maxMODE ®
21-08-2007, 01:31:13
eis aqui meu desabafo... :rolleyes::rolleyes::rolleyes:
Toda segunda, minha folga, eu alugo um filme. Mas hoje, decidi que iria fazer algo diferente: ir ao cinema.
E foi diferente mesmo. Foi bizarro!
Caminhamos eu e minha esposa ao longo da avenida e quando chegamos para comprar os ingressos, um moleque desce correndo de um carro e, passando minha frente, compra o bilhete. Mal sabia eu que isso era o prenúncio de uma tragédia. Crianças descontroladas + Andrei + Cinemas são coisas que não se harmonizam. Estou sendo muito sincero – ehehehe.
Muita calma. “Apenas uma criança” – pensei. Quando ouvi ele dizer – “os outros já chegaram?” – um calafrio me correu na espinha.
Ignorei a sensação de medo e desespero, ungi-me com coragem e comprei duas inteiras. No momento da compra, fui informado de uma promoção: “Quatro inteiras podem ser trocadas por um balanceamento e alinhamento de carro” – disse a atendente. “Ótimo” – disse eu. O único problema é que não tenho carro.
Depois, fomos comprar alguma coisa para comer durante o filme. Geralmente eu compro Mentos com... Coca-cola. Até há alguns anos atrás sempre fiz isso e ninguém nunca tinha me falado nada. Mas hoje, hoje, no cinema, naquele cinema, quando eu pedi Mentos e Coca-Cola a moça me disse alarmada: “Esse não pode ser com coca-cola. Ele faz um borbulhar no estômago. Já morreu até uma universitária tomando ele. Tem que ser com qualquer outro, menos com coca-cola”.
??????????????????
Fiquei sem ação. Foram alguns segundos até reorganizar meu cérebro e interpretar a incrível mensagem escatológica: “você vai morrer se tomar isso!”.
“Não se preocupe, tomarei cuidado” – respondi...
Eu estava diante de mais uma vítima da inclusão digital – ela ainda não sabia que certas coisas que se dizem na internet são mentiras. Neste caso específico, há coisa é antiga e pode ser esclarecida aqui: http://www.quatrocantos.com/lendas/294_coca_cola_mentos.htm
Para me resguardar, da próxima vez, vou trazer na minha carteira uma fotocópia do comunicado da Coca-Cola:
"...ao ingerir uma bebida gasosa, esta entra em contato com a comida e o máximo que pode ocorrer é uma pequena expansão do gás dentro da boca, que se dissipa rapidamente, não ocorrendo nada com intensidade semelhante ao experimento que se observa na internet.”
Ok. Tudo esclarecido. Apesar de ser avisado da minha iminente morte ingerindo Mentos e Coca-Cola, resolvi comprar e entrar na sala. Pelo menos morreria assistindo a um bom filme de ação (Transformers) e ao lado de minha esposa.
Sentamo-nos no meio. O cinema é bem cuidado por dentro, tela um pouco pequena e não tem as paredes claras como o de Tatuí – que dão aquele efeito de iluminação “Farma Ponte” durante o filme.
Durante os primeiros trailers as crianças entram. Crianças sem os pais. Com seus 10, 11 anos. Entram conversando, gritando, cantando. Sentam-se lá atrás. Mas não demora muito para que sentem-se logo atrás DE MIM: conversando, colocando os pés no banco, chutando etc.
Habilmente eu e minha esposa sentamos mais duas fileiras na frente. Mas de nada adiantou. As crianças correram, brincaram, gritaram, conversaram, trocavam de lugares o filme todo, muitas vezes na nossa própria frente.
Além disso, a proximidade da tela nos prejudicou de ver as cenas de ação - não consegui entender várias (se você já assistiu um filme de Michael Bay sabe o que estou dizendo). Tudo isso, somado a um som fraco, dublado, imagem fosca (com direito a uma “linha azul” na esquerda da tela mostrando que algo estava desalinhado), fez a nossa primeira experiência no cinema de Itapeva ser na verdade a última.
E que “sensação” quando o filme acabou. Eu estava louco para ir ao banheiro (e minha esposa também). Mas, como é digno de nota em cinemas do interior, abre-se uma porta para a rua e os funcionários já vão desligando e fechando as de trás. Ou seja, você é enxotado. “Tchau”. “Fora”. “Vá para a casa amigo”. – ehehehehehe.
Concluindo meu breve desabafo... – sem ressentimentos hein! Tenho uma teoria que vem se intensificando e em breve farei um tese, pois já reuni provas suficientes: dono de cinema de interior deveria tentar qualquer outra profissão – menos ser dono de cinema.
Cinema é som, imagem, conforto e silêncio. Se essas coisas não podem ser garantidas num cinema, ou se isso é normal num cinema – paciência. Prefiro ver filme em casa. Com Coca-Cola e Mentos. Sem crianças descontroladas. Ah, e ninguém me enxota de casa depois do filme...
Viva as locadoras, viva o DVD!
Toda segunda, minha folga, eu alugo um filme. Mas hoje, decidi que iria fazer algo diferente: ir ao cinema.
E foi diferente mesmo. Foi bizarro!
Caminhamos eu e minha esposa ao longo da avenida e quando chegamos para comprar os ingressos, um moleque desce correndo de um carro e, passando minha frente, compra o bilhete. Mal sabia eu que isso era o prenúncio de uma tragédia. Crianças descontroladas + Andrei + Cinemas são coisas que não se harmonizam. Estou sendo muito sincero – ehehehe.
Muita calma. “Apenas uma criança” – pensei. Quando ouvi ele dizer – “os outros já chegaram?” – um calafrio me correu na espinha.
Ignorei a sensação de medo e desespero, ungi-me com coragem e comprei duas inteiras. No momento da compra, fui informado de uma promoção: “Quatro inteiras podem ser trocadas por um balanceamento e alinhamento de carro” – disse a atendente. “Ótimo” – disse eu. O único problema é que não tenho carro.
Depois, fomos comprar alguma coisa para comer durante o filme. Geralmente eu compro Mentos com... Coca-cola. Até há alguns anos atrás sempre fiz isso e ninguém nunca tinha me falado nada. Mas hoje, hoje, no cinema, naquele cinema, quando eu pedi Mentos e Coca-Cola a moça me disse alarmada: “Esse não pode ser com coca-cola. Ele faz um borbulhar no estômago. Já morreu até uma universitária tomando ele. Tem que ser com qualquer outro, menos com coca-cola”.
??????????????????
Fiquei sem ação. Foram alguns segundos até reorganizar meu cérebro e interpretar a incrível mensagem escatológica: “você vai morrer se tomar isso!”.
“Não se preocupe, tomarei cuidado” – respondi...
Eu estava diante de mais uma vítima da inclusão digital – ela ainda não sabia que certas coisas que se dizem na internet são mentiras. Neste caso específico, há coisa é antiga e pode ser esclarecida aqui: http://www.quatrocantos.com/lendas/294_coca_cola_mentos.htm
Para me resguardar, da próxima vez, vou trazer na minha carteira uma fotocópia do comunicado da Coca-Cola:
"...ao ingerir uma bebida gasosa, esta entra em contato com a comida e o máximo que pode ocorrer é uma pequena expansão do gás dentro da boca, que se dissipa rapidamente, não ocorrendo nada com intensidade semelhante ao experimento que se observa na internet.”
Ok. Tudo esclarecido. Apesar de ser avisado da minha iminente morte ingerindo Mentos e Coca-Cola, resolvi comprar e entrar na sala. Pelo menos morreria assistindo a um bom filme de ação (Transformers) e ao lado de minha esposa.
Sentamo-nos no meio. O cinema é bem cuidado por dentro, tela um pouco pequena e não tem as paredes claras como o de Tatuí – que dão aquele efeito de iluminação “Farma Ponte” durante o filme.
Durante os primeiros trailers as crianças entram. Crianças sem os pais. Com seus 10, 11 anos. Entram conversando, gritando, cantando. Sentam-se lá atrás. Mas não demora muito para que sentem-se logo atrás DE MIM: conversando, colocando os pés no banco, chutando etc.
Habilmente eu e minha esposa sentamos mais duas fileiras na frente. Mas de nada adiantou. As crianças correram, brincaram, gritaram, conversaram, trocavam de lugares o filme todo, muitas vezes na nossa própria frente.
Além disso, a proximidade da tela nos prejudicou de ver as cenas de ação - não consegui entender várias (se você já assistiu um filme de Michael Bay sabe o que estou dizendo). Tudo isso, somado a um som fraco, dublado, imagem fosca (com direito a uma “linha azul” na esquerda da tela mostrando que algo estava desalinhado), fez a nossa primeira experiência no cinema de Itapeva ser na verdade a última.
E que “sensação” quando o filme acabou. Eu estava louco para ir ao banheiro (e minha esposa também). Mas, como é digno de nota em cinemas do interior, abre-se uma porta para a rua e os funcionários já vão desligando e fechando as de trás. Ou seja, você é enxotado. “Tchau”. “Fora”. “Vá para a casa amigo”. – ehehehehehe.
Concluindo meu breve desabafo... – sem ressentimentos hein! Tenho uma teoria que vem se intensificando e em breve farei um tese, pois já reuni provas suficientes: dono de cinema de interior deveria tentar qualquer outra profissão – menos ser dono de cinema.
Cinema é som, imagem, conforto e silêncio. Se essas coisas não podem ser garantidas num cinema, ou se isso é normal num cinema – paciência. Prefiro ver filme em casa. Com Coca-Cola e Mentos. Sem crianças descontroladas. Ah, e ninguém me enxota de casa depois do filme...
Viva as locadoras, viva o DVD!