Blast Corps – Rare
Lançamento E.U.A: 26 de Março de 1997
1 Jogador
Memory Pack altamente recomendado (bateria interna não salva tudo).
História
Blast Corps: líderes no campo da demolição pesada devido a uma combinação de técnica, experiência e tecnologia de ponta. Desde sua fundação, a empresa aplicou seus talentos únicos ao problema da decadência urbana, renovando e revitalizando cidades de um canto a outro do país. Situada no setor de desenvolvimento de veículos pesados na base militar chamada Rafters, ela é um grande contraste da absurda guerra na qual as sementes do projeto foram plantadas.
Demonstrando uma grande preocupação com a natureza, os membros fundadores da equipe – Amber, Clark Wesley e Spike – nunca estiveram contentes com o propósito final de suas máquinas. Então, quando Wesley foi cruelmente rejeitado depois do acidente de trabalho que o deixou inapto, seus amigos finalmente se rebelaram e lideraram a infame Greve dos Rafters. Blast Corps tomou forma logo depois. Isso foi há cinco anos atrás. Mas agora, nos dias de hoje, a paz está destroçada ao mesmo tempo em que a humanidade enfrenta uma crise de escala mundial.
Um par de mísseis nucleares defeituosos, a caminho de um local para detonação seguro, começa a vazar. Seriamente danificado, o cargueiro travou automaticamente sua direção pela rota mais direta. Más memórias vem à tona para a equipe Blast Corps quando, convocados a defender sua nação, eles descobrem a origem das ogivas – uma certa base militar das proximidades. A onda de radiação impede que se chegue perto do cargueiro desgovernado, e o povo teme que o menor solavanco possa detonar uma explosão catastrófica. Sendo a última esperança do mundo, Blast Corps deve abrir caminho até o ponto zero. Reúna uma equipe de seis cientistas de elite e contra-ataque de uma vez por todas a ameaça do inverno nuclear.
(História retirada do próprio manual do jogo)
Jogabilidade
Seu objetivo primário é abrir caminho para o cargueiro com os mísseis poder passar de maneira segura. Para tal, você deverá destruir todas as construções que estiverem na rota de colisão do cargueiro. Há o risco de você colidir com o cargueiro ou acertar algum tiro nele, por isso tome cuidado. Caminho liberado, vá até o fim da fase e entre no caminhão da equipe para completar a missão.
Após completar este primeiro objetivo, você receberá uma medalha de ouro pelo feito. Porém, a fase não termina. Volte nela e agora destrua TODAS as coisas, liberte os sobreviventes e colete todas as RDU’s – Unidades de Dispersão de Radiação - , que são ativadas remotamente quando você passa por elas. De acordo com o que tenha conseguido completar desses 3 outros objetivos, você recebe mais uma medalha – de ouro, prata ou bronze.
Você ganha pontos para cada coisa destruída. Esta pontuação não interfere em absolutamente nada no decorrer do jogo, mas é um elemento a mais na jogabilidade.
Algumas fases também possuem “pontos de comunicação”, que são uma espécie de radar. Encontrando estes radares você libera mais fases, que podem ser missões de treinamento ou até mesmo corridas contra o relógio. Também são conquistadas medalhas nestas fases de acordo com o tempo em que são concluídas.
Na tela de escolha de fases é possível visualizar o status de cada uma delas:
- Círculos verdes significam que você ainda não encontrou tudo;
- Círculos vermelhos significam que você encontrou tudo;
- Mostra os veículos usados na fase;
- Os círculos pequenos são áreas de treinamento e bônus e mostram a medalha conquistada;
- Os círculos grandes são as fases principais e mostram a medalha conquistada.
Cada veículo possui características únicas, assim como os robôs. São ao todo 9 veículos da equipe Blast Corps (sendo 2 deles carros de corrida, 1 carro de polícia e 1 van. Todos estes 4 estão escondidos no jogo e devem ser encontrados para habilitá-los nas fases de corrida) e 3 robôs. Ainda é possível em algumas fases ter o comando de um trem, um guindaste, uma balsa ou até mesmo encotrar TNT e utilizá-lo pra detonar alguma coisa que só é destruída desta forma.
Os veículos de destruição e suas características são:
- Ramdozer: um caminhão-trator que destrói com sua pá o que vier pela frente.
- Backlash: uma espécie de betoneira que derrapa e usa a parte traseira para destruir
- Skyfall: um carrinho que dispõe de turbo, e que, como o nome já diz, é melhor empregado em quedas.
- Ballista: uma espécie de moto capaz de disparar mísseis. É preciso coletar a munição nas fases.
- Sideswipe: espécie de caminhão que utiliza perfuradores laterais limitados.
Os robôs são:
- Thunderfist: destrói as construções com cambalhotas que terminam com uma espécie de soco no ar.
- Cyclone Suit: destrói as construções dando um encontrão nelas.
- J-Bomb: dispõe de jatos propulsores que permitem voar e assim destruir as construções ao cair, numa espécie de “pisada”.
Você ainda precisa encontrar 6 cientistas que estão espalhados pelo mundo. Ao encontrar um deles, você recebe uma dica de onde encontrar outro.
Uma coisa bem interessante é a existência de um ranking, que se dá da seguinte forma: cada medalha tem o seu valor, sendo 3 pontos para a de ouro, 2 para a de prata e 1 para a de bronze. A cada 12 pontos você recebe uma promoção Blast Corps. De acordo com o manual, são 31 promoções possíveis. Então já dá pra ter uma idéia do tamanho do jogo.
Gráficos
Blast Corps é da primeira leva de jogos do Nintendo 64 e foi lançado no princípio de 1997, portanto há mais de 10 anos. Assim, a análise deste quesito será feita apropriadamente às circunstâncias da data de lançamento e ao console.
Como todos sabem, gráficos sempre foram uma especialidade da Rare, e com este jogo não poderia ser diferente. Os veículos são muito bem desenhados e bonitos de se ver. As fases apresentam um belo visual, são bem coloridas e com uma ou outra alteração no relevo, como morros, rios e ilhas.
Há uma boa variedade de construções a serem destruídas. Elas são bem desenhadas, porém as texturas são muito simples. Basicamente são representadas por formas geométricas primárias, como paralelepípedos e esferas (existem algumas bolas gigantes no jogo) sem muito detalhamento, mas não têm aspecto de “maquete”.
Animações
A movimentação dos veículos é muito boa e se comporta apropriadamente aos desníveis das fases. Os robôs também possuem suas animações bem caprichadas, mesmo possuindo poucos frames.
Quanto às animações das demolições e explosões, não há nada de extraordinário, mas mesmo assim elas convencem (não se esqueçam que é um dos primeiros títulos de N64!!!).
Som
Não pense que por se tratar de um jogo de destruição você vá ouvir uma trilha sonora pesada. Não vai mesmo. Muito pelo contrário. A trilha sonora de forma geral é bem “tranquila”, mas não é irritante, de forma alguma. Tem um ritmo bem legal de ouvir e acaba proporcionando um contraste um pouco interessante com o contexto do jogo. Em alguns momentos ela até fica um pouco mais tensa ou mais animada, dependendo da fase e dos seus objetivos.
Os efeitos sonoros praticamente se resumem aos barulhos de destruição e dos motores dos veículos e são de boa qualidade. Todos os veículos têm seus sons bem distintos e apropriados.
Existem algumas vozes digitalizadas também com qualidade igualmente boa. São poucas, é verdade, mas nós sabemos que o Nintendo 64 possui uma limitação com relação a sons – basicamente pelo formato dos jogos ser o cartucho.
Ainda bem que a Rare caprichou no quesito “Som”, pois é algo fundamental para um jogo deste estilo.
Conclusão
Blast Corps é, sem nenhum fanatismo, um dos melhores jogos que já joguei em toda a minha vida. Não enjoa e a dificuldade aumenta bastante conforme você vai chegando ao fim. Uma pena ter passado praticamente despercebido do grande público. Coloco ele fácil no meu Top 10 do Nintendo 64. Para quem tiver a oportunidade, jogue. E para quem não tiver, arranje um jeito. É diversão desenfreada garantida.
Notas
Gráficos: 9,0
Som: 9,5
Jogabilidade: 9,8
Diversão: 10
Total: 9,6
Pontos fortes:
Boa variedade de veículos;
Veículos e robôs bem distintos;
Muitas coisas a se fazer;
Destrua tudo o que vir pela frente!;
Controles bem simples.
Pontos fracos:
Pensei por quase 10 minutos pra tentar achar algum ponto fraco e não consegui. Mas talvez algo que possa chatear aos mais fracos é a dificuldade extrema em se obter a medalha máxima em cada fase (que não é a de ouro! Mas por motivos de spoiler não citei nesta review!).
Screenshots:
Obrigado ao Fallen pela marca d'água utilizada nas screens!
Vídeos:
Clipe
1ª Fase
Responder com Quote
]
. Joguei muito este jogo no meu N64. Era bem divertido quebrar tudo pela frente.
. Mas gosto é gosto, não tem o que discutir 
.
PSN ID: felipelutz
" 
Banjo Kazoie eu ja joguei no emulador mas num gostei muito apesar apesar de muitos acharem classico hehehehe
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