Bom, eu estava revendo aqui alguns dos meus trabalhos sobre Economia Política, da primeira fase, e resolvi postar um pedaço do trabalho que estou reescrevendo, pra ver se instiga alguma discussão no pessoal que é inteligente mas que anda com muita preguiça.
Sobre a obra "Riqueza das Nações" de Adam Smith:
"2.2 Divisão
Há uma natural posição de vantagem, de um país, na execução de um dado objetivo. Países de clima tropical naturalmente terão mais sucesso no cultivo de laranjas do que aqueles que vivem encobertos por neve.
Naturalmente, pelo fato de alguns países possuírem mais recursos financeiros, portanto maior pesquisas e desenvolvimento tecnológico – não necessariamente produção palpável dessa tecnologia.
De fato, pela maior capacitação condicional, os países mais bem-abastados deveriam responsabilizar-se pela produção manufatureira e de produção tecnológica e aqueles menos capazes financeiramente pela produção agropecuária. Porém, vale-nos acrescentar que, em países centrais que decidem pela produção agrícola, esta é muito maior pela quantidade de recursos tecnológicos aplicados à ela e ainda maior quando ela se adequa ao clima do ítem produzido.
Quando o ítem produzido chega à etapa da manufatura, deve-se atender ao fato de que, quanto maior a divisão do trabalho, quanto maior a extratificação em etapas da árvore de complexidade produtiva, maior a eficiência dela, resultado da especialização do trabalhador.
É comum o trabalhador aplicar um mínimo de intelecto à sua profissão, por mais robotizante que esta seja, sendo um porquê do fato de ver-se acontecendo tantas vezes os trabalhadores de chão-de-fábrica inventarem máquinas ou customizarem procedimentos que resultam em maior eficiência de produção. Isto advém de dois fatos: 1) a proximidade do trabalhador de uma ação tão pequena – advinda da alta especialização – torna-o apto a analizar com maior minúcia os detalhes e questionar as falhas; e 2) a constante procura por poupar-se do próprio trabalho leva-o a criar qualquer ítem de facilitação possível.
A divisão do trabalho na linha de produção e em qualquer outra atividade produtiva gera maior eficiência porque há uma aquisição de maior destreza na tarefa disposta, pois a alta quantidade de repetições gera a quebra de defeitos; poupa-se o tempo da mudança de tarefa – que, quando acontece, exige um esforço mental de adaptação aos novos parâmetros da nova requisição de ação e, por isso, o trabalhador torna-se vadio – e os trabalhadores têm ao seu dispor máquinas para a diminuição de complexidade ou da necessidade de esforço na tarefa apresentada."
Posto outra parte depois
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