San Andreas
08-01-2009, 20:01:32
Site do fabricante do travesseiro
http://www.marcbrayn.ind.br/
Uma foto grande do primeiro brasileiro a entrar em órbita ilustra a embalagem do travesseiro Viscoelástico, da linha Space, do fabricante Marcbrayn. Sorridente, como sempre, Marcos Pontes aparece com uma roupa azul de astronauta. Em seu braço direito, há uma bandeira brasileira. Em um quadro com bordas amarelas, há a assinatura do Pontes, com a afirmação "Uso e confio nos produtos Marcbrayn". Ao fundo, o azul da estratosfera.
O tenente-coronel Pontes entrou em órbita no dia 29 de março de 2006 na nave russa Soyuz. Voltou à Terra no dia 8 de abril. Menos de 40 dias depois, aos 45 anos de idade, ele se aposentou: foi para a reserva remunerada da FAB.
Para colocar Pontes no espaço, o governo brasileiro gastou cerca de US$ 10 milhões, incluindo os gastos com o seu treinamento.
Antes da viagem, o governo foi criticado por empenhar tanto recurso em um programa espacial que não traria nenhum benefício tecnológico ao país -- só ia ajudar os russos a cobrir seus gastos. A missão do Pontes foi a de observar na estratosfera o desenvolvimento de sementes de feijão. (Até hoje, ninguém sabe o resultado da tal pesquisa.)
Quando Marcos Pontes pediu afastamento da FAB, ele foi criticado até mesmo por pessoas do governo. Técnicos ligados ao Ministério da Ciência e Tecnologia ficaram perplexos.
Na iniciativa privada, quando uma empresa investe em um funcionário, custeando, por exemplo, uma especialização no exterior, esse funcionário assume o compromisso de se manter no emprego por determinado tempo, de modo a retribuir o que aprendera.
A expectativa era que o mesmo ocorresse com Pontes. Afinal, US$ 10 milhões é muito dinheiro, principalmente para um país como o Brasil, onde faltam recursos para necessidades básicas, para saúde, educação etc.
Quando Pontes foi para a reserva, o astrônomo Ronaldo Rogério Mourão disse que deveria existir uma lei que obrigasse o astronauta a continuar na FAB por mais alguns anos. “O governo deveria ter pensado nisso, depois de tanto investimento.”
Comentou-se que, indo para a reserva, Pontes poderia cobrar por suas palestras e pelas aparições em eventos. Como oficial da ativa, só teria direito ao soldo.
Em seu site, Pontes tratou as críticas como “calúnias, difamações, ciúmes, inveja”.
Na época, ele divulgou que ia criar um instituto voltado para a educação de crianças carentes. Se já tinha intenção de se tornar garoto-propaganda, nada disse a ninguém.
O site do fabricante Marcbrayn informa, logo em sua primeira página, que a tecnologia dos travesseiros Viscoelástico Space foi “aprovada pelo primeiro astronauta brasileiro Marcos Pontes, símbolo de seriedade e tecnologia”.
Mesmo afastado da FAB, Pontes poderia retribuir um pouco dos US$ 10 milhões dos quais ele foi um dos principais beneficiados. Poderia, por exemplo, doar o seu cachê de garoto-propagada às crianças carentes, com as quais ele se diz preocupado.
Fonte: http://www.e-paulopes.blogspot.com/2008/09/astronauta-brasileiro-garoto-propaganda.html
http://www.marcbrayn.ind.br/mediac/400_0/media/almofada_anatomica$20copy_low.jpg
http://www.marcbrayn.ind.br/mediac/400_0/media/apoio_de_pescoco$20copy_low.jpg
http://img.mercadolivre.com.br/jm/img?s=MLB&f=60552937_9107.jpg
http://lh5.ggpht.com/pr.lopes/SL1lHMtDGjI/AAAAAAAADdo/78A7Pf2lM5I/s1600/astronautaMarcosPontes%5B4%5D.jpg
http://www.marcbrayn.ind.br/
Uma foto grande do primeiro brasileiro a entrar em órbita ilustra a embalagem do travesseiro Viscoelástico, da linha Space, do fabricante Marcbrayn. Sorridente, como sempre, Marcos Pontes aparece com uma roupa azul de astronauta. Em seu braço direito, há uma bandeira brasileira. Em um quadro com bordas amarelas, há a assinatura do Pontes, com a afirmação "Uso e confio nos produtos Marcbrayn". Ao fundo, o azul da estratosfera.
O tenente-coronel Pontes entrou em órbita no dia 29 de março de 2006 na nave russa Soyuz. Voltou à Terra no dia 8 de abril. Menos de 40 dias depois, aos 45 anos de idade, ele se aposentou: foi para a reserva remunerada da FAB.
Para colocar Pontes no espaço, o governo brasileiro gastou cerca de US$ 10 milhões, incluindo os gastos com o seu treinamento.
Antes da viagem, o governo foi criticado por empenhar tanto recurso em um programa espacial que não traria nenhum benefício tecnológico ao país -- só ia ajudar os russos a cobrir seus gastos. A missão do Pontes foi a de observar na estratosfera o desenvolvimento de sementes de feijão. (Até hoje, ninguém sabe o resultado da tal pesquisa.)
Quando Marcos Pontes pediu afastamento da FAB, ele foi criticado até mesmo por pessoas do governo. Técnicos ligados ao Ministério da Ciência e Tecnologia ficaram perplexos.
Na iniciativa privada, quando uma empresa investe em um funcionário, custeando, por exemplo, uma especialização no exterior, esse funcionário assume o compromisso de se manter no emprego por determinado tempo, de modo a retribuir o que aprendera.
A expectativa era que o mesmo ocorresse com Pontes. Afinal, US$ 10 milhões é muito dinheiro, principalmente para um país como o Brasil, onde faltam recursos para necessidades básicas, para saúde, educação etc.
Quando Pontes foi para a reserva, o astrônomo Ronaldo Rogério Mourão disse que deveria existir uma lei que obrigasse o astronauta a continuar na FAB por mais alguns anos. “O governo deveria ter pensado nisso, depois de tanto investimento.”
Comentou-se que, indo para a reserva, Pontes poderia cobrar por suas palestras e pelas aparições em eventos. Como oficial da ativa, só teria direito ao soldo.
Em seu site, Pontes tratou as críticas como “calúnias, difamações, ciúmes, inveja”.
Na época, ele divulgou que ia criar um instituto voltado para a educação de crianças carentes. Se já tinha intenção de se tornar garoto-propaganda, nada disse a ninguém.
O site do fabricante Marcbrayn informa, logo em sua primeira página, que a tecnologia dos travesseiros Viscoelástico Space foi “aprovada pelo primeiro astronauta brasileiro Marcos Pontes, símbolo de seriedade e tecnologia”.
Mesmo afastado da FAB, Pontes poderia retribuir um pouco dos US$ 10 milhões dos quais ele foi um dos principais beneficiados. Poderia, por exemplo, doar o seu cachê de garoto-propagada às crianças carentes, com as quais ele se diz preocupado.
Fonte: http://www.e-paulopes.blogspot.com/2008/09/astronauta-brasileiro-garoto-propaganda.html
http://www.marcbrayn.ind.br/mediac/400_0/media/almofada_anatomica$20copy_low.jpg
http://www.marcbrayn.ind.br/mediac/400_0/media/apoio_de_pescoco$20copy_low.jpg
http://img.mercadolivre.com.br/jm/img?s=MLB&f=60552937_9107.jpg
http://lh5.ggpht.com/pr.lopes/SL1lHMtDGjI/AAAAAAAADdo/78A7Pf2lM5I/s1600/astronautaMarcosPontes%5B4%5D.jpg