Vazamento no Golfo do México é 'desastre nacional', dizem EUA

[San Andreas]

Novo vazamento é detectado em plataforma de petróleo da British Petroleum que afundou no golfo do México.

Cinco mil barris de petróleo por dia são derramados.

Este pode ser o pior vazamento de petróleo da história dos Estados Unidos.



A guarda costeira americana detectou um novo vazamento de petróleo na plataforma que explodiu e afundou há uma semana.

Ao menos 5 mil barris de petróleo estão vazando diariamente no Golfo do México, um volume cinco vezes superior ao estimado previamente, informou a Guarda Costeira dos Estados Unidos.

"Descobriram um novo ponto de vazamento", assinalou o oficial Erik Swanson à agência France Presse. Isto equivale a "5 mil barris diários".

Autoridades já admitem que este pode ser o pior vazamento de óleo na história dos Estados Unidos.


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Guarda costeira americana durante operação para tentar limpar parte do vazamento, na quarta-feira (28) (Foto: Reuters)


Queima da mancha


Equipes de emergência iniciaram nesta terça-feira (28) a queima controlada da gigantesca mancha de petróleo provocada pela explosão de uma plataforma no Golfo do México, diante da ameaça de o óleo chegar à costa da Louisiana.

"É incendiada com uma pequena boia que se desloca pela mancha e a inflama. A queima ocorre satisfatoriamente", disse o oficial da Guarda Costeira Cory Mendenhall sobre a operação para paliar os efeitos do vazamento provocado pelo afundamento da plataforma petroleira diante da costa americana, na quinta-feira passada.

A drástica decisão de atear fogo à maré negra foi adotada após a mancha chegar a cerca de 40 km dos pântanos de Louisiana, hábitat de diversas espécies.

Uma frota de barcos da Guarda Costeira e da companhia britânica de petróleo BP empurrava as partes mais densas da mancha para uma barreira flutuante resistente ao fogo.

"O plano é queimar, de forma restrita e controlada, milhares de galões de petróleo, e cada operação dever durar cerca de uma hora", explicaram as autoridades e a BP.

A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) americana advertiu mais cedo que os fortes ventos de sudeste previstos para os próximos dias poderão empurrar a maré negra para os pântanos da Louisiana.

A plataforma Deepwater Horizon, operada pela BP, afundou na quinta-feira passada 240 km a sudeste de Nova Orleans, dois dias depois de uma explosão que causou a morte de 11 trabalhadores.

A queima da mancha de petróleo para proteger a costa provocará seus próprios problemas ambientais, criando enormes nuvens de fumaça tóxica e deixando resíduos no mar.

Na terça-feira, fracassaram as tentativas de fechar dois focos de vazamento no oleoduto ligado à plataforma, realizadas por quatro submarinos robotizados a 1.500 metros de profundidade.



http://graphics8.nytimes.com/packages/images/newsgraphics/2010/0428-spill-map/0429-spill-web.png

[San Andreas]

O Golfo do México e o Mar do Norte sempre estarão vulneráveis a acidentes desse tipo, pois possuem a maior concentração de plataformas de petróleo e gás natural do mundo.

Entre 1940 e 2009, vazaram mais de 5 milhões de toneladas de petróleo em todo o mundo.

Infelizmente vazamentos de petróleo são um dos piores desastres ambientais que podem ser provocados por erros humanos, mas a imprensa não está muito preocupada com vazamentos de óleo, desmatamento, lixo, esgoto, lixo radioativo, etc, pois as atenções da mídia no que diz respeito a destruição ambiental são voltadas quase que exclusivamente ao lançamento de CO2 (aquecimento global).

A BP (British Petroleum) vai ser condenada a pagar uma multa bilionária, mas vai recorrer e a decisão final vai demorar a sair.



Multa pelo acidente com o Exxon Valdez cai pela metade (de US$ 5 bilhões para US$ 2.5 bilhões)

http://oglobo.globo.com/economia/mat/2006/12/23/287176255.asp



O Golfo do México possui quase 4 mil plataformas de petróleo e gás

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/21/Gulf_Coast_Platforms.jpg



Infrastructure Map of the North Sea 2002 – o mar do norte possui uma gigantesca rede de oleodutos, gasodutos, plataformas e refinarias

http://www.energy-market-research.info/bulletin_graphics/PE_NorthSea2002_large.gif





Maiores vazamentos de petróleo da historia (em toneladas)

http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_oil_spills


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http://img535.imageshack.us/img535/8835/oilspills2.jpg

[San Andreas]

10 Largest oil spills


1.Kuwait - 1991 - 520 million gallons
Iraqi forces opened the valves of several oil tankers in order to slow the invasion of American troops. The oil slick was four inches thick and covered 4000 square miles of ocean.

2.Mexico - 1980 - 100 million gallons
An accident in an oil well caused an explosion which then caused the well to collapse. The well remained open, spilling 30,000 gallons a day into the ocean for a full year.

3.Trinidad and Tobago - 1979 - 90 million
During a tropical storm off the coast of Trinidad and Tobago, a Greek oil tanker collided with another ship, and lost nearly its entire cargo.

4.Russia - 1994 - 84 million gallons
A broken pipeline in Russia leaked for eight months before it was noticed and repaired.

5.Persian Gulf - 1983 - 80 million gallons
A tanker collided with a drilling platform which, eventually, collapsed into the sea. The well continued to spill oil into the ocean for seven months before it was repaired.

6.South Africa - 1983 - 79 million gallons
A tanker cought fire and was abandoned before sinking 25 miles off the coast of Saldanha Bay.

7.France - 1978 - 69 million gallons
A tanker's rudder was broken in a severe storm, despite several ships responding to its distress call, the ship ran aground and broke in two. It's entire payload was dumped into the English Channel.

8.Angola - 1991 - more than 51 million gallons
The tanker expolded, exact quantity of spill unknown

9.Italy - 1991 - 45 million gallons
The tanker exploded and sank off the coast of Italy and continued leaking it's oil into the ocean for 12 years.

10.Odyssey Oil Spill - 1988 - 40 million gallons
700 nautical miles off the cost of Nova Scotia.


http://envirowonk.com/content/view/68/1/



"Um dos piores vazamentos do mundo aconteceu em 1978, quando o petroleiro "Amoco Cadiz" derramou 220.000 toneladas perto da costa noroeste da França.

Em março de 1967, o "Torrey Canyon" provocou o vazamento de 119.000 toneladas de petróleo perto das ilhas britânicas Scilly."


http://earthrehab.files.wordpress.com/2010/01/audubon-pic.jpg

http://envirowonk.com/images/stories/oilspill.jpg

http://enviroterrorist.files.wordpress.com/2008/07/bird-oil.jpg

http://ecolocalizer.com/files/2008/12/oil-spill.jpg





Após o desastre do Exxon Valdez, uma lei americana foi aprovada proibindo navios petroleiros de casco simples de desembarcarem em portos americanos.

O casco duplo são dois cascos separados por uma distancia de alguns metros. Em caso de um impacto de baixa velocidade, o casco exterior se rompe e o liquido entre os dois cascos (água de lastro ou oleo combustível dos motores do navio) amortece o impacto. O casco interno oferece uma segunda proteção.

Navios de passageiros são construídos com casco duplo.


http://www.schleswig-holstein.de/Wirtschaft/EN/Businessland/images/issue02__2007/coverStory__maritimeEconomy__tanker3D__280,property=poster.jpg





Alguns petroleiros modernos transportam mais de 400 mil toneladas de petróleo, quantidade suficiente para arrasar com o litoral de um pais.

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/82/Hellespont_Alhambra-223713_v2.jpg







Em 2002, o naufrágio do petroleiro Prestige derramou mais de 60 mil toneladas de petróleo na costa da Galicia, sendo o maior desastre ambiental da historia da Espanha.

Ainda existem mais de 10 mil toneladas de petróleo nos tanques do Prestige.


http://en.wikipedia.org/wiki/Prestige_oil_spill


http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/images/espanha-270-petroleiro.gif


http://img144.imageshack.us/img144/7166/prestigesinking2.jpg

http://img52.imageshack.us/img52/7166/prestigesinking2.jpg

http://www.unep-wcmc.org/latenews/emergency/spain_2002_update/I/prestige8large.jpe







O mais famoso e emblemático acidente na exploração de petróleo em alto mar foi a explosão da plataforma de petróleo Piper Alpha no Mar do Norte em 1988, que matou 167 pessoas.

Após esse acidente, inúmeros procedimentos e tecnologias foram adotados para tornar as plataformas mais seguras e dotar os tripulantes de meios mais rápidos de fugir em caso de acidente.



http://en.wikipedia.org/wiki/Piper_Alpha





Timeline of the incident


A new gas pipeline was built in the weeks before the 6 July explosion, and while this work disrupted the normal routine, the platform was operated as normal. The discovery of a small gas leak was not unusual and no cause for concern. Because the platform was completely destroyed, and many of those involved died, analysis of events can only suggest a possible chain of events based on known facts. Some witnesses to the events question the official timeline.[9]

12:00 p.m. Two Condensate pumps on the platform, designated A and B, displaced the condensate for transport to the coast. On the morning of July 6, Pump A's pressure safety valve (PSV #504) was removed for routine maintenance. The pump's fortnightly overhaul was planned but had not started. The open Condensate pipe was temporarily sealed with a blind flange (flat metal disc). Because the work could not be completed by 6:00 p.m., the blind flange remained in place. The on-duty engineer filled out a permit which stated that Pump A was not ready and must not be switched on under any circumstances.

6:00 p.m. The day shift ended, and the night shift started with 62 men running Piper Alpha. As he found the on-duty custodian busy, the engineer neglected to inform him of the condition of Pump A. Instead he placed the permit in the control centre and left. This permit disappeared and was not found. Coincidentally there was another permit issued for the general overhaul of Pump A that had not yet begun.

7:00 p.m. Like many other offshore platforms, Piper Alpha had an automatic fire-fighting system, driven by both diesel and electric pumps (the latter were disabled by the initial explosions). The diesel pumps were designed to suck in large amounts of sea water for fire fighting; the pumps had an automatic control to start them in case of fire. However, the fire-fighting system was under manual control on the evening of July 6: Piper Alpha procedures required manual control of the pumps whenever divers were in the water (as they were for approximately 12 hours a day during summer) regardless of their location, to prevent divers from being sucked in with the sea water. (Fire pumps on other platforms were switched to manual control only if the divers were close to the inlet.)

9:45 p.m. Condensate (natural gas liquids NGL) Pump B stopped suddenly and could not be restarted.

The entire power supply of the offshore construction work depended on this pump. The manager had only a few minutes to bring the pump back online, otherwise the power supply would fail completely. A search was made through the documents to determine whether Condensate Pump A could be started.

9:52 p.m. The permit for the overhaul was found, but not the other permit stating that the pump must not be started under any circumstances due to the missing safety valve. The valve was in a different location from the pump and therefore the permits were stored in different boxes, as they were sorted by location. None of those present was aware that a vital part of the machine had been removed. The manager assumed from the existing documents that it would be safe to start pump A. The missing valve was not noticed by anyone, particularly as the metal disc replacing the safety valve was several metres above ground level and obscured by machinery.

9:55 p.m. Condensate Pump A was switched on. Gas flowed into the pump, and because of the missing safety valve, produced an overpressure which the loosely fitted metal disc did not withstand.[10]

Gas audibly leaked out at high pressure, drawing the attention of several men and triggering six gas alarms including the high level gas alarm, but before anyone could act, the gas ignited and exploded, blowing through the firewall made up of 2.5 x 1.5 metre panels bolted together, which were not designed to withstand explosions. The custodian pressed the emergency stop button, closing huge valves in the sea lines and ceasing all oil and gas production.

Theoretically, the platform would then have been isolated from the flow of oil and gas and the fire contained. However, because the platform was originally built for oil, the firewalls were designed to resist fire rather than withstand explosions. The first explosion broke the firewall and dislodged panels around Module (B). One of the flying panels ruptured a small Condensate pipe, creating another fire.

10:04 p.m. The control room was abandoned. Piper Alpha's design made no allowances for the destruction of the control room, and the platform's organisation disintegrated. No attempt was made to use loudspeakers or to order an evacuation.

Emergency procedures instructed personnel to make their way to lifeboat stations, but the fire prevented them from doing so. Instead the men moved to the fireproofed accommodation block beneath the helicopter deck to await further instructions. Wind, fire and smoke prevented helicopter landings and no further instructions were given, with smoke beginning to penetrate the personnel block.

As the crisis mounted, two men donned protective gear in an attempt to reach the diesel pumping machinery below decks and activate the firefighting system. They were never seen again.

The fire would have burnt out were it not being fed with oil from both Tartan and the Claymore platforms, the resulting back pressure forcing fresh fuel out of ruptured pipework on Piper, directly into the heart of the fire. The Claymore continued pumping until the second explosion because the manager had no permission from the Occidental control centre to shut down. Also, the connecting pipeline to Tartan continued to pump, as its manager had been directed by his superior. The reason for this procedure was the exorbitant cost of such a shut down. It would have taken several days to restart production after a stop, with substantial financial consequences.

Gas lines of 140 to 146 cm in diameter ran to Piper Alpha. Two years earlier Occidental management ordered a study, the results of which warned of the dangers of these gas lines. Due to their length and diameter it would have taken several hours to reduce their pressure, so that it would not have been possible to fight a fire fuelled by them. Although the management admitted how devastating a gas explosion would be, Claymore and Tartan were not switched off with the first emergency call.

10:20 p.m. Tartan's gas line (pressurised to 120 Atmospheres) melted and burst, releasing 15-30 tonnes of gas every second, which immediately ignited. A massive fireball 150 metres in diameter engulfed Piper Alpha, killing two crewmen on a fast rescue boat launched from the standby vessel Sandhaven and the six Piper Alpha crewmen they had rescued from the water.[1] From that moment on, the platform's destruction was assured.

10:30 p.m. The Tharos, a large semi-submersible fire fighting, rescue and accommodation vessel, drew alongside Piper Alpha. The Tharos used its water cannon where it could, but it was restricted because the cannon were so powerful they would injure or kill anyone hit by the water.

10:50 p.m. The second gas line ruptured, spilling millions of litres of gas into the conflagration. Huge flames shot over 300 ft (90 m) in the air. The Tharos was driven off by the fearsome heat, which began to melt the surrounding machinery and steelwork. It was after this second explosion that the Claymore stopped pumping oil. Personnel still left alive were either desperately sheltering in the scorched, smoke-filled accommodation block or leaping from the deck some 200 ft (60 m) into the North Sea.

11:20 p.m. The pipeline connecting Piper Alpha to the Claymore Platform burst.

11:50 p.m. The generation and utilities Module (D), which included the fireproofed accommodation block, slipped into the sea. The largest part of the platform followed it.

12:45 a.m., July 7 The entire platform had gone. Module (A) was all that remained of Piper Alpha.



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http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d3/Piper_Alpha_memorial.jpg
Memorial in Hazlehead Park, Aberdeen to the victims of the 1988 Piper Alpha disaster.

[Fenris Wolf]

Valdez é pouco :p

[San Andreas]

Confira os maiores acidentes com petróleo


1967
O Torrey Canyon, um dos primeiros supertanques (ou superpetroleiros) do mundo, bate em um recife e despeja 117,3 milhões de litros na costa sudoeste do Reino Unido

1978
A embarcação Amoco Cadiz encalha na costa da França, derramando 261,2 milhões de litros de petróleo no Oceano Atlântico

1979
O Ixtoc I, um poço exploratório de petróleo na Baía de Campeche (porção sul do Golfo do México), sofre uma explosão e despeja 530 milhões de litros no Golfo

1979
Um navio petroleiro grego bate em outro navio durante uma tempestade. O acidente ocasiona um derramamento de 340 milhões de litros de petróleo próximo a Trinidad e Tobago

1983
Um cargueiro atinge uma plataforma de petróleo na costa iraniana. A estrutura afunda no mar e 302,8 milhões de litros se espalham pelo Golfo Pérsico

1983
Um incêndio no navio Castillo de Bellver queima a sua carga de quase 300 mil litros de petróleo na costa da África do Sul

1989
O navio petroleiro Exxon Valdez naufraga no Estreito de Prince William, causando o maior derramamento da história dos Estados Unidos: 40,9 milhões de litros de petróleo. A mancha se espalha rapidamente por 28 mil quilômetros quadrados

1991
Uma ataque das forças iraquianas a instalações no Kuwait, durante a Guerra do Golfo, causa o maior derramamento de petróleo da história: 1.968,4 milhões de litros



Entre as tragédias mais graves deste tipo no mundo destaca-se a que aconteceu em 24 de março de 1989, envolvendo a embarcação americana Exxon Valdez.

O petroleiro se chocou contra um recife, no Alasca, o que gerou um vazamento de 42 mil toneladas de petróleo, causando uma maré negra de 6 mil quilômetros quadrados e que, até o momento, foi o maior desastre ambiental na história dos EUA.

Já em 3 de junho de 1979, a plataforma mexicana "Ixtoc 1" se rompeu na Baía de Campeche (México) e derramou 420 mil toneladas de petróleo no mar. A enorme maré negra afetou durante mais de um ano as costas de uma área de mais de 1.600 quilômetros quadrados.

Em agosto de 1994, a ruptura de um oleoduto na República Autônoma dos Komi, no norte da Rússia, causou uma catástrofe ambiental de grandes dimensões, com um vazamento de entre 200 mil e 300 mil toneladas de petróleo sobre os campos de Usinsk e os rios Usa e Kolva.

Além destas tragédias causadas por acidentes, entre os maiores vazamentos de petróleo da história foi provocado pelo Governo do Iraque, que em janeiro de 1991 jogou no Golfo Pérsico mais de 1 milhão de toneladas de óleo dos poços do Kuwait para dificultar o desembarque aliado. A mancha negra se estendeu a cerca de 3.200 quilômetros quadrados e causou enormes danos ecológicos.


http://p1.trrsf.com.br/image/get?o=cf&w=619&h=464&src=http://img.terra.com.br/i/2010/04/30/1518605-3418-atm14.jpg
Veterinários limpam um pássaro Gannet do Norte sujo pelo óleo acumulado no mar no golfo do Mexico





Medidas que estão sendo tomadas e que serão tomadas para tentar minimizar a catástrofe ambiental


BLOQUEIO DOS VAZAMENTOS
A prioridade dos trabalhos de socorro é deter o vazamento nos poços de petróleo, fechando a fonte do bloco obturador (válvula de segurança destinada a controlar a pressão), situada no fundo do mar, a cerca de 1.500m de profundidade. Quatro dispositivos submarinos robóticos vêm sendo usados na tentativa de fechar a válvula, sem sucesso. No total, foram detectados três vazamentos no nível do poço e ao longo do tubo que o une à plataforma Deepwater Horizon, e que deixam escapar até 800 mil litros de petróleo por dia.

REDOMA NO FUNDO DO MAR
Uma enorme “tampa” em forma de cúpula está em construção para bloquear os vazamentos. O dispositivo será colocado no fundo do mar para recuperar o petróleo que vazar, antes de retirá-lo através de um tubo para os barcos. A construção pode levar entre duas e quatro semanas.

PERFURAÇÃO DE POÇOS DE APOIO
A companhia petrolífera BP, que explorava a plataforma acidentada, considera perfurar poços de apoio para reduzir a pressão no duto existente. Isso também permitiria injetar um reboco especial para tampar definitivamente o poço. A operação pode durar de dois a três meses.

BARCOS NA SUPERFÍCIE
Setenta e seis barcos recuperaram, até agora, 3,2 milhões de litros de uma mistura de petróleo e água do mar. As embarcações lançaram 370 mil litros de produtos químicos dispersantes

QUEIMAS CONTROLADAS
Equipes de socorro incendiaram, na quarta-feira, uma mancha de petróleo contida por diques para impedir que se aproximasse da costa. As autoridades esperam que a maré se acalmasse para fazer outros incêndios controlados

DIQUES FLUTUANTES
Estão espalhados por 50km para proteger as zonas costeiras mais frágeis. Outros150 km podem ser dispostos, mas a circunferência da mancha ontem era de 960km

PESSOAL EM TERRA
Segundo a Casa Branca, 1.178 pessoas foram mobilizadas para proteger as zonas costeiras

MEIOS AÉREOS
A Força Aérea norte-americana destinou dois aviões de transporte militar C-130, equipados com sistemas para espalhar a mancha



http://www.correiobraziliense.com.br/files/app/noticia182/2010/05/01/189885/20100501002018987007o.jpg

[San Andreas]

Algumas imagens de acidentes com petróleo e derivados no Brasil e no Mundo

http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/album/100430vazamentos_album.jhtm



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