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View Full Version : O inferno de Verdun



San Andreas
15-10-2007, 00:10:30
http://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_Verdun


Durante 10 meses, ao redor de 300 dias, do 21 de fevereiro ao 19 de dezembro de 1916, alemães e franceses protagonizaram na Primeira Guerra Mundial aquela que foi considerada a mais longa, violenta e mortífera, de todas as batalhas que a história militar registrou. Travada ao redor da antiga cidadela de Verdun, em território francês, ela passou a ser, para aqueles que dela participaram, sinônimo de inferno, o Inferno de Verdun. Uma hecatombe que devorou durante o ano de 1916 a vida e a saúde de mais de 700 mil soldados. Cifra de baixas impressionante, tratando-se de um só batalha, mais do que em qualquer outro momento da história.

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O Inferno (Georges Leroux, 1917)



Bombas e baionetas no primeiro assalto

As 17:15 horas do dia 21 de fevereiro de 1916, um dia frio, cinzento e chuvoso do inverno europeu, no momento em que as mil duzentas e vinte bocas de canhões da artilharia alemã cessaram de disparar, após terem varrido as trincheiras e os fortins franceses com milhares de projéteis, calculou-se que 40 explosões por minuto, foi a vez da infantaria se mexer. Esgueirando-se de dentro das stollen, as galerias subterrâneas que cercavam pelo leste a região de Verdun, milhares de soldados alemães, usando ainda seus capacetes pontiagudos e seus uniformes acinzentados, empunhando um fuzil com baioneta calada, começaram a correr em direção às linhas francesas. A violência do ataque pegou os oficiais franceses de surpresa. Apesar de alguns deles terem alertado o Alto Comando, chefiado pelo generalíssimo Joffre, de que avolumavam-se os sinais de uma ofensiva alemã para qualquer hora, nenhuma providência fora tomada. Assim não foi de espantar que os alemães, nos primeiros dias da batalha, sob o comando direto do general von Knobelsdorf, sob os auspício do Krönprinz, o príncipe herdeiro do Império Alemão, conseguiram conquistar uma boa fatia do território inimigo, ocupando o Bois d´Haumont, o Bois de Caures e o Bois d´Herbebois. A maior vitória, porém, deu-se com ocupação do Forte Douaumont, considerado uma peça chave no sistema defensivo da cidadela de Verdun. Notícia cujo anúncio provocou comoção patriótica na Alemanha inteira, com as igrejas a badalar seus sinos, exultantes, enquanto que sobre a França tomou-se por um sentimento de tristeza e dor. Sensação que inspirou ao poeta Charles Laquièze a escrever os versos; Douaumont! Douaumont! Ce n´est le nom d`un village, c´est el cri de détresse de la Douleur immense (Douaumont! Douaumont! Não é o nome de um aldeia, é o grito angustiado de uma dor imensa)

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Ataque alemão ao Fort Douaumont, fevereiro de 1916



A cidadela de Verdun

As origens de Verdun perdem-se no tempo. Era uma aldeia celta, bem antes da chegada do romanos que a chamavam de Verdunum. Para os franceses e alemães aquele local estava impregnado de história, e isso pela simples razão da França como a Alemanha terem, por assim dizer, nascido do tratado que lá foi acertado, no ano de 843, entre os três netos de Carlos Magno. Naquela ocasião, 1073 anos antes da terrível batalha, os descendentes do grande imperador ( Carlos o calvo, Lotário e Luís o Germânico), concordaram em dividir a herança e fixar as fronteiras entre eles. De um lado do rio Reno, na sua margem esquerda, ficaram os franceses, e na outra, na da direita, os alemães. Sob o ponto de vista cultural e étnico, separou os latinos dos povos germanos. Partilha que muito iria infelicitar os dois povos e, por conseguinte, a Europa inteira. A cidadela, mais recentemente, começara a ser fortificada com uma rede de fortes, fortins e casamatas, a partir da derrota francesa de 1870, quando os prussianos capturaram Napoleão III em Sedan, em setembro daquele ano. Impressionados com a fragilidade da fronteira francesa, tendo cedido a região da Alsácia-Lorena ao Império Alemão em 1871, as autoridades militares de Paris, a partir de 1875, reforçaram Verdun ao máximo. Para tanto construíram duas linhas de fortes: o cinturão externo era formado por 21 fortes ( entre eles o de Douaumont, Belrupt, Hautainville, Saint Michel, Souville e Vaux), enquanto 20 outros fortins ( Dérmé, Charny, Bezonvaux, Froideterre) faziam a linha interna, completadas por mais 40 casamatas e outras tantas colinas reforçadas ( a 304 e o monte Mort-Homme). Vista de cima, numa foto aérea, a cidadela de Verdum parecia um porco-espinho.

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Soldado abatido em pleno avanço



O general Falnkenhayn tem um plano

O fronte ocidental, depois de um ano de sangrento combate entre os invasores alemães e as tropas francesas e suas aliadas inglesas, iniciado com a ofensiva germânica em agosto de 1914, se estabilizara. O número das baixas nas batalhas do Marne e de Ypres fora tão impressionante que os generais decidiram esconder seus soldos dentro de trincheiras para poderem ter algum expectativa de vitória. Impulsionada inicialmente pelo movimento, a guerra logo tornou-se estática, convertendo-se numa dolorosa batalha de posições: numa guerra de trincheiras. Para fugir daquela rotina, não querendo tomar territórios mas abater o máximo de inimigos, provocando um terrível sangramento no exército francês, o generalíssimo alemão Erich von Falkenhayn, escolheu Verdun como palco de uma armadilha. Ele tinha certeza de que se simulasse um pesado ataque sobre aquela antiga cidadela, os franceses, justo pelo simbolismo daqueles veneráveis muros, marchariam às pressas para defendê-los. Para destroçá-los dentro de Verdun, Falkenhayn preparou-lhes uma colossal barragem de fogo. Além dos 1.220 canhões que cuidadosamente concentrou nas proximidades, exigiu a remessa por trem de 13 supercanhões, os Grandes Bertha ( Grosse Bertha), monstros pesando 43 toneladas, com calibre 420 mm, em forma de garrafa de cerveja, capazes de lançar gigantescos obuses a enormes distâncias, na expectativa de desmantelar os fortes franceses com um par de tiros, como acontecera um ano antes em Liège com os dos belgas. O plano era simples na sua concepção: atrair as tropas francesas para Verdum e dizimá-las com incessantes bombardeios de artilharia pesada. Com os seus aliados esmagados por aquele dilúvio de granadas, os ingleses, inferiorizados em número, desistiriam de lutar contra os alemães retirando-se de volta para Grã-Bretanha.

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O General Falkenhayn e o general Pétain, o atacante e o defensor

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San Andreas
15-10-2007, 00:14:29
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http://www.marxists.org/francais/cgt/works/1915/08/verdun.jpg

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http://www.math.tamu.edu/~Alexander.Krausz/verdun.jpg

San Andreas
15-10-2007, 23:18:02
Von Falkenhayn acertou na previsão. A noticia de que Verdun estava ameaçada tocou os brios da França. O Alto Comando não tardou em enviar reforços para deter a qualquer preço as investidas dos alemães. O general Phillipe Pétain, que heroicamente comandou a resistência nos primeiros tempos, deu lugar depois ao general Robert Nivelle, arauto da doutrina do l´attaque à outrance, e ao seu subalterno o general Charles Mangin, apelidado de Le boucher, “O carniceiro”. Milhares de soldados franceses foram transportados pela chamada Voie Sacrée, a Via Sagrada, única estrada que ligava Verdun ao restante do país. Por ela foram despachados em 12 mil veículos, 50 mil toneladas de alimentos e 90 mil homens por semana ( no total 2 milhões de franceses se fizeram presentes na batalha, o equivalente a 70% do exército). Os alemães tiveram o cuidado de jamais bombardeá-la porque a intenção deles era fazer com que os franceses, trafegando desimpedidos por ela, se amontoassem dentro da cidadela para melhor serem massacrados. Para a França inteira, entretanto, impedir que Verdun caísse virou questão de honra nacional, não importando os custos disto.

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Voie Sacrée à noite ( tela de Georges Scott)



Um imenso atoleiro

Com o prolongar dos meses as coisas começaram a tornar-se cada vez mais difíceis para a infantaria alemã. Além das dificuldades de terem que deslocar-se sobre um terreno similar à superfície lunar, escavado por um bombardeio inaudito, a resistência francesa tornou-se sobre-humana. O poilu, o soldado raso francês, determinou-se a cumprir com a promessa do general Nivelle: Ils ne passeront pas! Eles não passarão! Para manterem-nos nas posições , a substituição das tropas era constante. O general Phillipe Pétain e o general Charles Nivelle, adotando o Sistème Noria, tiveram o cuidado de não deixar os seus soldados exaurirem-se nas trincheiras e nos fortes. De tanto em tanto, todos eram removidos e novos regimentos chegavam para assumirem-lhes os postos no fronte. Com tal rotatividade acredita-se que 2 milhões de franceses de algum modo passaram por Verdun. Combates memoráveis foram travados na Colina 304 e no tétrico monte Le Mort-Homme, o sinistro Morte-do-Homem, onde os rivais enfrentaram-se à baionetadas e lutas de mão. Apenas vinte dias depois do primeiro assalto alemão - dilacerados pela artilharia e pelas metralhadoras - as baixas chegaram ao espantoso número de 89 mil franceses e 82 mil alemães mortos, feridos ou desaparecidos. Algo como 8.550 homens perdidos por dia! Foi então que Verdun virou um grande atoleiro com milhares de cadáveres insepultos – o Inferno de Verdun, como os solados passaram a dizer.

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A guerra pela guerra

No dia 6 de março de 1916, os alemães retomaram o ímpeto ofensivo, conseguindo ocupar, até o meio de abril, mais quatro fortes (Harcourt, Malancourt, Thiaumont e Vaux). A esta altura Verdun transformara-se numa “guerra pela guerra” porque os objetivos originais de fazer sangrar o exército francês “até a última gota de sangue”, como dissera von Falkenhayn, tinham sido totalmente desvirtuados. Outros elementos, psicológicos, motivados pelo ódio patriótico e pelo recalque de antigas quizilas franco-germânicas, entraram em ação. Sem metas estratégicas definidas, a batalha de Verdun virou um cabo-de-força entre alemães e franceses, uma disputa irracional que abateu inutilmente milhares de soldados. Num confronto onde a artilharia foi a rainha das armas, a tragédia de Verdun ficou conhecida como a que produziu o maior número de vítimas por metro quadrado do que qualquer outra batalha da história. Por isso os alemães chamaram-na de Fleischwolf, o moedor de carnes. Calcula-se que foram jogados sobre os estreitos campos de Verdun 43 milhões de petardos, e que somente contra os fortins os alemães lançaram de uma vez só 110 mil granadas de gás venenoso.

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O canhão e suas vítimas



A literatura de Verdun

O horror sem tréguas sofrido pelos soldados no matadouro de Verdun foi indescritível. Milhares de homens, os melhores exemplares de duas das mais civilizadas e cultas sociedades até então conhecidas, foram reduzidos durante meses a fio, em meio à chuva, à lama, à neve, ao gelo e depois ao sol, à uma vida subumana. Como se fossem trogloditas, vergando os corpos como caramujos, passaram intermináveis horas e dias dentro de buracos e de túneis, de fossos e de cavernas, todas elas imundas, fétidas, invadidas por um repulsivo mau cheiro, assustados pelo silvo dos morteiros e pelo atordoante impacto das bombas e estilhaços que, como chuva pesada, não paravam de cair sobre eles. Enlouquecidos pelo troar incessante das canhonadas, ainda assistiam diariamente os estragos que as metralhas e os lança-chamas faziam sobre os corpos mutilados dos seus camaradas. Os bombardeios enterrava e desenterravam os cadáveres. Os miasmas e odores nauseabundos exalados por todos os lados eram tamanhos que os soldados que freqüentavam as latrinas do Forte Vaux usavam máscaras antigazes. Um número considerável de cartas enviadas pelos combatentes à retaguarda, para os seus familiares, amigos ou amadas, compuseram o que pode-se designar como a “ literatura de Verdun”, coletada por pesquisadores e historiadores da correspondência vinda das trincheiras..

Exemplos:
- comentário de um oficial alemão: “ o número de desertores aumentou, os soldados do fronte começaram a ficar insensíveis, apáticos, de tanto verem os corpos sem cabeças, sem pernas, atingidos no estômago, trespassados na testa, com buracos no peito, dificilmente reconhecidos, pálidos e sujos, em meio a lama marrom amarelada que cobre inteiramente o campo de batalha.”
- de um outro soldado alemão: - “ numa única palavra, Verdun. Numerosos rapazes, ainda jovens e cheios de esperanças, deixaram suas vidas aqui – os restos mortais deles estão se decompondo em algum lugar entre as trincheiras, em sepulturas de massa , nos cemitérios..”
- de um soldado francês: - “ durante os meses de verão os vermes e as moscas assolam os corpos e o fedor, aquele horrível cheiro... quando nós cavamos trincheiras colocamos dentes de alho nas narinas.”
- um outro testemunho: - “ lama, calor, sede, sujeira, ratos, o doce cheiro dos corpos, o repugnante cheiro dos excrementos e o terrível medo... sinto que temos que ir para ao ataque, e isso justo quando ninguém tem mais vigor”.
- um soldado francês descreve um bombardeamento: - “ Quando você ouve o sibilo cada vez mais próximo todo o seu corpo encolhe-se preventivamente preparando-se para a enorme explosão. Cada nova explosão é um novo ataque, uma nova fadiga, uma nova aflição. Mesmo os nervos daqueles feitos de aço não são capazes de suportar com tal tipo de pressão. O momento vem quando o sangue explode na sua cabeça, a febre ferve no interior do seu corpo e os nervos, entorpecidos pelo cansaço, não são capazes de reagir a mais nada. É como se você estivesse preso a um poste, amarrado por um homem com um martelo...É difícil até rezar para Deus..”
- um oficial francês observa: - “ Primeiro passam companhias de esqueletos, por vezes comandadas por um oficial ferido, apoiado numa muleta. Todos marcham ou melhor movem-se para frente em ziguezague como drogados. Seus rostos aparentam como se eles tivessem gritando alguma coisa.”

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Soldados alemães nas galarias, como sardinhas a espera da rede

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San Andreas
15-10-2007, 23:26:15
Por fim, no dia 12 de julho de 1916, o general Erich von Falkenhayn ordenou a cessação dos ataques e determinou que as tropas alemãs mantivessem a todo custo suas posições. A conversão mais ou menos repentina de Verdun numa batalha defensiva por parte deles deveu-se ao fato de que os anglo-franceses estavam lançando, a partir do dia 1º de julho, uma enorme ofensiva na região do Somme. Grande e terrível batalha que em pouco tempo revelou-se um matadouro da mesma dimensão do de Verdun ( os ingleses perderam somente no primeiro dia do ataque 58 mil mortos e feridos, totalizando 600 mil baixas quando a batalha encerrou-se). Além disso, os russos , aliados dos ingleses e dos franceses, por insistência dos últimos, sangrados em Verdun, iniciaram a partir do dia 4 de julho um poderoso ataque contra os austro-húngaros no fronte oriental – a ofensiva Brusilov. Investida que, até ser detida no dia 20 de setembro, causou enorme estrago nos aliados dos alemães. Para aumentar ainda mais os dissabores deles, o Reino da Romênia declarou guerra às potências centrais no dia 27 de agosto, obrigando a que o Alto Comando alemão, aquela altura chefiado pelos generais Hindemburg e Ludendorff , começasse a retirar tropas da região de Verdun para tapar os buracos que se abriam em vários outros frontes da guerra. O general Falkenhayn, caído em desgraça, foi enviado para comandar o fronte da Romênia. Encerrado o assédio alemão sobre Verdum, foi a vez dos franceses contra-atacarem. No dia 21 de outubro de 1916, o general Nivelle ordenou que suas tropas retomassem todos os fortes que haviam sido perdidos para os alemães. Assim, um a um, com a retirada das forças do Kaiser, os franceses os recuperaram, dando a hecatombe por encerrada no dia 19 de dezembro de 1916. A última página de bravura naquela matadouro foi propiciada por um oficial alemão, o capitão Prollius que negando-se a evacuar o Forte Douaumont sem oferecer luta, nele plantou-se com 20 voluntários até ser obrigado a render-se. Com tal gesto quase que quixotesco encerrou-se uma das maiores carnificinas da história.

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Mortos nas trincheiras, as ruínas de uma civilização



Verdun, símbolo universal da Paz

Dando prosseguimento à política da conciliação entre os dois povos, assumidas pelos franceses e pelos alemães depois da Segunda Guerra Mundial, o presidente da França François Mitterand encontrou-se com Helmuth Kohl, o chanceler da Republica federal alemã, no dia 23 de setembro de 1984, frente ao ossuário existente no Fort Douaumont, erguido em homenagem aos soldados mortos em Verdun, para a troca de um aperto de mãos carregado de emoção. O simbolismo do gesto dos dois estadistas visava enterrar ali - exatamente naquele local em que pereceram milhares de soldados, imolados no altar da rivalidade das suas nações - qualquer possibilidade futura de franceses e alemães vierem novamente a se enfrentar. Quatro anos depois, em 1988, o então secretário-geral da ONU, Javier Perez de Cuellar, esteve naquele campo de morte para transformá-lo no Centro Mundial da Paz e dos Direitos do Homem.

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Fort Souville , paisagem devastada



Perdas p/mês Francesas Alemãs

Fevereiro 24,000 25,363
Março 65,000 56,244
Abril 42,000 38,299
Maio 59,000 54,309
Junho 67,000 51,567
Julho 31,000 25,969
Agosto 27,000 30,572
Total 315,000 282,323
(Nota: não constam as baixas de setembro a dezembro de 1916


Total geral das baixas

Perdas francesas 337,231 dos quais 162,308 mortos ou desaparecidos
Perdas alemãs: 337,000 dos quais 100,000 mortos ou desaparecidos
Total: 714,231 dos quais 262,308 mortos ou desaparecidos




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Eles não passarão!” Estátua em Verdun

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Chrno
16-10-2007, 00:58:49
os seus postes são invríveis san andreas, eu que gosto de história então nem se fala.

muito bom mesmo!