Fala galera... escrevi sobre os novos mmos que vão sair esse ano e ano que vem. Ia colocar o FFXIV também, mas não sei muito sobre ele e a Square não me deu uma beta key... ¬¬... fazer o que :P

Vlw!

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Estamos na metade de 2010 e, daqui a um ano, inúmeros MMOs já vão ter lançado ou vão estar sendo esperados com muita ansiedade. O Shumi dá uma olhada nos principais títulos que sairão ainda em 2010 ou em 2011: World of Warcraft Cataclysm, Star Wars: The Old Republic, TERA e Guild Wars 2.

World of Warcraft: Cataclysm

O MMO que dispensa comentários e adora ser odiado por seus jogadores e gamers em geral. A terceira expansão do MMO mais famoso (e lucrativo) de todos os tempos sobe o level cap para o nível 85, adiciona novas regiões, duas novas raças e muda todo o cenário de Azeroth, atingida pelo cataclisma após Deathwing ter despertado.

Há algumas outras novidades aqui que merecem atenção dos jogadores. Uma delas é a alteração das árvores de talento, que passarão a ter 31 pontos, como no lançamento do WoW original. Segundo os desenvolvedores, a idéia é apenas “ter os talentos legais e interessantes” para o jogador pegar, nada de muito efeito passivo como “+1% chance de dano crítico”. Outra mudança é na própria escolha da árvore de talentos do jogador. Digamos que o jogador possua um Rogue, que tem as árvores de talento Assassination, Combat e Subtlety. O Rogue, ao chegar ao nível 10, tem que escolher qual árvore de talento ele vai seguir e, automaticamente, receberá uma habilidade ativa ligada a esta árvore. Se o jogador escolher Assassination, por exemplo, ele já vai receber, de cara, a habilidade “Mutilate”, que antigamente só podia ser obtida por volta do nível 50.

Outra novidade interessante são níveis para a sua guilda, idéia retirada de Warhammer Online. A guilda sobe de nível conforme os jogadores vão realizando tarefas como quests, lutas em pvp e assim por diante (apenas os vinte maiores contribuintes da semana ajudam no crescimento da guilda, para que o sistema não desfavoreça guildas pequenas). Conforme a guilda vai subindo de nível ela vai abrindo “perks” que podem ser algo como mais 5% de experiência ao matar monstros, -10% de perda de durabilidade ao morrer e assim por diante.

A iniciativa da Blizzard de mudar todo o mundo antigo é realmente fantástica, não apenas do ponto de vista estético e da alteração trabalhosa propriamente dita. Com isto, ela também chama jogadores novos e aqueles que desistiram do jogo no meio da campanha. Adicione a isto o fato de se ter mais duas raças novas e há muitos motivos para as pessoas começarem um personagem nível 1. As quests estarão bem melhores, o mundo será novo e o leveling será bem mais suave, sem tantas viagens e apurrinhações como acontecia nos níveis 40-50 do WoW original.

Assim sendo, acredito que o WoW ainda terá alguns anos de vida pela frente e continuará forte em 2011. Vale ainda a pena jogar e fazer um personagem novo – mas espere essa nova expansão ser lançada. Personagens mais avançados também têm muito a comemorar, já que a Blizzard promete que essa expansão será a que mais trará novas raids e dungeons no lançamento.

Star Wars: The Old Republic


A BioWare alega que o jogo será lançado por volta da primavera de 2011, o que seria mais ou menos em Abril mas, se fosse para apostar, eu diria que “The Old Republic” será adiado para meados de 2011 ou mesmo novembro. Um dos fatores principais é a pouca informação sobre quesitos básicos de um MMO e o estado ainda alpha do game.

Poucas coisas foram divulgadas quanto ao gameplay. A BioWare ainda não se pronunciou quanto a todas as espécies jogáveis, profissões, PvP, montarias, dungeons, raids, guildas e muito mais coisas. Estão adotando a postura de trabalhar primeiro para divulgar informações depois, o que não é errado.

O que se sabe até agora é que cada lado – Empire e Republic – contará com quatro classes, sendo que cada uma dessas quatro classes poderá escolher entre duas classes avançadas, o que leva o total do jogo para dezesseis classes únicas. O jogo também seguirá a base Trinity de Tank, Healer e DPS.

O ponto principal de TOR que a BioWare vem martelando é a história. A empresa promete uma história envolvente para cada uma das classes, em que suas decisões irão lhe dar pontos de light/dark side como no Knights of the Old Republic original. Embora você não possa mudar de facção, você poderá jogar como um Light Sith ou um Dark Jedi. Todas as falas durante as quests são faladas e com dublagem de alto nível. Eu, sinceramente, não sei até que ponto valeu a pena gastar tanto tempo e dinheiro com essa inovação. Muitos jogadores de MMO pulam as falas e nem lêem as quests, aceitando-as e já indo direto fazer a missão.

O site Leakerz disponibilizou vídeos de gameplay e screenshots da versão teste de TOR, jogada por pouquíssimas pessoas. O combate parecia interessante, embora muito ao estilo WoW, com habilidades até tendo o mesmo efeito e nome. Algumas fotos mostravam a tela de criação de personagem, onde é possível escolher um modelo de corpo para o seu avatar, o que é algo legal. Também é possível escolher um Background de história, como ocorreu em Dragon Age.

Até o momento, não há muitos vídeos para imaginar como a versão final será. Como dito antes, o jogo ainda está em versão teste – nem se trata de um beta – então muita coisa vai mudar. Se trata, porém, da BioWare, então nada mais justo que seja um MMO que tem muito para prometer e cumprir.

TERA

TERA é conceituado como “the first true Action MMO” e é produzido pela Bluehole Studios, uma empresa desconhecida para muitos. A novidade deste MMO é o combate em tempo real, mais ao estilo hack n slash, em que dados invisíveis não são jogados para ver se você acertou ou não o alvo: se você apertar o botão do mouse e enxergar o golpe batendo no monstro, quer dizer que você acertou. Para escapar dos golpes é a mesma mecânica. Você rola ou corre para o lado em que o monstro não está batendo. Parece mais um jogo em 3ª pessoa de ação do que o que é visto na maioria dos MMOs.

Sendo um MMO Coreano, não é de estranhar os gráficos lindos e mulheres que andam quase peladas pelo mundo. A parte artística é realmente muito bonita, com bons efeitos de luz. Por ser Coreano, no entanto, um outro problema nasce e assusta jogadores: o grind. Muitos temem que haja um número alto de grinding pelo MMO ser coreano, o que afastaria muitos jogadores ocidentais (como eu). Os produtores, no entanto, disseram que esse não é o caso e estão trabalhando na criação de muitas quests e tarefas para evitar esse problema. Aion prometeu a mesma coisa no lançamento e sabemos como as coisas terminaram: mal e com dezenas de servidores fechando com menos de um ano do lançamento do jogo.

Não há de se negar, no entanto, que o jogo é um sopro de novidade nos MMOs que apresentam combates tão parecidos. Usar um pouco mais de sua habilidade como jogador e não apenas seus equipamentos parece ser um bom avanço no gênero. O jogo tem data de lançamento para o final do ano na Coréia e para início de 2011 na América do Norte.

Guild Wars 2

A primeira coisa que quero dizer é que eu não era fã do Guild Wars original. O jogo, em si, não era ruim, mas o problema é que não se tratava de um MMORPG na essência. Você podia ver outros jogadores em cidades grandes e em alguns pontos específicos mas, ao ir para o campo enfrentar monstros, o jogo criava um cenário separado apenas para você e seu grupo, retirando muito o aspecto social do RPG. Guild Wars 2 promete mudar isso, de acordo com o blog oficial: “The first thing you should know about Guild Wars 2 is that, this time around, there’s no question that it’s an MMORPG. It’s an enormous, persistent, living, social world, filled with a wide variety of combat and non-combat activities. There’s so much depth here that you’re never going to run out of new things to discover”.

Guild Wars 2 também promete acabar com problemas clássicos de MMOs. Se você estiver atacando um monstro e um outro jogador também atacá-lo, os dois personagens vão receber 100% de experiência pela criatura, mesmo que não estejam no mesmo grupo. O jogo também possui eventos, como, por exemplo, um grupo de bandidos NPCs que atacam um vilarejo de repente. Todos os jogadores no vilarejo podem ajudar a matá-los, sendo todos os envolvidos recompensados. Imagino que seja um evento scriptado parecido com as public quests de Warhammer Online.

Algumas classes básicas já foram apresentadas, como warrior e ranger. Outra novidade do jogo é ter as classes se complementando de maneiras diferentes e divertidas. Se um mago cria uma barreira de fogo e um arqueiro dispara flechas através dela, ele estará disparando flechas de fogo. É uma idéia excelente e, na teoria, parece realmente bem inovadora e divertida, mas é preciso ver se será realmente desta forma na prática. Outra característica de GW2 é acabar com a trindade healer – tank – DPS. Não há uma clássica específica para ser healer. Todas elas, segundo a produtora, poderão curar de certa forma e todas podem ressuscitar personagens mortos.

Outro ótimo atrativo – e talvez o principal – é que Guild Wars 2 seguirá os passos do original e não terá monthly fees. Você paga uma vez pelo jogo e pode jogá-lo para sempre pagando apenas por expansões futuras.


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Texto original retirado do site SHUMI