Minimum Specification:

* Windows XP / Vista
* CPU: Pentium 2.4 GHz or Athlon XP 2400+
* RAM: 1 GB
* Graphics Card: GeForce 6600 / Radeon X1600
* DirectX 9 Compatible Sound Card
* 2 GB Hard Drive Space
* 2x DVD-ROM Drive

Recommended Specification:

* Windows XP / Vista
* CPU: Intel Core 2 Duo or Athlon 64 X2
* RAM: 1 GB
* Graphics Card: GeForce 8800 or Radeon X1950
* Creative Sound Blaster X-Fi Sound Card
* 2 GB Hard Drive Space
* 2x DVD-ROM Drive

Supported Graphics Cards:

Note: a shader 3.0 or higher graphics card will be required.
ATI Radeon X1600, X1800, X1900, X1950, HD2900.
NVIDIA GeForce 6600, 6800, 7100, 7300, 7600, 7800, 7900, 7950, 8800.

Not compatible with all integrated sound/graphics solutions (including laptops).








Em 1999 o famoso escritor Clive Barker decidiu se aventurar no mundo dos FPS, em parceria com a EA, lançou o famoso “Clive Barker’s Undying”. Agora, após 8 anos, ele acaba de lançar seu mais novo jogo, “Clive Barker’s Jericho”, mas será que a espera valeu a pena? Você descobrirá agora.

Jericho se passa em um futuro próximo, durante uma tempestade de areia, surge a cidade perdida de Al-Khali, a equipe Jericho, um time de paranormais, membros de uma seita muito antiga, é enviado para investigar, porém acabam presos dentro de um universo paralelo, e terão que lutar se quiseram sair e voltar para o presente.

Gráficos
O que posso dizer? Shaders! Shaders e mais shaders enfeitam os mais bizarros e macabros cenários que já vi em um jogo. Durante sua viagem pelo Pyxis ( o mundo paralelo), você encontrará de pessoas crucificadas, a crianças com metade de seu corpo arrancado, rios de sangue, e exércitos de mortos vivos marchando apara o seu inevitável fim. A iluminação, também da um show a parte e te insere mais ainda na atmosfera do jogo, as luminárias nada convencionais, o reflexo de luz nas estátuas, o bump mapping nas paredes, o efeito de “carne” que deram para os monstros, sem pele, os corpos dilacerados e as moscas sobrevoando eles.

Efeitos de motion blur (que também matam o FPS) estão presentes no jogo, o que é bom e ruim, o efeito é legal, mas em mim me incomoda um pouco, assim como a câmera, que fica balançando demais, tudo bem que pode, na cabeça dos devs, dar certo “realismo”, mas incomoda demais nesse jogo, parece que em cada ação você balança a cabeça do lado para o outro como um louco.
Mas nem tudo são flores, o que era para ser um jogo de “terror”, acaba se tornando um jogo de “gore”, pelo exagero de sangue em certos locais, pelo exagero de shaders, tem certas cenas que você não sabe se é sangue misturado com restos humanos ou somente um montante de fezes. Por mais belos que as paredes sejam, elas são muito repetidas, parece que os devs tiveram preguiças de fazer algumas coisas nesse jogo (falarei disso mais pra frente).

O detalhamento de certos personagens está muito bom, como o de Frank Delgado, um especialista em fogo de sua equipe, já de outros como Rawlings, o padre, está mais fraco, é essa discrepância que prejudica e muito a qualidade gráfica de Jericho, porém, não deixa de ser um jogo belo.

Jogabilidade
Talvez aqui esteja o calcanhar de Aquiles do jogo. Ele é mais linear do que seguir a trilha de pão deixada por João e Maria, o jogo se resume a uma série de corredores intermináveis, com 15 monstros em cada área, usando o esquema básico de “ande cinqüenta metros, mate quinze monstros, ande mais cinqüenta metros, e mate mais quinze monstros”. Isso era legal, na época do Doom, a mais de 10 anos atrás, hoje em dia isso já está batido, poderiam ter melhorado e muito esse aspecto.

Cada membro de sua equipe tem um poder específico, como por exemplo, Frank Delgado pode invocar uma “alma” de dragão de fogo para queimar os inimigos, Black pode usar tele cinese, Rawlings cura as pessoas, Chloe pode “parar” o tempo, Jones pode “entrar” no corpo de outros monstros, Church usa seu sangue para invocar uma “bola” de fogo que queima tudo em uma área X. Porém estes poderes às vezes atrapalham mais do que ajudam.
Eu tinha que explodir um barril, para abrir uma porta, mas a única maneira de conseguir fazer isso, era usando o Poder de Jones de, só que você não os controla, você somente encherga através dos olhos deles, e eu não conseguia mirar no barril, quando conseguia, o jogo simplesmente não me dava a opção de fazê-lo explodir, só após três tentativas eu consegui explodi-lo e seguir em frente com a missão, aliás missão entre aspas, porque o jogo tem mais furo no roteiro do que uma peneira, personagens são vomitados em cima de você, eles aparecem do nada, e vão embora do nada, sem dar explicação alguma! E mais ainda prejudicado pela completa falta de criatividade dos Level designers, que em toda área que você entrava você sentia aquela sensação de Deja-Vu, você sabia exatamente o que iria acontecer, apareceria milhões de monstros, metade da sua equipe ia morrer, e você ia correr atrás deles para curá-los como um maníaco sexual corre atrás de sua presa, e caso você morresse, teria que continuar de um checkpoint.

Eu comecei a pensar que os devs estavam sendo sádicos comigo, invocando milhões de monstros que não morriam de jeito algum (no hard alguns morriam com 3/4 tiros de Sniper na cabeça!) e seus companheiros de equipe com uma AI de uma criança de 5 anos, na verdade acho que TODA a AI desse jogo foi criada baseada em crianças com 5 anos de idade, exceto a que escreve o textos nas telas de loading, essa sofria de dislexia.

Em certo ponto do jogo eu tive que dar restart, porque um de meus companheiros se ENTALOU num saco de areia! E tinha um lança chamas atrás dele, toda vez que ele morria e eu o curava, ele tentava voltar e se entalava mais ainda, e dá-lhe restart from last checkpoint!

Se você gosta de diversidade de monstros, DESISTA, pare de jogar Jericho agora! Até Doom 3 tem mais diversidade de monstros que ele, você pode estar na última fase, você estará lutando contra o M E S M O monstro que lutou na primeira missão, tudo bem, é até compreensível isso, não precisamos de uma gama imensa de monstros, F.E.A.R por exemplo tinha todos os soldados iguais. Mas pelo menos eles pensavam, tinham táticas diferentes, nesse eles simplesmente pulam em você ou explodem (o pior tipo de monstro que você pode encontrar em um jogo).




Som
Bom não há muito que falar dessa área, os sons “gruesome” são muito legais, o barulho da carne, as explosões, as atuações em certos momentos parecem bem forçadas, bem Filme B, tirando algumas piadinhas que aparecem ao decorrer do jogo . Já as armas... eu me lembro que um avião meu do GI-JOE era mais realista, uma das metralhadoras parece que atira bolinhas de paintball de tão irreal que é!
O Jogo possui poucas músicas, mas as poucas musicas se salvam, são mais musicas de suspense, quando algum monstro vai aparecer pela porta (muito pouco previsível nesse jogo).



Conclusão:
Jericho é um jogo bom, para se passar o tempo, se vocês estão esperando uma experiência magnífica, desistam, esperem pelo Crysis ou por Call Of Duty 4. O jogo tem gráficos maravilhosos, mas sua jogabilidade acaba completamente com a chance dele fazer sucesso. Porém mesmo assim é bom, ainda mais por eu ser fã do Clive Barker e da série Hellraiser (o que me lembrou muito esse jogo em certas partes)









Prós
-Gráficos belos

-Cenários gruesome, sangue para todo lado, vai satisfazer os mais sádicos

-Efeitos sonoros muito legais (tirando os de certas armas)

Contras

-AI Burra

-Jogabilidade confusa, desengonçada

-TE ODEIO CHECKPOINTS!

-Reviver os companheiros passa a ser uma chatice a um divertimento

-História?!

Nota: [7,0]




Screenshots (não são minhas pq meu pc é muito porco para postar screenshots )









Video Preview (no melhor estilo KroZ) By me