San Andreas
24-08-2008, 22:20:13
A capital do Reino Unido deverá receber 40 bilhões de libras esterlinas (US$ 74,817 bilhões ou R$ 120,703 bilhões) em investimentos nos próximos quatro anos para sediar as Olimpíadas de 2012, que já pode ser considerada a mais cara da história. Para isso, a cidade já oferece oportunidades para companhias internacionais do setor da construção apresentarem seus produtos e serviços, de acordo com um comunicado divulgado pela Agência de Desenvolvimento de Londres (LDA, sigla em inglês).
A expectativa de crescimento da capital britânica é similar à observada em Pequim (China), onde estão sendo realizados os Jogos Olímpicos de 2008 e que contou com gastos totais superiores a US$ 42 bilhões (aproximadamente R$ 68 bilhões), mais que o dobro dos US$ 16 bilhões (R$ 25,808 bilhões) investidos nos Jogos de Atenas (Grécia), há quatro anos.
Os investimentos em Londres 2012 serão públicos e privados, sendo parte do total proveniente do Comitê Olímpico Internacional (COI), que recebe dinheiro da venda de patrocínio e direitos de televisão. As autoridades municipais de Londres pretendem investir o montante na construção de novos estádios, além de projetos de infra-estrutura.
De acordo com a consultoria Research and Markets, 254 milhões de libras esterlinas (R$ 765 milhões) serão investidos apenas na construção do estádio olímpico, enquanto 590 milhões de libras esterlinas (R$ 1,779 bilhão) serão aplicadas na criação da Vila Olímpica, residência dos atletas.
Londres prevê ainda um aumento da população em 800 mil habitantes até o final de 2016, o que abre espaço para companhias de infra-estrutura no Brasil expandirem suas operações no mercado internacional. "A Olimpíada de 2012 será uma grande oportunidade para Londres atrair negócios e investimentos ao redor do mundo", afirma Boris Johnson, prefeito de Londres, em comunicado da LDA.
"Promover a capital britânica neste momento é essencial, não apenas pela sua posição como centro financeiro internacional, mas também porque nosso mercado doméstico é ainda pequeno. O que nós queremos é competir no cenário global", acrescenta Harvey McGrath, presidente da LDA.
Somente em Thames Gateway, uma área que se estende por 60 km ao leste de Londres, o governo britânico pretende realizar investimentos superiores a 7 bilhões de libras esterlinas (R$ 21,105 bilhões) para criar 160 mil novas residências e gerar 180 mil postos de trabalho. Uma vez regenerada, as autoridades britânicas estimam que a região impulsionará a economia do país em 12 bilhões de libras esterlinas (R$ 36,200 bilhões) por ano.
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/6/6d/London_Olympic_Stadium_(Nov_2007).jpg
The London Olympic Stadium will be the most expensive Olympic stadium ever constructed.
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3c/Canary.wharf.and.dome.london.arp.jpg/800px-Canary.wharf.and.dome.london.arp.jpg
The O2 will be a venue for gymnastics and basketball.
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/7/7e/NewWembleyBuild.jpg/800px-NewWembleyBuild.jpg
Construction of the new Wembley, looking east, taken January 2006
Reino Unido cresce e prepara "ataque" a potências em Londres-2012
Sede da próxima edição dos Jogos Olímpicos, em Londres-2012, o Reino Unido já começou a preparar o terreno para manter a tradição de obter um resultado acima do comum competindo em casa.
Há quatro anos, os britânicos conquistaram nove ouros e, com 30 medalhas, terminaram na décima colocação na classificação por países. Em Pequim, obtiveram 47 pódios, 19 medalhas douradas e pularam para o quarto posto no quadro, ficando atrás apenas de China, Estados Unidos e Rússia.
O crescimento de ingleses, escoceses, galeses e norte-irlandeses foi impulsionado pelo desempenho no ciclismo, esporte em que conquistaram oito medalhas de ouro. Na Olimpíada anterior, em Atenas, haviam sido apenas duas.
O "herói" do Reino Unido em Pequim foi o ciclista escocês Chris Hoy, 32, ouro em três provas diferentes: velocidade individual, velocidade por equipe e keirin.
Além do ciclismo, atletismo, boxe, canoagem, remo, natação e vela também renderam pódios aos britânicos.
Tradicionalmente, os países que organizam a Olimpíada costumam ter em sua "edição como mandante" um desempenho melhor do que a sua tradição.
O melhor exemplo disso é a China, campeã no quadro de medalhas em 2008, que aumentou de 32 para 51 o seu número de medalhas de ouro no último ciclo olímpico.
A Grécia, que, turbinada pelo "fator casa", ganhou seis ouros, seis pratas e quatro bronzes em Atenas, deixa os Jogos de Pequim com apenas duas pratas e dois bronzes.
A expectativa de crescimento da capital britânica é similar à observada em Pequim (China), onde estão sendo realizados os Jogos Olímpicos de 2008 e que contou com gastos totais superiores a US$ 42 bilhões (aproximadamente R$ 68 bilhões), mais que o dobro dos US$ 16 bilhões (R$ 25,808 bilhões) investidos nos Jogos de Atenas (Grécia), há quatro anos.
Os investimentos em Londres 2012 serão públicos e privados, sendo parte do total proveniente do Comitê Olímpico Internacional (COI), que recebe dinheiro da venda de patrocínio e direitos de televisão. As autoridades municipais de Londres pretendem investir o montante na construção de novos estádios, além de projetos de infra-estrutura.
De acordo com a consultoria Research and Markets, 254 milhões de libras esterlinas (R$ 765 milhões) serão investidos apenas na construção do estádio olímpico, enquanto 590 milhões de libras esterlinas (R$ 1,779 bilhão) serão aplicadas na criação da Vila Olímpica, residência dos atletas.
Londres prevê ainda um aumento da população em 800 mil habitantes até o final de 2016, o que abre espaço para companhias de infra-estrutura no Brasil expandirem suas operações no mercado internacional. "A Olimpíada de 2012 será uma grande oportunidade para Londres atrair negócios e investimentos ao redor do mundo", afirma Boris Johnson, prefeito de Londres, em comunicado da LDA.
"Promover a capital britânica neste momento é essencial, não apenas pela sua posição como centro financeiro internacional, mas também porque nosso mercado doméstico é ainda pequeno. O que nós queremos é competir no cenário global", acrescenta Harvey McGrath, presidente da LDA.
Somente em Thames Gateway, uma área que se estende por 60 km ao leste de Londres, o governo britânico pretende realizar investimentos superiores a 7 bilhões de libras esterlinas (R$ 21,105 bilhões) para criar 160 mil novas residências e gerar 180 mil postos de trabalho. Uma vez regenerada, as autoridades britânicas estimam que a região impulsionará a economia do país em 12 bilhões de libras esterlinas (R$ 36,200 bilhões) por ano.
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/6/6d/London_Olympic_Stadium_(Nov_2007).jpg
The London Olympic Stadium will be the most expensive Olympic stadium ever constructed.
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3c/Canary.wharf.and.dome.london.arp.jpg/800px-Canary.wharf.and.dome.london.arp.jpg
The O2 will be a venue for gymnastics and basketball.
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/7/7e/NewWembleyBuild.jpg/800px-NewWembleyBuild.jpg
Construction of the new Wembley, looking east, taken January 2006
Reino Unido cresce e prepara "ataque" a potências em Londres-2012
Sede da próxima edição dos Jogos Olímpicos, em Londres-2012, o Reino Unido já começou a preparar o terreno para manter a tradição de obter um resultado acima do comum competindo em casa.
Há quatro anos, os britânicos conquistaram nove ouros e, com 30 medalhas, terminaram na décima colocação na classificação por países. Em Pequim, obtiveram 47 pódios, 19 medalhas douradas e pularam para o quarto posto no quadro, ficando atrás apenas de China, Estados Unidos e Rússia.
O crescimento de ingleses, escoceses, galeses e norte-irlandeses foi impulsionado pelo desempenho no ciclismo, esporte em que conquistaram oito medalhas de ouro. Na Olimpíada anterior, em Atenas, haviam sido apenas duas.
O "herói" do Reino Unido em Pequim foi o ciclista escocês Chris Hoy, 32, ouro em três provas diferentes: velocidade individual, velocidade por equipe e keirin.
Além do ciclismo, atletismo, boxe, canoagem, remo, natação e vela também renderam pódios aos britânicos.
Tradicionalmente, os países que organizam a Olimpíada costumam ter em sua "edição como mandante" um desempenho melhor do que a sua tradição.
O melhor exemplo disso é a China, campeã no quadro de medalhas em 2008, que aumentou de 32 para 51 o seu número de medalhas de ouro no último ciclo olímpico.
A Grécia, que, turbinada pelo "fator casa", ganhou seis ouros, seis pratas e quatro bronzes em Atenas, deixa os Jogos de Pequim com apenas duas pratas e dois bronzes.