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View Full Version : A música altera sua vida?



ChAnWaY
20-12-2002, 20:43:31
Bem, esse review que eu encontrei no site Dyngdays.net ( ótimo site brasileiro sobre bandas ), resume tudo o que o Mellon Collie and Infinite Sadness, e também os outros albuns dos Pumpkins tiveram relações marcantes na minha vida:

Mellon Collie and the Infinite Sadness (http://www.dyingdays.net/Smashing_Pumpkins/Review_Mellon_Collie.htm)

Mellon Collie and the Infinite Sadness", o terceiro álbum do Smashing Pumpkins, começa com uma canção triste e melancólica, levada a cabo por um piano solene. Uma introdução encantadora, que logo em suas primeiras notas prende a atenção do ouvinte e o faz ingressar em um mundo fantasioso pincelado em tons verde escuro e todo permeado pela figura solitária que ilustra a capa do álbum. Um mundo onde os desenhos do encarte (que parecem ter saído de livros infantis) são reais e sentimentos díspares entre si são ligados por canções envolventes, delicadas, e até furiosas. "Mellon Collie and the Infinite Sadness", nesse sentido, é mais do que um álbum de rock alternativo: é uma obra-prima variada e única, concebida meticulosamente pelo líder absoluto do conjunto, Billy Corgan. Não apenas um amontoado de músicas dispostas em qualquer ordem, mas sim um conjunto de pérolas que versam sobre sentimentos, aflições, desejos e outras intimidades raramente expostas com tamanha sinceridade e poesia... com uma harmonia mágica ligando o sonho e a realidade, a alegria e a tristeza, a esperança e a melancolia.



Apenas musicalmente falando, os adjetivos usados para descrever "Mellon Collie and the Infinite Sadness" são os mais variados possíveis, uma vez que ao longo das 28 faixas contidas nos dois discos ("Dawn to Dusk" representa o dia, "Twilight to Starlight", a noite), a banda se aventura com desenvoltura pelos mais variados estilos e nos mostra suas ecléticas influências. Passagens orquestradas, riffs beirando o metal, influências eletrônicas, momentos introspectivos, harcore adolescente, instrumentos exóticos, algumas doses de psicodelia e até canções de ninar são alguns dos ingredientes que Billy Corgan usa para emocionar quem ouve sua música. Algumas poucas faixas têm impacto imediato, mas a grande maioria têm que ser compreendida aos poucos, principalmente aquelas que possuem harmonias insólitas ou elementos eletrônicos (recurso que a banda soube usar com parcimônia, como na primorosa "Love"). É de se esperar que todo essa variação de estilos e influências inicialmente pareça muito indigesta e demasiadamente presunçosa. O próprio Billy Corgan sabia que estava correndo o sério risco de ser taxado como um dos músicos mais pretenciosos da história do rock ao gravar um trabalho tão diverso e de longa duração, ainda mais em uma época em que o disco duplo é um formato praticamente abandonado pela indústria fonográfica. Mas é um álbum que merece várias audições, até que se comece a entender sua unidade e valor como obra artística. E como toda obra artística, uma análise puramente técnica se torna superficial e injusta.

Liricamente, encontramos novamente muito talento. Billy Corgan se dedica desde o primeiro disco do Smashing Pumpkins a escrever músicas que falam, de acordo com o ele próprio, "about life": a infância/adolescência que passou e não volta mais (na nostálgica "1979"), indagações quanto à razão de ser e existir (na excepcional "Muzzle") e amor ingênuo e puro ("Lily" e "Beatiful"). E nas baladas, Corgan é de uma sensibilidade rara: além das já citadas "Lily" e "Beatiful", temos "By Starlight", "Thirty-Three", "To Forgive", "Galapogos", "In the Arms of Sleep" e "Stumbleine", canções com letras doces entrelaçadas em acordes cativantes. Destaque para a última, um pequeno show protagonizado por voz e violão: simplicidade e beleza caminhando lado a lado, de mãos dadas.

Mas não são apenas as canções intimistas que emocionam: aquelas que transpiram raiva e são vociferadas rasgadamente também se destacam, como "Tales of a Scorched Earth", "An Ode to No One" e "Bullet with Butterfly Wings". Temos ainda angústia e desespero na forma de riffs distorcidos, como nas não menos pesadas "X.Y.U.", "Here is no Why" e "Jellybelly", bem como melodias portentosas e muito feeling em "Where Boys Fear to Tread", "Porcelina of the Vast Oceans" e "Thru the Eyes of Ruby". Todas essas são marcadas pelas guitarras pesadas e contundentes (ponto para James Iha e para o próprio Billy Corgan), que explodem nos tímpanos do ouvinte na mesma intensidade que os dedilhados de violão das canções lentas tocam o coração. Experimentalismo e psicodelia também tem espaço: em "Cupid the Locke" e "We Only come Out at Night", o Pumpkins brinca com sonoridades inusitadas, e acerta em cheio ao criar canções cativantes e ousadas. Por fim, podemos destacar a pesadíssima "Bodies" (instrumental devastador, criando um clima denso e nervoso), a delicada "Take Me Down" (escrita e cantada por James Iha) e a inesquecível "Tonight, Tonight", que possui uma orquestra fazendo base para Billy Corgan cantar versos de esperança. "We'll make things right, we'll feel it all tonight / The indescribable moments of your life tonight / The impossible is possible tonight / Believe in me and I believe in you, tonight", promete ele.

Muitos críticos acabaram efetivamente acusando o Smashing Pumpkins de pretencioso demais, ao mesmo tempo que diziam que Billy Corgan não sabia o que queria, atirando então para todos os lados. Mas não há como negar que há sim muita inspiração, talento e criatividade ao longo das quase duas horas de música que ouvimos nesse álbum. Corgan, ao lado de uma banda tecnicamente competente e que soube acompanhar em perfeita sintonia o lirismo de seu líder, gravou um trabalho com um objetivo inegavelmente ambicioso nos dias de hoje, que é ir além da "música para ouvir". Sua obsessão o levou a dizer que esse disco encerraria o Smashing Pumpkins como todos os conheciam, e que a missão da banda estaria cumprida. É sem dúvida alguma uma obra emblemática e difícil, e que talvez só seja compreendida e admirada em toda sua profundidade se o ouvinte partilhar dos sentimentos que Billy Corgan deixa transparecer em versos como "And nobody nowhere understand anything / About me / And all my dreams / Lost at sea". Pode não ser um marco na história da música (apesar do título de "disco duplo mais vendido de todos os tempos" ser bem significativo), mas é tocante, sincero e intenso, o que por si só já o faz especial. Pretencioso ou não, é uma ode à vida, uma ode ao viver com o coração, afinal, "Destroy the mind / Destroy the body / But you cannot destroy the heart".



Assim como o começo, o final de "Mellon Collie and the Infinite Sadness" é não menos peculiar e emotivo. Os quatro integrantes da banda cantam juntos uma singela despedida para todos aqueles que embarcaram com o coração aberto nessa viagem musical, desejando-os "Goodnight, to every little hour that you sleep tite / May it hold you through the winter of a long night / And keep you from the loneliness of yourself". E, em um enigmático paralelo com a primeira faixa, um piano cadenciado se torna solo ao fim da canção... ressonando novas notas tristes e melancólicas.


Fabrício Boppré

Call Me God
20-12-2002, 20:52:03
a minha não.

Mantrhax
20-12-2002, 21:59:31
Se dependesse de mim, musico ia morrer de fome

Snoopy
20-12-2002, 22:40:41
Depende, depois de ouvi aquele funk do serginho eu entrei em depressao....


:p

faiol.pad
20-12-2002, 23:54:47
eh foda, mas,.......axo q NAO

<X-Nemesis>
21-12-2002, 00:19:22
Música não muda nada na minha vida, mas escutar música me ajuda a pensar, me dá inspiração...

Rainor
21-12-2002, 00:50:25
O NEMESIS tá certo, as vezes eu tô meio down e daí eu coloco uma música animada e e fico com o astral melhor. Tem música pra toda hora, na hora que vc tá com a gata é legal tocar uma daquelas lentinhas bem romanticas, quando vc está se arrumando pra balada, o negócio é ouvir um punk rock pra ativar o corpo e o cérebro e quando vc está num barzinho, tomando um uísque, o legal é ouvir um bom e velho blues, parece que combina com o trago.

ChAnWaY
21-12-2002, 00:54:23
NEMESIS e Rainor, se altera o astral e o estado de alma então alera sua vida de uma certa forma.. eu mesmo quendo acabei com minha ex só não fiz uma merda pq eu escutei algumas musicas aki do mcis, as vezes to com raiva ponho uma musica bem agressiva e a raiva vai embora...
:D

Raymond
21-12-2002, 02:06:49
Eu concordo com o Chainway...
Já pensou como seria o mundo sem música?
A música é uma coisa muito importante e que acompanha o homem desde os primórdios...
Alguém aqui conhece alguma pessoa que não goste de música?
Eu nunca vi...
:)

O que é chato é quando alguém tenta nos empurrar o seu gosto musical ou desrespeita alguém por achar que tal banda/artista é melhor...em todo canto acontece isso , não só na música, mas nos esportes, etc...

Call Me God
21-12-2002, 13:33:47
Originalmente enviada por Raymond

O que é chato é quando alguém tenta nos empurrar o seu gosto musical

:)
sem mais

ELFO
21-12-2002, 13:49:29
eu simplesmente respiro música... adoro ouvi-las, e não vivo sem elas


porém acho que deve-se respeitaros gostos musicais ao mesmo tempo que temos direito de criticar o que não achamos bom...

não acho que seja correto criticar uma PESSOA por gostar de certo tipo de música, porém acho que existe o direito de criticar uma música ou estilo que não gostamos....

MAS EXISTEM BANDAS QUE FAZEM LETRAS MUITO SIGNIFICATIVAS PARA MIM....

O RAPPA
LEGIÃO
RAGE AGAINST (TRADUZAM UMA ÚNICA MÚSICA DELES... É ANIMAL)
ENTRE OUTRAS

Raymond
21-12-2002, 15:02:22
Concordo com o Bruno!

Temos o direito de criticar a música, e não as pessoas que as ouvem...quando isso acontece é porque já não há mais respeito mesmo...
:)

poseidonrc
21-12-2002, 16:18:26
kra a musicatipow me fortalece, mas conseguiria viver sem ela,

mas ela da uma boa ajuda, as vezes qud tu naum quer pensar em nd ou acontececu errado algo tu vai escutar uma musica e se esquece de td

Soraia
22-12-2002, 19:21:58
Eu acho que sem música, nossos ouvidos não seriam os mesmos.
Sabe,eu não fico um dia sem ouvir os meus CDs dos Ramones.:D :cool: :cool:
Ah...........esquece.:o :) :D

P.S. Eu respeito o gosto musical de todo o mundo,valeu?

Bømba
22-12-2002, 19:27:07
imagine um filme sem trilha sonora! seria uma merda, até filme porno tem um fundo musical, pode ser tosco mais tem

musica é muito importante mais o mais importante é respeitar as diferenças.

[]'s

poseidonrc
22-12-2002, 21:01:14
Originalmente enviada por Homem Bomba


musica é muito importante mais o mais importante é respeitar as diferenças.

[]'s

parabens kra, belissima frase
daonde vc tirou:D

Ramone
22-12-2002, 22:02:07
É, se não tiver uma musiquinha, ás vezes o ambiente perde a graça, sei lá..........
:o

Master Guy
22-12-2002, 22:03:37
Música ROX!:D

positive vibration
23-12-2002, 22:02:27
depende da musica, o reggae me guia com seus ensinamentos e ritmos diferenciados. ;)

T-Rodman
23-12-2002, 23:51:32
RATM é legal, mas ouvir no carro me faz pisar fundo no acelerador e me deixa um pouco irado... eheheh
S.P. tem versões para toda hora. Por isso é legal.
Acho que todo tipo de música reflete bem uma época, um lugar, um ambiente... é bom demais.
Só um exemplo de mau uso de uma música: - Você chegar de bota num baile country e ouvir Rouge tocando... aff...

BGen_Cataclsim
05-01-2003, 00:44:00
a minha altera.... se coloco Rammstein ou Green Day ou Offspring quando tô dirigindo, na cidade quero passar por cima até de policial ( :D ) e na estrada outro dia quase que vou abrir um caminho paralelo pelo mato :D :o

BGen_Cataclsim
05-01-2003, 00:46:33
Originalmente enviada por T-Rodman

Só um exemplo de mau uso de uma música: - Você chegar de bota num baile country e ouvir Rouge tocando... aff...

ou pior... faz que nem eu, que não uso boné nem nada, somente meu chapéu de gaudério, até na praia. Aí estrelo aquela cena bonita, o cara desce do carro com rammstein ( em alemão ) a todo volume, pilchado de gaudério ( gaúcho, pra quem não sabe ) e falando com sotaque de italiano lá da colônia! Mas que beleza!! :D :D :)

O Ferrarista
05-01-2003, 12:07:53
Originalmente enviada por ChAnWaY
Bem, esse review que eu encontrei no site Dyngdays.net ( ótimo site brasileiro sobre bandas ), resume tudo o que o Mellon Collie and Infinite Sadness, e também os outros albuns dos Pumpkins tiveram relações marcantes na minha vida:

Mellon Collie and the Infinite Sadness (http://www.dyingdays.net/Smashing_Pumpkins/Review_Mellon_Collie.htm)

Mellon Collie and the Infinite Sadness", o terceiro álbum do Smashing Pumpkins, começa com uma canção triste e melancólica, levada a cabo por um piano solene. Uma introdução encantadora, que logo em suas primeiras notas prende a atenção do ouvinte e o faz ingressar em um mundo fantasioso pincelado em tons verde escuro e todo permeado pela figura solitária que ilustra a capa do álbum. Um mundo onde os desenhos do encarte (que parecem ter saído de livros infantis) são reais e sentimentos díspares entre si são ligados por canções envolventes, delicadas, e até furiosas. "Mellon Collie and the Infinite Sadness", nesse sentido, é mais do que um álbum de rock alternativo: é uma obra-prima variada e única, concebida meticulosamente pelo líder absoluto do conjunto, Billy Corgan. Não apenas um amontoado de músicas dispostas em qualquer ordem, mas sim um conjunto de pérolas que versam sobre sentimentos, aflições, desejos e outras intimidades raramente expostas com tamanha sinceridade e poesia... com uma harmonia mágica ligando o sonho e a realidade, a alegria e a tristeza, a esperança e a melancolia.



Apenas musicalmente falando, os adjetivos usados para descrever "Mellon Collie and the Infinite Sadness" são os mais variados possíveis, uma vez que ao longo das 28 faixas contidas nos dois discos ("Dawn to Dusk" representa o dia, "Twilight to Starlight", a noite), a banda se aventura com desenvoltura pelos mais variados estilos e nos mostra suas ecléticas influências. Passagens orquestradas, riffs beirando o metal, influências eletrônicas, momentos introspectivos, harcore adolescente, instrumentos exóticos, algumas doses de psicodelia e até canções de ninar são alguns dos ingredientes que Billy Corgan usa para emocionar quem ouve sua música. Algumas poucas faixas têm impacto imediato, mas a grande maioria têm que ser compreendida aos poucos, principalmente aquelas que possuem harmonias insólitas ou elementos eletrônicos (recurso que a banda soube usar com parcimônia, como na primorosa "Love"). É de se esperar que todo essa variação de estilos e influências inicialmente pareça muito indigesta e demasiadamente presunçosa. O próprio Billy Corgan sabia que estava correndo o sério risco de ser taxado como um dos músicos mais pretenciosos da história do rock ao gravar um trabalho tão diverso e de longa duração, ainda mais em uma época em que o disco duplo é um formato praticamente abandonado pela indústria fonográfica. Mas é um álbum que merece várias audições, até que se comece a entender sua unidade e valor como obra artística. E como toda obra artística, uma análise puramente técnica se torna superficial e injusta.

Liricamente, encontramos novamente muito talento. Billy Corgan se dedica desde o primeiro disco do Smashing Pumpkins a escrever músicas que falam, de acordo com o ele próprio, "about life": a infância/adolescência que passou e não volta mais (na nostálgica "1979"), indagações quanto à razão de ser e existir (na excepcional "Muzzle") e amor ingênuo e puro ("Lily" e "Beatiful"). E nas baladas, Corgan é de uma sensibilidade rara: além das já citadas "Lily" e "Beatiful", temos "By Starlight", "Thirty-Three", "To Forgive", "Galapogos", "In the Arms of Sleep" e "Stumbleine", canções com letras doces entrelaçadas em acordes cativantes. Destaque para a última, um pequeno show protagonizado por voz e violão: simplicidade e beleza caminhando lado a lado, de mãos dadas.

Mas não são apenas as canções intimistas que emocionam: aquelas que transpiram raiva e são vociferadas rasgadamente também se destacam, como "Tales of a Scorched Earth", "An Ode to No One" e "Bullet with Butterfly Wings". Temos ainda angústia e desespero na forma de riffs distorcidos, como nas não menos pesadas "X.Y.U.", "Here is no Why" e "Jellybelly", bem como melodias portentosas e muito feeling em "Where Boys Fear to Tread", "Porcelina of the Vast Oceans" e "Thru the Eyes of Ruby". Todas essas são marcadas pelas guitarras pesadas e contundentes (ponto para James Iha e para o próprio Billy Corgan), que explodem nos tímpanos do ouvinte na mesma intensidade que os dedilhados de violão das canções lentas tocam o coração. Experimentalismo e psicodelia também tem espaço: em "Cupid the Locke" e "We Only come Out at Night", o Pumpkins brinca com sonoridades inusitadas, e acerta em cheio ao criar canções cativantes e ousadas. Por fim, podemos destacar a pesadíssima "Bodies" (instrumental devastador, criando um clima denso e nervoso), a delicada "Take Me Down" (escrita e cantada por James Iha) e a inesquecível "Tonight, Tonight", que possui uma orquestra fazendo base para Billy Corgan cantar versos de esperança. "We'll make things right, we'll feel it all tonight / The indescribable moments of your life tonight / The impossible is possible tonight / Believe in me and I believe in you, tonight", promete ele.

Muitos críticos acabaram efetivamente acusando o Smashing Pumpkins de pretencioso demais, ao mesmo tempo que diziam que Billy Corgan não sabia o que queria, atirando então para todos os lados. Mas não há como negar que há sim muita inspiração, talento e criatividade ao longo das quase duas horas de música que ouvimos nesse álbum. Corgan, ao lado de uma banda tecnicamente competente e que soube acompanhar em perfeita sintonia o lirismo de seu líder, gravou um trabalho com um objetivo inegavelmente ambicioso nos dias de hoje, que é ir além da "música para ouvir". Sua obsessão o levou a dizer que esse disco encerraria o Smashing Pumpkins como todos os conheciam, e que a missão da banda estaria cumprida. É sem dúvida alguma uma obra emblemática e difícil, e que talvez só seja compreendida e admirada em toda sua profundidade se o ouvinte partilhar dos sentimentos que Billy Corgan deixa transparecer em versos como "And nobody nowhere understand anything / About me / And all my dreams / Lost at sea". Pode não ser um marco na história da música (apesar do título de "disco duplo mais vendido de todos os tempos" ser bem significativo), mas é tocante, sincero e intenso, o que por si só já o faz especial. Pretencioso ou não, é uma ode à vida, uma ode ao viver com o coração, afinal, "Destroy the mind / Destroy the body / But you cannot destroy the heart".



Assim como o começo, o final de "Mellon Collie and the Infinite Sadness" é não menos peculiar e emotivo. Os quatro integrantes da banda cantam juntos uma singela despedida para todos aqueles que embarcaram com o coração aberto nessa viagem musical, desejando-os "Goodnight, to every little hour that you sleep tite / May it hold you through the winter of a long night / And keep you from the loneliness of yourself". E, em um enigmático paralelo com a primeira faixa, um piano cadenciado se torna solo ao fim da canção... ressonando novas notas tristes e melancólicas.


Fabrício Boppré








Tah baum que eu vo ler tudo isso!!!!!

:D :D :p :p :) :) :rolleyes: ;) ;)

ChAnWaY
05-01-2003, 15:26:34
eu e T-Rodman sabemos o q eh realmente bom... tbm acho q nem *ú , + só não curto mesmo essa galera que vangloria bandas de modismo ex: ( limp biskit, linkin park, slipknot etc... ) essas bandas criadas em "laboratorios" , onde tem muito dinheiro por traz e a midia pega pesado em cima pra vender mto... não pelo talento do artista nem capacidade de fazer música boa, mais pra vender e fazer os besta ficar na paranoia consumindo...
isso q acho...
Marijuano.. boa, bob marley eu ñ curto mto + o kra criou um estilo, não foi manipulado pela mídia e alegrou a mtos... esse eu tiro o chapéu..

[]´s

Call Me God
05-01-2003, 18:45:00
bah slipknot rlz das antigas..... não tenho culpa q caiu no gosto do povo........... e nao venha fala de modinha pq SP ja foi modinha tbm.... NC

ChAnWaY
05-01-2003, 22:03:14
kra, smashing pumpkins chegou a ficar no topo com Nirvana e Pearl Jam... as 3 bandas + importantes pro rock dos anos 90...
isso não sou eu que digo.. é a critica..
bora ver quanto durou limp bizkit, linkin park.. e que importância eles tiveram... só fizeram VENDER..

tipow, slipknot falei da boca pra fora... sem mto fundamente... talvez eu tenha sido leviano..
sorry.

ChAnWaY
05-01-2003, 22:03:22
kra, smashing pumpkins chegou a ficar no topo com Nirvana e Pearl Jam... as 3 bandas + importantes pro rock dos anos 90...
isso não sou eu que digo.. é a critica..
bora ver quanto durou limp bizkit, linkin park.. e que importância eles tiveram... só fizeram VENDER..

tipow, slipknot falei da boca pra fora... sem mto fundamento... talvez eu tenha sido leviano..
sorry.

Black Hat
05-01-2003, 22:37:10
Sem música não dá.
Está presente constantemente na minha vida.
Antes do surf, rock n' roll básico.
Antes do vôo de parapente, hip hop total.
Na hora do jantar instrumental...

vlw

Roma
06-01-2003, 00:53:51
Todos tem um pitada de razão aqui, o que temos que respeitar é o gosto de cada um, e o principal, não ficar empurrando banda predileta para os outros escutarem.

Entenda uma coisa ChAnWaY, vc está certo que em vários momentos da vida a música influência diretamente no modo de agirmos, mas uma coisa que vc tem que colocar na cabeça é que ela inflência quando tem tudo à ver com a situação e o modo de viver da pessoa. Não adianta vc falar que SP foi uma das melhores bandas de todos os tempos e fazer alguma pessoa escutar a banda por inflência sua e achar que está tudo bem, não é bem assim, se Linkin Park como vc diz que é banda de mídia ajudar em uma situação na vida de alguém, por mais banal que seja a situação ela teve sua participação e ponto. Resumindo, a música, na maioria das situações, inflência na vida de uma pessoa quando ela gosta do que está ouvindo e enxerga na melodia um reflexo de sua imagem, desde o mode de agir e de pensar, música não é só riffs de guitarras e solos, a letra dela é fundamental!!!

...umild...
06-01-2003, 12:12:01
MÚSICA É O ALIMENTO DA ALMA!
CADA UM CURTE 1 ESTILO + Ñ IMPORTA, FAZ BEM..
MESMO Q ALIVIE DORES OU AS REAVIVA, Q ALEGRE E BOTE PILHA
SEMPRE TERÁ UMA Q TE LEMBRARÁ ALGUMA COISA IMPORTANTE, SEMPRE....:cool:

ChAnWaY
06-01-2003, 12:13:23
Originalmente enviada por ...umild...
MÚSICA É O ALIMENTO DA ALMA!
CADA UM CURTE 1 ESTILO + Ñ IMPORTA, FAZ BEM..
MESMO Q ALIVIE DORES OU AS REAVIVA, Q ALEGRE E BOTE PILHA
SEMPRE TERÁ UMA Q TE LEMBRARÁ ALGUMA COISA IMPORTANTE, SEMPRE....:cool:

Isso ai.. vc captou a ideia do topic!

:D

T-Rodman
06-01-2003, 15:02:25
Só pra constar.. ehehe...
Acabei de achar perdido em uma pasta e estou ouvindo no momento Crestfallen, ao vivo na Alemanha, versão clean guitar.
Coisas da boa época em que o audiogalaxy funcionava legal.
Mas pra dar uma variada, o disco que estou usando pra dormir, é todalmente avesso a isso: O Talento de Lô Borges. Boas letras, soníferas e melancólicas.
Fallows

ShaoranLiiSSJ4
06-01-2003, 15:32:41
+ ou - ... PINK & FLOYD ROX A LOT

Roma
06-01-2003, 18:19:47
Originalmente enviada por ShaoranLiiSSJ4
PINK & FLOYD ROX A LOT

Apoiadíssimo!!!

ChAnWaY
06-01-2003, 19:23:22
Originalmente enviada por God.Roma


Apoiadíssimo!!!

IDEM...

ChAnWaY
06-01-2003, 19:25:14
Originalmente enviada por T-Rodman
Só pra constar.. ehehe...
Acabei de achar perdido em uma pasta e estou ouvindo no momento Crestfallen, ao vivo na Alemanha, versão clean guitar.
Coisas da boa época em que o audiogalaxy funcionava legal.
Mas pra dar uma variada, o disco que estou usando pra dormir, é todalmente avesso a isso: O Talento de Lô Borges. Boas letras, soníferas e melancólicas.
Fallows

T-Rodman.. eu tenho 6 cd´s de Bootlegs dos pumpkins, de 1889 até 2000 .

Uma Versão que eu acho mto DUKARALHO é a blank page de atlanta 1998... rpz... eu quase choro quando escuto...

BatZ
06-01-2003, 20:43:24
Originalmente enviada por ChAnWaY


T-Rodman.. eu tenho 6 cd´s de Bootlegs dos pumpkins, de 1889 até 2000 .

Uma Versão que eu acho mto DUKARALHO é a blank page de atlanta 1998... rpz... eu quase choro quando escuto...


hummmmmmm
e como faz pra nóis ter acesso a isso??? :confused:
:D :D :D

;)

T-Rodman
07-01-2003, 14:21:04
Eu tenho alguma coisa tambem...
vamos rolar uma troca via FTP?
eheh..
Fallows