San Andreas
07-12-2010, 14:04:45
Polícia já tem nome de funcionária que aplicou vaselina em lugar de soro e matou menina de 12 anos em SP
O presidente do Conselho de Enfermagem de São Paulo, Claudio Porto, afirmou que o erro é inadimissível. Segundo ele, os 50 ml de vaselina significam entre 15 e 20 minutos de infusão como soro e um profissional bem preparado e supervisionado por enfermeiro capacitado não cometeria essa falha.
SÃO PAULO - A polícia já identificou a funcionária do Hospital São Luiz Gonzaga que injetou vaselina líquida no lugar de soro na menina Sthephanie dos Santos Teixeira, de 12 anos, internada na última sexta-feira com quadro de virose, com diarreia, febre e dores abdominais. A menina havia recebido duas bolsas de soro e começou a passar mal ao receber a terceira. Sthephanie sentiu as mãos formigarem e disse à mãe que iria morrer. Com embolia, a menina morreu aos 20 minutos de sábado , depois de ser transferida à Santa Casa de Misericórdia no bairro de Santa Cecília, que administra também o hospital do Jaçanã.
Em nota divulgada na tarde desta segunda-feira, a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, se diz consternada com o fato e solidariza-se com a família da garota. Segundo a nota, após tomar conhecimento do fato foram instauradas, em caráter imediato, sindicâncias internas para apurar o que ocorreu. Os profissionais envolvidos no atendimento da paciente permanecem afastados até a conclusão das apurações.
A polícia espera agora receber o prontuário médico da menina e os frascos de soro e vaselina usados em Sthephanie. A intenção é comparar as embalagens e a viscosidade dos líquidos, para verificar se, de fato, é possível confundir os dois produtos.
O presidente do Conselho de Enfermagem de São Paulo, Claudio Porto, afirmou que o erro é inadimissível. Segundo ele, os 50 ml de vaselina significam entre 15 e 20 minutos de infusão como soro e um profissional bem preparado e supervisionado por enfermeiro capacitado não cometeria essa falha.
Segundo relatório médico levado à polícia pelo pai de Sthephanie, Rogério Teixeira, a menina recebeu 50 ml de vaselina líquida na veia.
Nesta segunda-feira, a polícia ouve os pais de Sthephanie e a equipe que atendeu a menina nos dois hospitais. De acordo com o delegado José Bernardo de Carvalho Pinto, do 73º DP (Jaçanã), um médico e uma enfermeira prestaram depoimentos. É aguardada na delegacia a funcionária que aplicou a vaselina líquida na veia de Sthephanie.
Depois de prestar depoimento à polícia por mais de três horas, a mãe de Sthephanie disse que notou que o vidro com a medicação dada à sua filha no Hospital São Luiz Gonzaga era quadrado, diferente de um frasco de soro.
- Assim que começou a pingar, minha filha reclamou que estava com falta de ar e formigamento. Ela pediu para eu não deixá-la morrer. Comecei a gritar e um médico pediu para tirar a medicação do braço imediatamente - disse Roseane Teixeira, acrescentando que a filha estava recebendo medicação com Dramin, dipirona sódica e soro, antes de o frasco com vaselina ser colocado.
Segundo o médico Anthony Wong, a vaselina líquida não se mistura com o sangue e provoca embolia. Forma micropartículas que entopem veias e artérias, afetando pulmão, coração e cérebro. Derivado do petróleo, a vaselina só serve para hidratação da pele ou limpeza de alguns equipamentos médicos. Nunca deve ser injetado.
- É uma quantidade absurdamente alta e fatal - diz o médico sobre a quantidade que teria sido aplicada na menina, de 50 ml.
Segundo uma amiga da família, quando começou a sentir as mãos formigarem Sthephanie disse à mãe que iria morrer. A menina foi transferida para a Santa Casa de Misericórdia, no bairro de Santa Cecília, às 21h30m de sábado e morreu aos 20 minutos da madrugada de sábado.
Uma mulher que estava no hospital e não quis se identificar disse que ouviu a equipe comentar o caso. Segundo ela, teriam dito que um medicamento oleoso tinha sido aplicado na menina, que a enfermeira seria afastada e que "a família não poderia ficar sabendo".
A Polícia registrou o caso como homicídio culposo, quanto não há intenção de matar.
Na região de Bauru, área central do estado, uma jovem de 20 anos morreu de infecção generalizada e a família suspeita de negligência médica.
A infecção generalizada foi provocada por uma apendicite diagnosticada tardiamente. Revoltada, a família registrou boletim de ocorrência e alega que houve falha dos médicos que atenderam a jovem.
http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2010/12/05/policia-ja-tem-nome-de-funcionaria-que-aplicou-vaselina-em-lugar-de-soro-matou-menina-de-12-anos-em-sp-923194210.asp
Polícia vai comparar frasco de soro e vaselina usados em menina morta em SP para verificar se é possível confundi-los
http://oglobo.globo.com/cidades/sp/mat/2010/12/06/policia-vai-comparar-frasco-de-soro-vaselina-usados-em-menina-morta-em-sp-para-verificar-se-possivel-confundi-los-923197882.asp
Bebe morre após após ter oxigênio injetado na veia
http://noticias.r7.com/videos/bebe-morre-e-familia-acusa-erro-de-enfermeira-em-hospital-de-guarulhos-sp-/idmedia/818cd656613fecdea1570b64674e8f3a.html
http://oglobo.globo.com/fotos/2010/12/05/05_MHG_menina_sp5.jpg
O presidente do Conselho de Enfermagem de São Paulo, Claudio Porto, afirmou que o erro é inadimissível. Segundo ele, os 50 ml de vaselina significam entre 15 e 20 minutos de infusão como soro e um profissional bem preparado e supervisionado por enfermeiro capacitado não cometeria essa falha.
SÃO PAULO - A polícia já identificou a funcionária do Hospital São Luiz Gonzaga que injetou vaselina líquida no lugar de soro na menina Sthephanie dos Santos Teixeira, de 12 anos, internada na última sexta-feira com quadro de virose, com diarreia, febre e dores abdominais. A menina havia recebido duas bolsas de soro e começou a passar mal ao receber a terceira. Sthephanie sentiu as mãos formigarem e disse à mãe que iria morrer. Com embolia, a menina morreu aos 20 minutos de sábado , depois de ser transferida à Santa Casa de Misericórdia no bairro de Santa Cecília, que administra também o hospital do Jaçanã.
Em nota divulgada na tarde desta segunda-feira, a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, se diz consternada com o fato e solidariza-se com a família da garota. Segundo a nota, após tomar conhecimento do fato foram instauradas, em caráter imediato, sindicâncias internas para apurar o que ocorreu. Os profissionais envolvidos no atendimento da paciente permanecem afastados até a conclusão das apurações.
A polícia espera agora receber o prontuário médico da menina e os frascos de soro e vaselina usados em Sthephanie. A intenção é comparar as embalagens e a viscosidade dos líquidos, para verificar se, de fato, é possível confundir os dois produtos.
O presidente do Conselho de Enfermagem de São Paulo, Claudio Porto, afirmou que o erro é inadimissível. Segundo ele, os 50 ml de vaselina significam entre 15 e 20 minutos de infusão como soro e um profissional bem preparado e supervisionado por enfermeiro capacitado não cometeria essa falha.
Segundo relatório médico levado à polícia pelo pai de Sthephanie, Rogério Teixeira, a menina recebeu 50 ml de vaselina líquida na veia.
Nesta segunda-feira, a polícia ouve os pais de Sthephanie e a equipe que atendeu a menina nos dois hospitais. De acordo com o delegado José Bernardo de Carvalho Pinto, do 73º DP (Jaçanã), um médico e uma enfermeira prestaram depoimentos. É aguardada na delegacia a funcionária que aplicou a vaselina líquida na veia de Sthephanie.
Depois de prestar depoimento à polícia por mais de três horas, a mãe de Sthephanie disse que notou que o vidro com a medicação dada à sua filha no Hospital São Luiz Gonzaga era quadrado, diferente de um frasco de soro.
- Assim que começou a pingar, minha filha reclamou que estava com falta de ar e formigamento. Ela pediu para eu não deixá-la morrer. Comecei a gritar e um médico pediu para tirar a medicação do braço imediatamente - disse Roseane Teixeira, acrescentando que a filha estava recebendo medicação com Dramin, dipirona sódica e soro, antes de o frasco com vaselina ser colocado.
Segundo o médico Anthony Wong, a vaselina líquida não se mistura com o sangue e provoca embolia. Forma micropartículas que entopem veias e artérias, afetando pulmão, coração e cérebro. Derivado do petróleo, a vaselina só serve para hidratação da pele ou limpeza de alguns equipamentos médicos. Nunca deve ser injetado.
- É uma quantidade absurdamente alta e fatal - diz o médico sobre a quantidade que teria sido aplicada na menina, de 50 ml.
Segundo uma amiga da família, quando começou a sentir as mãos formigarem Sthephanie disse à mãe que iria morrer. A menina foi transferida para a Santa Casa de Misericórdia, no bairro de Santa Cecília, às 21h30m de sábado e morreu aos 20 minutos da madrugada de sábado.
Uma mulher que estava no hospital e não quis se identificar disse que ouviu a equipe comentar o caso. Segundo ela, teriam dito que um medicamento oleoso tinha sido aplicado na menina, que a enfermeira seria afastada e que "a família não poderia ficar sabendo".
A Polícia registrou o caso como homicídio culposo, quanto não há intenção de matar.
Na região de Bauru, área central do estado, uma jovem de 20 anos morreu de infecção generalizada e a família suspeita de negligência médica.
A infecção generalizada foi provocada por uma apendicite diagnosticada tardiamente. Revoltada, a família registrou boletim de ocorrência e alega que houve falha dos médicos que atenderam a jovem.
http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2010/12/05/policia-ja-tem-nome-de-funcionaria-que-aplicou-vaselina-em-lugar-de-soro-matou-menina-de-12-anos-em-sp-923194210.asp
Polícia vai comparar frasco de soro e vaselina usados em menina morta em SP para verificar se é possível confundi-los
http://oglobo.globo.com/cidades/sp/mat/2010/12/06/policia-vai-comparar-frasco-de-soro-vaselina-usados-em-menina-morta-em-sp-para-verificar-se-possivel-confundi-los-923197882.asp
Bebe morre após após ter oxigênio injetado na veia
http://noticias.r7.com/videos/bebe-morre-e-familia-acusa-erro-de-enfermeira-em-hospital-de-guarulhos-sp-/idmedia/818cd656613fecdea1570b64674e8f3a.html
http://oglobo.globo.com/fotos/2010/12/05/05_MHG_menina_sp5.jpg