FONTE: iG
LOS ANGELES (Reuters) - Um grupo representando as maiores gravadoras anunciou na terça-feira que fez um acordo de 2.000 dólares com a mãe de uma menina de 12 anos em Nova York, menos de 24 horas depois de a garota e outras 260 pessoas terem sido processadas pela troca ilegal de música via Internet.
A Associação da Indústria Fonográfica Americana (RIAA, na sigla em inglês) anunciou as ações na segunda-feira, marcando sua mais agressiva iniciativa dentro dos esforços para combater a pirataria online.
O primeiro acordo foi fechado entre RIAA e Sylvia Torres, mãe de Brianna Lahara, que tinha oferecido ilegalmente mais de 1.000 canções protegidas por direitos autorais através do computador da família. A garota usava o serviço de troca de arquivos Kazaa.
"Nós entendemos agora que o compartilhamento de música é ilegal", disse Torres em comunicado na terça-feira. "Vocês podem ter certeza que Brianna não vai mais fazer isso."
"Eu peço desculpas pelo que fiz. Eu amo a música e não queria atingir os artistas que eu amo", disse Brianna Lahara em comunicado.
A RIAA, representando selos como Warner Music e Universal Music, iniciou processos nos Estados Unidos, na primeira vez que toma uma atitude contra os usuários finais de serviços de troca de canções pela Web.
Anteriormente, o grupo tinha iniciado processos contra o Kazaa e outros serviços de compartilhamento ("peer-to-peer"), considerados os principais responsáveis pela retração na indústria fonográfica e queda nas vendas de CDs.
A entidade representante das gravadoras disse que ficou sem alternativas após anos tentando conter a pirataria digital, por isso abriu os processos contra os usuários finais.
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