, Mathew Fawry, famoso por seus trabalhos em oceanografia, enviou à Secretaria de Estado um estranho mapa da América do Sul, redesenhada por ele. O mapa ia em adendo a um memorando secreto que ele havia encaminhado em 1816, sob o título "Desmobilization of the Colony of Brazil". O comandante Fawry não era obrigado a conhecer detalhes de nossa política, porque naquele ano não éramos mais colônia de Portugal. Havíamos passado a Reino Unido a Portugal e Algarves, por ato de D. João VI, mas isso era de menor importância para os objetivos do brilhante oficial naval americano.

Anit_U.S.A
21-08-2003, 21:05:45
"Desmobilization of the Colony of Brazil"
Porque no mapa, e no memorando anterior, ele sugeria que os Estado Unidos tomassem a iniciativa de estimular a criação do "Estado Soberano da Amazônia", incluindo a região limitada pelas guianas atuais, pela fronteira da Venezuela e da Colômbia, ao Norte, e, ao Sul, por uma linha reta que começaria por São Luís do Maranhão e hoje terminaria no ponto extremo onde Rondônia se limita com Mato Grosso.
As sugestões de Mr. Fawry não paravam aí, em sua intenção de desestabilizar o Brasil, porque sugeria também a criação da república do Equador, que nada tinha a ver com esse país, mas englobaria os atuais Estados brasileiros de Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e parte do Maranhão. Queria, ainda, a "Província Autônoma da Bahia" e, lá em baixo, a "República Riograndense". O que sobrasse seria o Brasil..."
"...em plena Guerra Civil americana, Lincoln faz a Proclamação de Emancipação, a 22 de setembro de 1862, declarando "desde já e para sempre livres todos os escravos existentes nos Estado rebeldes". Com a vitória da União, o presidente americano encontra-se com uma representação dos negros libertados e lhes sugere, conforme proposta do general James Watson Webb, ministro plenipotenciário de Washington junto à Corte de D. Pedro II, a criação de um Estado Livre dos negros americanos. Onde? Na Amazônia... D. Pedro II perdeu noites de sono mas, ao final, foi salvo pelo próprio grupo de negros que Lincoln havia convocado. A resposta deles foi: "Não aceitamos a proposta, porque este país também é nosso!" E ficaram por lá mesmo, até hoje."
"Em 1948 tivemos o impacto do projeto da UNESCO, conhecido por Instituto Nacional da "Hiléia Amazônica", aprovado naquela organização até pelo representante brasileiro e não homologado pelo nosso legislativo. Esse projeto já previa a internacionalização da nossa Amazônia."
"... o Instituto Internacional da Hylea Amazônica no qual o Brasil, apesar da extensão da sua Amazônia, teria apenas um voto, igual ao do Equador ou da Bolívia, e, muito pior, igual ao da França ou da Holanda que tinham na região pequenas colônias, as Guianas... Levantaram-se, na Câmara, o ex-Presidente Bernardes e, no Senado, o representante do Pará, Augusto Meira. Incrível que pareça, a "grande" imprensa brasileira deu apoio à idéia. Prevaleceu o patriotismo do Congresso e das Forças Armadas, com um "basta" do Chefe do EME, o saudoso General Lima Brayner."
"Os derrotados deram um tempo e reapareceram com o Projeto Hudson em 1967-68, do americano Herman Kalin. Iria inundar área amazônica -“Sistema de grandes Lagos Amazônicos” -equivalente ao Estado de São Paulo, para represar o grande rio e permitir navegação até as minas da Bolívia, Peru e Venezuela, fornecedoras de matéria-prima para as indústrias metalúrgicas dos Estados Unidos. O Brasil receberia em troca dos danos da barragem (inclusive submersão de parte de Manaus) uma hidroelétrica gigantesca (falava-se em 100 milhões de KW), muito distante dos centros de consumo do País e sem consumo local."
"... já existem precedentes bem conhecidos por todos nós, brasileiros. ... Em 1930, o Japão defendeu a tese de abrigar naquela área excedentes populacionais... Em 1992, a chamada ECO-92 (Conferência Internacional), realizada no Rio de Janeiro, avançou o processo. A seguir, constatamos a realização, em maio de 1993, de manobras das Forças Armadas dos EUA, a menos de 100 km de nosso território, sob a desculpa de combate ao narcotráfico, ao mesmo tempo em que construíram gigantesca base aérea no Paraguai e adestraram uma divisão especial para combate na selva."
O Concelho Mundial da Igreja Cristã, desde 1981, enfatiza o envio de seus missionários para a Amazônia. "A Amazônia total, uma grande porção da qual dentro do Brasil, mas que incluli territórios na Venezuela, Colômbia e Peru, é considerada por eles como sendo patrimônio da humanidade. A propriedade desta vasta área pelos mencinados países é meramente circunstancial... Os nativos que vivem lá são considerados "herdeiros" pela humanidade, e não pertencem aos países que supões ser seus proprietários..
Dois grupos americanos, Environmental Defense Fund and the National Wildlife Federation, tem pressionado o Banco Inter-Americano de desenvolvimento a fornecer proteção a floresta tropical e aos Indios. Em dezembro de 1987, o Banco suspendeu emprestimos de US$ 58.5 milhões pois o Governo Brasileiro "falhou em criar instituições para prevenir devastações descontroladas da floresta e a invasão de terras indígenas".
"Na conferência de Haia, em 1989, os franceses afirmaram que os detentores das florestas tropicais úmidas devem compreender que sua soberania sobre elas é relativa. O Departamento de Estado Norte-americano, através de Warrem Christopher, reiterou o interesse prioritário dos Estados Unidos sobre o meio-ambiente."
O Parlamento Europeu trabalhou, em 1989, através da Comunidade Econômica Européia(EEC) na tentativa de interromper o Projeto Carajás no sul do estado do Pará, com o objetivo de evitar as exportações de ferro e ouro para outros países do mundo.
Em 1989, a subisidiária da Corporação Japonesa Mitsubshi ofereceu-se para comprar a dívida externa de US$115 bilhões de dólares em troca de direitos de mineração do ouro da Amazônia. O presidente José Sarney disse que a "soberania brasileira não podia ser trocada por nada.
O presidente George Bush, sobre o amparo do ambientalismo, impediu financiamentos japoneses para a construção de uma rodovia ligando o Brasil ao Peru - a primeira rodovia do Pacífico até a Amazônia. Ele dizia que a rodovia causaria danos irreparáveis a floresta Amazônica. O Senador Al Gore chamou a estrada de "uma catástrofe pronta para acontecer". Ele propôs legislações para proteger a Amazônia pressionando os líderes a buscarem apenas o desenvolvimento sustentável.
No início de 1989, o Senador Americano Ciore e John Chaffe visitaram a Amazônia e depois disseram: "A devastação é inacreditável". Ao mesmo tempo, o Senador Robert Kasten falou da importância de proteção da "nossa Amazônia", argumentando que uma nação sempre tem o legítimo interesse nas práticas ambientais das outras.
O primeiro ministro Francês Michel Rocard sugeriu o perdão da dívida externa brasileira como garantia da preservação da floresta. Esta proposta foi endorsada pelos senadores americanos John Heinz e Timothy Wirth que declararam no Jornal Christian Science que "O Brasil esta sobrecarregado por débitos externos impressionantes. Num programa de troca de dívida, o Brasil poderia trocar conservação de um pedaço de floresta por uma certa quantia de débito - um argumento que beneficiaria os ambientalistas e a economia brasileira.
A comissão ambiental da UN presidida pelo Primeiro ministro Norueguês Gro Harlem Brundtland do partido trabalhador observou, "as formas tradicionais de soberania nacional estão sendo desafiadas cada vez mais pelas realidades ecológicas e suas interdependências econômicas".
O presidenda da United Nations Environment Program (UNEP) Noel Brown disse em 1990: "Eu acho que a questão ambiental irá governar as relações entre os países e pessoas. Ela também reexaminará a questão de soberania nacional".
Em 16 de outubro de 1990, em Paris, 'The People's Permanent Tribunal' - uma entidade subordinada ao Intemational League for Rights and Liberation of People - que tem status de consultante nas Nações Unidas - colocou o Brasil no banco dos réus e considerou-o culpado, de adotar modelos econômicos predatórios na região Amazônica e por "atos que mataram um grande número de indios Yanomami e outros grupos indígenas". O presidente da corte era o professor belga Francois Rigaux, e entre os "membros do juri" estavam a primeira dama francesa Danielle Miterrand e o escritor Adolfo Perez Esquivel ganhador do prêmio Nobel da paz em 1980.
O presidente francês Francois Mitterrand enfatizou uma variedade de idéias colonialistas, que ele defendeu em 1991 na Conferência de Ecologia em Hague. Ele encorajou a formação de uma corporação supranacional para avaliar o comportamento dos governos e questôes ambientais, alegando principios de dever de ingerência.
Em 1991, o Chanceler alemão Helmut Kohl disse que "os países que constituem o Grupo dos Sete precisam buscar um acordo com o Governo Brasileiro para que as regras para a administração da Amazônia sejam estabelecidas".
"Em novembro de 1993, a ONU proclamou a Declaração Universal dos Direitos dos Índios, já preparando a criação da chamada "nação yanomami", a ser transformada posteriormente num "estado soberano". Atualmente, enquanto aguardam o momento adequado, funcionam com um "presidente" norte-americano, um "vice-presidente" alemão e um secretário de governo, índio aculturado e criado pelos "missionários geólogos"."
"E as últimas máscaras caíram. O senador republicano Paul Coverdell, presidente do subcomitê de relações exteriores do Senado norte-americano para assuntos do hemisfério ocidental, pregou, no dia 25.02.99, em Washington-EUA, a intervenção direta, de maneira unilateral, na América Latina, a pretexto de "proteger" a democracia. O senador afirmou que as ações da OEA (Organização dos Estados Americanos) na região têm sido insuficientes e chegou a afirmar que a América Latina atingiu um estágio em que golpes militares já não são aceitos. De acordo com ele, os EUA "devem ir mais fundo no combate a golpes em câmara lenta, em que um líder eleito livremente esmaga a democracia em seu país". Como exemplo, o senador citou Peru e Venezuela, onde, segundo ele, os presidentes Alberto Fujimori e Hugo Chávez teriam adotado medidas para concentrar o poder em suas mãos, passando por cima de controles constitucionais. As idéias de Coverdell serão difundidas no Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, um centro de investigação de tendência conservadora."
"...o vice-presidente dos EUA, Sr. Al Gore, bradou: "a Amazônia é um patrimônio da humanidade e não dos países que a ocupam""
"Sr. Robert Mcnamara, enfatiza: "não devemos permitir que surja, ao sul do Equador, mais um tigre asiático"."
"Uma ameaça de John Major quando era primeiro ministro do Reino Unido provocou, concretamente, indignação: «As campanhas ecológicas internacionais sobre a região amazónica - disse na época - estão deixando a fase da propaganda para dar início a uma etapa operativa que, obviamente, pode levar a intervenções militares directas na região»."
A campanha de desinformação é tão grande que gerou até a mudança do nome da floresta. Repentinamente, a floresta Amazônica, uma floresta tropical, foi transformada por alguns grupos ambientalistas com "floresta da chuva" - 'The Rain Forest'. Quem quer salvar selvas? Provavelmente Tarzan e Jane... mas, floresta da chuva! É uma grande causa para defender...
"A subdivisão do Brasil já começa a ser defendida em academias americanas, como Harvard. Um de seus intelectuais Juan Enriquez, defende a tese de desmembramento dos gigantes e fim da soberania nacional, dizendo que quanto mais globalizado se tornar o mundo, menos traumático para os nacionalistas a separação de seus Estados."
"A poucas semanas(fevereiro de 2001)veio a público relatório denominado "Tendências Globais", em que os serviços de inteligência dos EUA expuseram as questões ambientais como um dos pontos centrais da problemática e dos conflitos globais em meados da próxima década. Disponibilidade de água (que se tornaria escassa para metade da humanidade) e alimentos, mudanças climáticas, desastres "naturais" e disseminação de doenças, segundo o relatório, são fatores que afetarão profundamente a segurança dos EUA. E, se é assim, pode-se supor que condicionarão as políticas daquele país, afetando o mundo, o Brasil incluído."
"Nos seus debates, os atuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida."
"Proponho que os países que têm dívida externa com os EUA troquem essas dívidas por suas florestas tropicais", afirmou George W. Bush, do Partido Republicano, no terceiro e último debate com o candidato do Partido Democrata, Al Gore.
"O grave no caso Bush é que não há saída, pois tanto ele quanto o oponente pensam da mesma forma, e um dos dois, em poucas semanas, será presidente da maior potência mundial, aquela que defende seus valores e seus interesses através da utilização de mísseis, tanques, frotas e esquadrilhas. Não se trata de imaginar os "marines" pulando de pára-quedas em Manaus logo depois do Natal, porque esses métodos só são utilizados em situações extremas. Existem outros, mais eficazes, como controlar a economia dos países pobres, cooptar suas elites e comprar seus governos."
Faz anos que os principais líderes mundiais vêm preparando o espírito da comunidade internacional para o assalto final - vejam as frases:
"Se os países subdesenvolvidos não conseguem pagar suas dívidas externas, que vendam suas riquezas, seus territórios e suas fábricas"
Margareth Tatcher, 1983, então primeira-ministra da Inglaterra.
"Ao contrário do que os brasileiros pensam, a Amazônia não é deles, mas de todos nós“. Al Gore, 1989, Vice Presidente dos Estados Unidos.
"Só a internacionalização pode salvar a Amazônia". Grupo dos Cem, 1989, Cidade do México.
"A destruição da Amazônia seria a destruição do Mundo". Parlamento Italiano, 1989.
"O Brasil precisa aceitar uma soberania relativa sobre a Amazônia" François Mitterrand, 1989, então presidente da França.
"A Amazônia deve ser intocável, pois constitui-se no banco de reservas florestais da Humanidade". Congresso de Ecologistas Alemães, 1990.
"O Brasil deve delegar parte de seus direitos sobre a Amazônia aos organismos internacionais competentes". Mikhail Gorbachev, 1992, ex-ditador da extinta União Soviética.
"As nações desenvolvidas devem estender o domínio da lei ao que é comum de todos no mundo. As campanhas ecologistas internacionais que visam à limitação das soberanias nacionais sobre a região amazônica estão deixando a fase propagandística para dar início a uma fase operativa, que pode, definitivamente, ensejar intervenções militares diretas sobre a região". John Major, 1992, então primeiro ministro da Inglaterra.
"A Amazônia é um patrimônio da humanidade. A posse dessa imensa > área pelos países mencionados (Brasil, Venezuela, Colômbia, Peru e Equador) é meramente Circunstancial". Conselho Mundial de Igrejas Cristãs reunidas em Genebra, 1992.
"É nosso dever garantir a preservação do território da Amazônia e de seus habitantes aborígenes para o desfrute pelas grandes civilizações européias, cujas áreas naturais estejam reduzidas a um
limite crítico" (Idem)

Anit_U.S.A
21-08-2003, 21:08:03
ai tipo assim como o texto e muito mais muito grande se vcs quiserem a outra parte me enviem um e-mail para lucasallan78@hotmail.com:sm03:

Snoopy
21-08-2003, 21:36:30
Espera sentando que eu vo le sso tudo :p

E acho que voce erro na hora de registra seu nick :sm01:

Call Me God
21-08-2003, 21:42:15
quanta besteira......

KoRvOs
21-08-2003, 22:30:04
num li nem o primeiro paragrafo :(

ChAnWaY
21-08-2003, 23:04:50
agente já discutiu bastante dobre esse assunto aqui no fórum... sobre o EUA querer nossa amazônia e talz... acho que isso já ta meio batido.

[]´s

nerj
22-08-2003, 08:59:55
JUST A HOAX

João Canabrava
23-08-2003, 21:54:21
os EUA não são um país hegemonico.......

Kiko Rigatti
23-08-2003, 22:10:30
Alguem resume isso pra mim por favor?:)

gringo
23-08-2003, 23:04:16
Originalmente enviada por Kiko Rigatti
Alguem resume isso pra mim por favor?:)

resumindo: ninguem tem saco para ler textos gigantes copiados e colados no fórum

SNIPA
24-08-2003, 00:09:52
Pra mim o meu conhecimento deste assunto está longe de ser irrisório, portanto, ninguém merece ler uns textos copiados e colados destes.

Mas valeu a intenção :)