dkvc
28-06-2009, 17:02:55
Tomb Raider: The Angel of Darkness
Tomb Raider: The Angel of Darkness foi o último jogo da série nas mãos da Core Desing, que criava os jogos da série desde o primeiro. O jogo foi lançado em 2003 e foi um fracasso principalmente devido a sua jogabilidade ruim e uma grande quantidade de bugs.
Jogabilidade
Angel of Darkness começa com a Lara fugindo da cena do assassinato do seu mentor Werner Von Croy, onde começam a ser ensinados os controles básicos ao jogador. Em seguida, o jogo deixa de ser Tomb Raider e se torna uma espécie de RPG, onde Lara precisa pegar informações nos “Guetos de Paris” e são apresentados vários elementos do jogo, como a possibilidade de escolher a resposta durante diálogos com NPC’s. Também existem outros elementos de RPG, como itens que podem ser trocados para conseguir dinheiro, mas este é um recurso que só é válido no início do jogo pois, pouco depois, os itens e o dinheiro guardado não terão utilidade alguma. Realmente não dá para entender os motivos para implementar isso nesse tipo de jogo.
Devido ao estranho ritmo em que o jogo começa, muitos jogadores poderão largar Angel of Darkness logo no início, antes de se tornar realmente “Tomb Raider”.
Os controles de Angel of Darkness continuam parecidos com os jogos anteriores da série: setas para se movimentar, alt para pular, ctrl para agarrar/atacar, espaço para sacar a arma. Agora também há a possibilidade usar o mouse, mas ele mais atrapalha do que ajuda.
A movimentação da Lara está bem mais suave que nos jogos anteriores, mas ela parece mais lenta e perdeu a habilidade de atirar enquanto pula. Em compensação, recebeu algumas habilidades novas, como movimentar-se furtivamente, ataques corpo-a-corpo e quebrar o pescoço de um inimigo distraído, mas estas habilidades foram tão mal implementadas que provavelmente serão esquecidas durante o jogo e o jogador irá preferir sacar sua arma e sair matando mesmo.
Devido aos controles lentos, em vários momentos do jogo, o jogador poderá ter uma enorme quantidade de tentativa e erro em situações em que é necessário se mover e pular rapidamente.
O combate com armas de fogo também é muito ruim. Os movimentos que a Lara faz enquanto está mirando e a perda da habilidade de atirar no ar atrapalham ainda mais as coisas. Angel of Darkness também elimina as clássicas pistolas de munição infinita e conta com um grande arsenal de armas (a maioria pistolas) que não se diferenciam muito umas das outras (com exceção da pistola de choque e de dardo sonífero, que ambas podem eliminar um inimigo instantaneamente).
Outro elemento de RPG extremamente mal utilizado é em alguns momentos em que a Lara pode não ter força suficiente para empurrar uma caixa ou acionar uma alavanca, sendo necessário procurar no cenário a ação que vai lhe dar força suficiente para fazer aquilo, como arrombar uma porta. Não existe uma barra de força ou algo assim que vai aumentando com o tempo - é tudo pré-definido. Este é um dos recursos mais estúpidos presentes no jogo mas, por sorte, não é tão difícil achar o ponto que faz a Lara ficar “mais forte”.
Como se a jogabilidade ruim não bastasse, Angel of Darkness vem com bugs como, por exemplo, o sinal de ação aparecendo do nada, fazendo com que a Lara atravesse as paredes para pegar um objeto. E o pior de todos em que a fase pula automaticamente.
O patch para o jogo parece ter amenizado estes bugs, mas eles continuam presentes mesmo que em menor freqüência
Nota: 5.0/10
Gráficos
Angel of Darkness possui bons gráficos, especialmente nos cenários. As modelagens são em geral muito bem feitas, mas as texturas utilizadas nos modelos humanos são muito fracas (nem mesmo a Lara escapa dessa). Já as animações são sempre muito boas e algumas cutscenes são cinematográficas, enquanto algumas outras parecem meio incompletas.
O jogo também faz uso de Shaders 2.0 que adicionam alguns efeitos a mais como bump maps e sombras.
O que quebra esse quesito é o peso absurdo (para a época) e alguns bugs gráficos como texturas pretas e invisíveis que aparecem em alguns objetos.
No meu caso, eu tive que baixar um pouco a qualidade gráfica do jogo, como desativar o Shader 2.0, porque algumas cenas estavam ficando completamente pretas. O que pode ter influenciado nisto é alguma incompatibilidade de hardware ou drivers atuais com o jogo.
Nota: 8.0/10
Áudio
O áudio do Angel of Darkness conta com uma boa atuação nas vozes e efeitos sonoros em geral. Nem todas as vozes são espetaculares, mas cumprem o papel. Os efeitos sonoros das armas também poderiam ser um pouco mais fortes. Já a trilha sonora orquestrada é certamente uma das melhores da série, com destaque ao tema da série que ficou perfeito em sua versão orquestrada. O jogo também faz uso das extensões EAX para quem possui uma placa que suporta esse recurso.
Nota: 9.0/10
Conclusão
Tomb Raider The Angel of Darkness poderia ser um dos melhores da série se não fracassasse tanto como jogo. Os gráficos e as animações são bons para a época, a trilha sonora orquestrada é excelente, algumas cutscenes são muito bem produzidas e o enredo e o clima do jogo são envolventes. Mas, infelizmente, a jogabilidade, os bugs, e os mal utilizados e inúteis elementos de RPG arruínam completamente a experiência. Apenas jogadores pacientes e fãs da série conseguirão jogar Angel of Darkness até o fim.
Jogabilidade: 5.0
Gráficos: 8.0
Áudio: 9.0
Diversão: 7.0
Média: 7,25
Pontos positivos:
- Excelente trilha sonora.
- Algumas cutscenes são muito bem produzidas.
- É um dos jogos mais envolventes da série.
Pontos negativos:
- Jogabilidade ruim em todos os aspectos.
- Elementos de RPG inúteis e extremamente mal implementados.
- Demora para pegar o ritmo.
- Vários bugs, mesmo depois do patch.
Requisitos mínimos:
Pentium III 500Mhz (1.5Ghz se não possuir T&L)
128Mb de RAM
Placa de vídeo de 16Mb com T&L
300Mb de espaço em disco
Requisitos recomendados:
Pentium IV 1.5Ghz
256Mb de RAM
Placa de vídeo de 64Mb
Imagens:
http://i230.photobucket.com/albums/ee256/d_kvc/TRAOD_P42009-06-2816-11-05-71.jpg
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Tomb Raider: The Angel of Darkness foi o último jogo da série nas mãos da Core Desing, que criava os jogos da série desde o primeiro. O jogo foi lançado em 2003 e foi um fracasso principalmente devido a sua jogabilidade ruim e uma grande quantidade de bugs.
Jogabilidade
Angel of Darkness começa com a Lara fugindo da cena do assassinato do seu mentor Werner Von Croy, onde começam a ser ensinados os controles básicos ao jogador. Em seguida, o jogo deixa de ser Tomb Raider e se torna uma espécie de RPG, onde Lara precisa pegar informações nos “Guetos de Paris” e são apresentados vários elementos do jogo, como a possibilidade de escolher a resposta durante diálogos com NPC’s. Também existem outros elementos de RPG, como itens que podem ser trocados para conseguir dinheiro, mas este é um recurso que só é válido no início do jogo pois, pouco depois, os itens e o dinheiro guardado não terão utilidade alguma. Realmente não dá para entender os motivos para implementar isso nesse tipo de jogo.
Devido ao estranho ritmo em que o jogo começa, muitos jogadores poderão largar Angel of Darkness logo no início, antes de se tornar realmente “Tomb Raider”.
Os controles de Angel of Darkness continuam parecidos com os jogos anteriores da série: setas para se movimentar, alt para pular, ctrl para agarrar/atacar, espaço para sacar a arma. Agora também há a possibilidade usar o mouse, mas ele mais atrapalha do que ajuda.
A movimentação da Lara está bem mais suave que nos jogos anteriores, mas ela parece mais lenta e perdeu a habilidade de atirar enquanto pula. Em compensação, recebeu algumas habilidades novas, como movimentar-se furtivamente, ataques corpo-a-corpo e quebrar o pescoço de um inimigo distraído, mas estas habilidades foram tão mal implementadas que provavelmente serão esquecidas durante o jogo e o jogador irá preferir sacar sua arma e sair matando mesmo.
Devido aos controles lentos, em vários momentos do jogo, o jogador poderá ter uma enorme quantidade de tentativa e erro em situações em que é necessário se mover e pular rapidamente.
O combate com armas de fogo também é muito ruim. Os movimentos que a Lara faz enquanto está mirando e a perda da habilidade de atirar no ar atrapalham ainda mais as coisas. Angel of Darkness também elimina as clássicas pistolas de munição infinita e conta com um grande arsenal de armas (a maioria pistolas) que não se diferenciam muito umas das outras (com exceção da pistola de choque e de dardo sonífero, que ambas podem eliminar um inimigo instantaneamente).
Outro elemento de RPG extremamente mal utilizado é em alguns momentos em que a Lara pode não ter força suficiente para empurrar uma caixa ou acionar uma alavanca, sendo necessário procurar no cenário a ação que vai lhe dar força suficiente para fazer aquilo, como arrombar uma porta. Não existe uma barra de força ou algo assim que vai aumentando com o tempo - é tudo pré-definido. Este é um dos recursos mais estúpidos presentes no jogo mas, por sorte, não é tão difícil achar o ponto que faz a Lara ficar “mais forte”.
Como se a jogabilidade ruim não bastasse, Angel of Darkness vem com bugs como, por exemplo, o sinal de ação aparecendo do nada, fazendo com que a Lara atravesse as paredes para pegar um objeto. E o pior de todos em que a fase pula automaticamente.
O patch para o jogo parece ter amenizado estes bugs, mas eles continuam presentes mesmo que em menor freqüência
Nota: 5.0/10
Gráficos
Angel of Darkness possui bons gráficos, especialmente nos cenários. As modelagens são em geral muito bem feitas, mas as texturas utilizadas nos modelos humanos são muito fracas (nem mesmo a Lara escapa dessa). Já as animações são sempre muito boas e algumas cutscenes são cinematográficas, enquanto algumas outras parecem meio incompletas.
O jogo também faz uso de Shaders 2.0 que adicionam alguns efeitos a mais como bump maps e sombras.
O que quebra esse quesito é o peso absurdo (para a época) e alguns bugs gráficos como texturas pretas e invisíveis que aparecem em alguns objetos.
No meu caso, eu tive que baixar um pouco a qualidade gráfica do jogo, como desativar o Shader 2.0, porque algumas cenas estavam ficando completamente pretas. O que pode ter influenciado nisto é alguma incompatibilidade de hardware ou drivers atuais com o jogo.
Nota: 8.0/10
Áudio
O áudio do Angel of Darkness conta com uma boa atuação nas vozes e efeitos sonoros em geral. Nem todas as vozes são espetaculares, mas cumprem o papel. Os efeitos sonoros das armas também poderiam ser um pouco mais fortes. Já a trilha sonora orquestrada é certamente uma das melhores da série, com destaque ao tema da série que ficou perfeito em sua versão orquestrada. O jogo também faz uso das extensões EAX para quem possui uma placa que suporta esse recurso.
Nota: 9.0/10
Conclusão
Tomb Raider The Angel of Darkness poderia ser um dos melhores da série se não fracassasse tanto como jogo. Os gráficos e as animações são bons para a época, a trilha sonora orquestrada é excelente, algumas cutscenes são muito bem produzidas e o enredo e o clima do jogo são envolventes. Mas, infelizmente, a jogabilidade, os bugs, e os mal utilizados e inúteis elementos de RPG arruínam completamente a experiência. Apenas jogadores pacientes e fãs da série conseguirão jogar Angel of Darkness até o fim.
Jogabilidade: 5.0
Gráficos: 8.0
Áudio: 9.0
Diversão: 7.0
Média: 7,25
Pontos positivos:
- Excelente trilha sonora.
- Algumas cutscenes são muito bem produzidas.
- É um dos jogos mais envolventes da série.
Pontos negativos:
- Jogabilidade ruim em todos os aspectos.
- Elementos de RPG inúteis e extremamente mal implementados.
- Demora para pegar o ritmo.
- Vários bugs, mesmo depois do patch.
Requisitos mínimos:
Pentium III 500Mhz (1.5Ghz se não possuir T&L)
128Mb de RAM
Placa de vídeo de 16Mb com T&L
300Mb de espaço em disco
Requisitos recomendados:
Pentium IV 1.5Ghz
256Mb de RAM
Placa de vídeo de 64Mb
Imagens:
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