[PC] Supreme Commander [8,75]
Supreme Commander
Supreme Commander é o mais novo RTS de Chris Taylor, criador do Total Annihilation. Tratando-se de um sucessor “espiritual” dele, o jogo chegou a ser capa da revista PC Gamer em 2005. Depois de longos anos de espera, o jogo é finalmente lançado, 10 anos depois do Total Annihilation. Agora só resta saber se o jogo é realmente bom ou se tudo não passou de marketing.
Jogabilidade
À primeira vista, Supreme Commander pode parecer um RTS confuso. O HUD ocupa grande parte da tela, o que pode incomodar alguns. Mas isso não é problema, pois é possível trocar o estilo do HUD pressionando Alt + Seta direcional para cima.
A jogabilidade em si é simples. Para quem já jogou Total Annihilation fica fácil se adaptar. A parte da economia está intocada: Geradores de energia simples, avançados, Extratores de massa e Conversores de energia pra massa. Se você está acostumado com jogos com economia como Age of Empires, prepare-se para ter uma experiência completamente diferente.
A variedade de unidades é incrível, desde tanques simples à artilharia pesada, de naves de caça a bombardeiros de diferentes níveis de poder de fogo, de submarinos a grandes navios de guerras e unidades experimentais com um enorme poder de fogo, todas diferentes de facção para facção (há três: UEF, Cybran e Aeon). Segurando o espaço e movendo o mouse é possível girar a câmera em diversos ângulos e acompanhar as batalhas de todos as formas; também é possível acompanhar os movimentos das unidades apertando o botão T ou até dividir a tela em duas usando o Home, podendo assim cuidar da economia e ao mesmo tempo comandar o movimento das unidades.
O zoom é impressionante: você pode chegar a câmera bem perto das unidades ou diminuir até a visão do mapa, fazendo as unidades virarem ícones, parecendo um jogo de tabuleiro e ajudando a fazer as ordens das mesmas.
O mini-mapa, ao ser ativado, deixa o jogo (ainda) mais pesado. Já surgiram comentários negativos sobre isso, mas acontece que pouca gente sabe que o mini mapa é 3D, podendo até dar zoom. Porém, com as atualizações recentes foi adicionado o modo “Cartographic”, que é o mais recomendado para aqueles que não possuem um computador da NASA mas não querem deixar de usar o mini-mapa.
O jogo também traz uma inovação bem interessante na jogabilidade que é o suporte a dois monitores ao mesmo tempo. Porém, além de dar um “peso extra” ao jogo, este recurso parece que vai ficar abandonado e esquecido no jogo, a não ser que alguém tenha disposição de usar dois monitores apenas para jogar um RTS.
O ponto mais atraente do jogo é obviamente o modo multiplayer. A IA pode apresentar algum desafio para os iniciantes, mas mesmo se estiver em umas das dificuldades hard (há diferentes tipos de IA no hard), ela não apresenta nenhum grande desafio para os jogadores com um pouco de experiência.
O ponto negativo é o peso. Nas batalhas com muitas unidades, até os melhores computadores podem sentir a lentidão. Por isso, se você for perfeccionista em perfomance, não chegue perto de Supreme Commander se você não tiver no mínimo uma GeForce 7600GT e o melhor processador que seu dinheiro possa comprar (vale lembrar que a maior exigência do jogo é o processador, portanto, não vá achar que basta comprar uma Radeon HD2900XT ou uma GeForce 8800 Ultra para o jogo rodar decentemente). Mas isto não significa que configurações mais modestas não possam rodar o jogo. Ele conta com um recurso que já existia no próprio Total Annihilation que permite você aumentar e diminuir a velocidade do jogo, ganhando perfomance, mas de qualquer forma isso não é nem um pouco confortável.
Nota: 8.5/10
Gráficos
Os gráficos de Supreme Commander impressionam: os shaders na água, bump maps, iluminação bloom e unidades muito bem polidas e com movimentos bem suaves. As explosões não são as melhores já vistas, mas mesmo assim são de grande qualidade, especialmente as explosões nucleares (quando vistas por cima), mas parece que houve um relaxamento da equipe do jogo ao criar a qualidade low: nele, os cenários ficam bem mortos e sem iluminação, a água fica com uma cor quase sólida (e em alguns mapas ela fica fortemento clara), algumas unidades chegam a ficar irreconhecíveis e a resolução da textura parece não fazer efeito nessa qualidade, pois mesmo se estiverem no máximo elas ficam em uma qualidade extremamente porca quando o zoom está um pouco afastado(um pouco). Tudo isso não seria problema nenhum, claro, se o jogo ao menos rodasse da forma merecida nessa qualidade.
Obs.: Abaixo há uma comparação entre as qualidades Low, Medium e High
Nota: 8/10
Áudio
Os efeitos sonoros em geral são bem feitos. Já as músicas, só de saber que o compositor é o mesmo de jogos como Oblivion e do próprio Total Annihilation, já é de se esperar que são todas excelentes, e são. Assim como no antigo TA, existem músicas de combate e de construção, que não seguem o mesmo estilo do Total Annihilation, mas não desapontam de forma alguma. O único problema é que às vezes as músicas de guerra começam do nada em momentos calmos de construções e não da para saber se isso é algum erro do jogo ou se os próprios desenvolvedores fizeram isso propositalmente, mas de qualquer forma deixa o jogo bem estranho.
Nota: 9.5/10
Conclusão
Depois de anos de espera, Supreme Commander chega e mostra que é um bom RTS, talvez não tudo que os fãs de Total Annihilation esperavam, mas não decepciona de forma alguma. O jogo garante boas horas de diversão, gráficos muito bem feitos e uma jogabilidade fácil e inovadora. O único ponto negativo que merece ser destacado é o peso do jogo, pois quem tem um computador considerado “fraco” para os dias atuais poderá ter uma experiência frustrada ao jogar Supreme Commander. Agora, se você é fã de RTS ou do Total Annihilation e tem um PC acima da média atual, Supreme Commander é altamente recomendado.
Jogabilidade: 8.5
Gráficos: 8.0
Áudio: 9.5
Diversão: 9.0
Média: 8.75
Pontos positivos:
- Bons gráficos
- Jogabilidade e áudio excelente
- Batalhas bastante animadoras em mapas enormes
Pontos negativos:
- Jogo extremamente pesado
- IA não apresenta grande desafio
Requisitos mínimos:
Pentium IV 1.8Ghz
512Mb de RAM
Placa de vídeo com suporte a pixel shader 2.0(excluindo a série GeForce FX)
Drive de DVD
8Gb de espaço em disco
Requisitos recomendados:
Pentium IV 3.0Ghz
1Gb de RAM
Placa de vídeo GeForce 6800
Configuração ideal:
Core 2 Duo E6400
1Gb de RAM DDR2
GeForce 7900 ou Radeon x1900
Imagens:
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Re: [PC] Supreme Commander [8.75]
Re: [PC] Supreme Commander [8.75]
meus parabens!
otima review!
e ainda com direito a comparacao de qualidade!
Re: [PC] Supreme Commander [8.75]
Caralho cara,
Parabens excelentes review
E essas comprações Ownaram tudpo!!!!!!!!!!!!!!
Melhor review até agora!
Re: [PC] Supreme Commander [8.75]
ótima review!
tenho muita vontade de jogar um RTS, nunca joguei nenhum... :(
vô começar com um Age e Starcraft da vida pra passar pros mais avançados
pena que o PC daqui de casa num roda nem por decreto
parabéns aê!
Re: [PC] Supreme Commander [8.75]
ótima review! eu até gosto de rts, mas sou muuuito pato =[ mas deu uma vontade de jogar depois de ler ;p
Re: [PC] Supreme Commander [8.75]
Opa!
Terminei a primeira etapa do jogo jogando com os humanos. Gostei muito.
Uma coisa que nao foi mencionada e que achei muito prático em se tratando de um RTS. É que os construtores podem construir várias coisas em sequencia. Sem que precise intervir novamente. Muito bom pra fazer longos muros, baterias de defesa e estações de enegria e massa.
Vou começar as outras facções. E reparei que elas tem tambem outras unidades muito interessantes.
Flwsss
Cobra