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Tópico: Estação de pesquisa a 100 metros do Pólo Sul Geográfico - Antártida

  1. #1
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    Arrow Estação de pesquisa a 100 metros do Pólo Sul Geográfico - Antártida

    Os cientistas e funcionários que habitam a Amundsen-Scott South Pole Station são os seres humanos mais isolados do planeta Terra. A estação de pesquisa mais próxima está a mais de 1000 km de distancia e durante os meses de inverno (fevereiro - outubro), quando a temperatura chega facilmente a 60 ºC abaixo de zero, os aviões Hercules C-130 ficam impossibilitados de pousar tornando a estação totalmente isolada do resto do mundo.

    Pesquisas na estação incluem glaciologia, geofísica, meteorologia, astronomia, astrofísica e estudos biomédicos.



    A Estação Pólo Sul Amundsen-Scott (nome original em inglês: "Amundsen-Scott South Pole Station") é uma estação de pesquisa dos Estados Unidos localizada muito perto do Pólo Sul terrestre na Antártica (em 89°59′51.19″S, 139°16′22.41″E). Isto a torna o local continuamente habitado mais ao sul da Terra. O nome da Estação é uma homenagem aos exploradores Roald Amundsen e Robert Falcon Scott, que atingiram o Pólo Sul em 1911 e 1912.

    A estação foi originalmente construída em novembro de 1956 para apoiar o Ano Internacional da Geofísica, em 1957, e tem sido continuamente ocupada desde então. Atualmente se localiza a 100 metros do Pólo Sul geográfico, e deriva em direção ao pólo a uma taxa de cerca de dez metros por ano.

    As temperaturas registradas tem variado entre -13,6°C e -82,8°C. A média anual varia de -28°C em dezembro a -60°C em julho. A velocidade média do vento é de 5,5 metros por segundo; a velocidade máxima registrada foi de 24 metros por segundo.

    O acúmulo de neve é aproximadamente equivalente em água a 6-8 centímetros por ano. A estação se encontra a uma elevação de 2.835 metros da capa de gelo da Antártica, que possui cerca de 2.850 metros de espessura naquele ponto.



    História da Instalação

    Apesar dos Estados Unidos ter continuamente mantido a instalação no Pólo Sul desde 1957, a central de armazenamento, a cozinha e as unidades de comunicação foram reconstruídas e reposicionadas diversas vezes. Cada instalação contendo estas unidades centrais foram nomeadas "Estação Pólo Sul Amundsen-Scott".



    Estação original (1957–1975)

    A estação original, agora conhecida como "Old Pole" ("Antigo Pólo", em inglês), foi construída por 18 tripulantes da Marinha dos Estados Unidos entre 1956 e 1957. A tripulação pousou no local em outubro de 1956 e foi o primeiro grupo a invernar no Pólo Sul, em 1957. Já que as condições de inverno no Pólo Sul nunca haviam sido medidas, a estação foi construída parcialmente no subsolo para protegê-la das piores condições climáticas imagináveis. As "piores condições" acabaram sendo bastante "amenas". A temperatura mais baixa durante 1957 foi -74°C, que combinada com uma baixa umidade e baixa pressão atmosférica é gerenciável, caso se possa contar com proteção adequada.

    Como todas as estruturas no Pólo Sul, a estação original causou um acúmulo da neve soprada pelo vento nas áreas adjacentes. Este acúmulo causou o soterramento da estrutura em 1,2 metros de neve por ano. A antiga estação, abandonada desde 1975, está agora enterrada profundamente na neve, e a pressão causou o desabamento da cobertura, que era feita principalmente de madeira. O local é considerado área de risco e isolado de todos os visitantes do Pólo Sul.



    Domo (1975-2003)

    A estação foi relocalizada e reconstruída em 1975 na forma de uma cúpula geodésica de 50 metros de largura e 16 metros de altura que, com arcadas de metal de 14 por 24 metros, cobre as edificações modulares, os contêiners de combustível e o equipamento. Prédios separados dentro do domo abrigam instrumentos para a monitoração da atmosfera superior e inferior e para utilização em inúmeros e complexos projetos de astronomia e astrofísica. As estruturas do domo podem acomodar apenas 50 pessoas, o que é insuficiente para o número crescente de pessoal de apoio, construção e ciência. A partir do meio dos anos 80, o corpo de funcionários sazonais para o verão tem sido abrigado em um grupo de tendas aquecidas da Guerra da Coréia. Além disso, um número de estruturas para ciência e armazenamento foram acrescentadas nos anos 90, especialmente para astrofísica e astronomia.

    Durante o período no qual o Domo serviu como estação principal muitas mudanças foram realizadas nas operações dos Estados Unidos no Pólo Sul. Dos anos 90 em diante, a pesquisa astrofísica conduzida no Pólo Sul tirou partido das condições atmosféricas favoráveis e começou a produzir resultados científicos relevantes. A importância destas descobertas mudou as prioridades nas operações da estação, aumentando o status do equipamento e pessoal científico.



    Estação elevada (2003 até o presente)

    Em 1999 teve início a construção de uma nova estação elevada (elevated station em inglês), adjacente ao Domo. Características da nova estação incluem um projeto modular, para acomodar a crescente população, e uma elevação regulável, para prevenir que a estação seja enterrada na neve.



    Operação

    Cento e trinta pessoas ou mais trabalham no local durante o verão. Elas se retiram no começo de março, deixando várias dezenas (58 em 2003) de "invernantes", na sua maioria pessoas de apoio mais alguns cientistas, que mantêm a estação funcionando durante os meses da noite polar. O pessoal de inverno da estação fica isolado entre o meio de fevereiro até o final de outubro. A maioria dos cientistas trabalham em astronomia de baixa freqüência; a baixa umidade do ar polar, combinada com a altitude de mais de 2.700 metros deixa o ar bem mais transparente em algumas freqüências do que é o tipicamente encontrado na maior parte da Terra, e os meses de escuridão permitem que o sensível equipamento funcione constantemente. Numerosos vôos de aeronaves do tipo LC-130 Hercules equipadas com esquis abastecem a estação durante outubro e fevereiro.

    Invernar na estação oferece muitos perigos e estresse, já que a população fica em quase total isolamento. A estação é completamente auto-suficiente e utiliza a energia de três geradores movidos a combustível de avião. Pesquisas na estação incluem glaciologia, geofísica, meteorologia, astronomia, astrofísica e estudos biomédicos.


    http://pt.wikipedia.org/wiki/Esta%C3...Amundsen-Scott

    http://en.wikipedia.org/wiki/Amundse...h_Pole_Station




    Amundsen-Scott South Pole Station, January 2006.




    Aerial view, January 2005. The ceremonial pole and flags can be seen in the background, slightly to the left of center, below the tracks behind the buildings. The actual geographic pole is a few more metres to the left. The buildings are raised on stilts to prevent snow buildup.




    view of the current Amundsen-Scott South Pole Station from 2009. This is facing Destination Alpha, one of two main entrances to the station.




    A photo of the station in the night. The new station can be seen at far left, power plant in the center and the old mechanic's garage in the lower right. The green light in the background is Aurora Australis.




    The South Pole cargo crew unloads passengers from an LC-130. In order to prevent lubricating oil, hydraulic fluids and fuel from freezing, the engines are kept running while the plane is on the ground.



    Localização exata do pólo sul geográfico





    Cerimonial do pólo sul







    A base americana McMurdo Station é a maior estação de pesquisa da Antártida, capaz de abrigar mais de 1000 pessoas entre cientistas, visitantes e turistas. Na estação McMurdo fica o único porto da Antártida.

    Entre os pesquisadores, incluem-se biólogos, geólogos, oceanógrafos, físicos, astrônomos, glaciólogos, e meteorologistas.



    McMurdo Station is an American Antarctic research center located on the southern tip of Ross Island on the shore of McMurdo Sound, 2,200 miles (3,500 km) due south of New Zealand. It is operated by the United States through the United States Antarctic Program, a branch of the National Science Foundation. The station is the largest community in Antarctica, capable of supporting up to 1,258 residents,[1]) and serves as America's Antarctic science facility, and the logistics base for half the continent. All personnel and cargo going to or coming from Amundsen-Scott South Pole Station first pass through McMurdo.



    http://en.wikipedia.org/wiki/McMurdo_Station









    Última edição por San Andreas : 26-02-2012 às 23:02:30

  2. #2
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    Re: Estação de pesquisa a 100 metros do Pólo Sul Geográfico - Antártida

    Antártida - Continente de Gelo


    http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%A1rtica

    http://en.wikipedia.org/wiki/Antarctica




    Imagem de satélite da Antártica.




    A Europa inscrita na Antártica




    A Antártica sem sua cobertura de gelo. Esse mapa não considera que o nível do mar e do continente se elevariam pelo derretimento do gelo.








    Montanhas na Antártica.




    O gelo azul cobrindo o Lago Fryxell, nos Montes Transantárticos, origina-se do derretimento de gelerias.




    O monte Herschel.




    Estreito de Bransfield.




    Pinguins-imperador.




    Emperor Penguins in Ross Sea, Antarctica.







































    Última edição por San Andreas : 26-02-2012 às 22:53:21

  3. #3
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    Re: Estação de pesquisa a 100 metros do Pólo Sul Geográfico - Antártida

    Base antártica brasileira Comandante Ferraz

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Base_An...andante_Ferraz



    Navio de exploração na Antártica, 'Ary Rongel' da Marinha do Brasil.




    Base antártica brasileira Comandante Ferraz.



    Argentina, Austrália, Chile, França, Nova Zelândia, Noruega e Inglaterra disputam territórios na Antártida


    Como único continente inabitado, a Antártica não tem nenhum governo e não pertence a nenhum país. Vários países reivindicam áreas, mas estas reivindicações não são reconhecidas por outros. A área entre 90°W e 150°W é a única parte da Antártica e da Terra não reivindicada por nenhum país.

    O Tratado da Antártida é o documento assinado em 1 de Dezembro de 1959 pelos países que reclamavam a posse de partes do continente da Antártica, em que se comprometem a suspender suas pretensões por período indefinido, permitindo a liberdade de exploração científica do continente, em regime de cooperação internacional.

    Desde 1959, as reivindicações na Antártica estão suspensas e o continente é considerado politicamente neutro. Sua situação é regulada pelo Tratado da Antártica e por outros acordos relacionados, chamados em seu conjunto de Sistema de Tratados Antárticos. Para as finalidades do Sistema de Tratados, a Antártica é definida como toda a terra e plataformas de gelo em torno dos 60°S. O tratado foi assinado por 12 países, incluindo a União Soviética e os Estados Unidos da América. Ele transformou a Antártica em uma área de preservação científica, estabeleceu a liberdade de investigação científica, a proteção ambiental e baniu exercícios militares no continente. Este foi o primeiro acordo para o controlo de armas estabelecido durante a Guerra Fria.

    O Tratado da Antártica proíbe quaisquer operações militares na Antártica, tais como o estabelecimento de bases e de fortificações militares, a realização de manobras militares, ou o teste de qualquer tipo de arma. Pessoal e equipamento militar são permitidos apenas para pesquisa científica ou para outros propósitos pacíficos. A única operação militar em larga escala documentada foi a Operación 90, empreendida pelas forças armadas da Argentina dez anos antes de estabelecido o Tratado.

    Economia

    Ainda que o carvão, os hidrocarbonetos, o minério de ferro, a platina, o cobre, o crômio, o níquel, ouro e outros minerais tenham sido encontrados, eles existem em quantidades pequenas demais para a exploração. O Protocolo de Proteção Ambiental para o Tratado da Antártica (ou Protocolo de Madri) de 1991 também restringe disputas por recursos. Em 1998 estabeleceu-se um compromisso pela proibição da mineração por 50 anos até o ano 2048, e decidiram-se desenvolvimento econômico e exploração mais limitados. A atividade primária básica é a captura e comércio de peixe. A pesca antártica entre 2000 e 2001 chegou a 112 934 toneladas.



    Reivindicações territoriais na Antártica.
    Última edição por San Andreas : 26-02-2012 às 22:53:42

  4. #4
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    Re: Estação de pesquisa a 100 metros do Pólo Sul Geográfico - Antártida

    fotos lindas.

    e eu que morro de frio no inverno aqui do nordeste heheheheh

  5. #5
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    Re: Estação de pesquisa a 100 metros do Pólo Sul Geográfico - Antártida


    Three Polar bears approach the starboard bow of the Los Angeles-class fast attack submarine USS Honolulu (SSN 718) while surfaced 280 miles from the North Pole. Sighted by a lookout from the bridge (sail) of the submarine, the bears investigated the boat for almost 2 hours before leaving. Commanded by Cmdr. Charles Harris, USS Honolulu while conducting otherwise classified operations in the Arctic, collected scientific data and water samples for U.S. and Canadian Universities as part of an agreement with the Arctic Submarine Laboratory (ASL) and the National Science Foundation (NSF). USS Honolulu is the 24th Los Angeles-class submarine, and the first original design in her class to visit the North Pole region. Honolulu is assigned to Commander Submarine Pacific, Submarine Squadron Three, Pearl Harbor, Hawaii.




    The Los Angeles class attack submarine Charlotte (SSN-766) broke through 61 inches (155 cm) of ice to surface at the North Pole during their Arctic transit from Pearl Harbor, Hawaii, to Norfolk, Virginia. Even though the wind chill factor reached a low of -50 degrees Fahrenheit (−46 °C), crewmembers ventured out on the ice for a once-in-a-lifetime opportunity for some "ice liberty." Charlotte is undergoing a temporary change of homeport for a Depot Modernization Period (DMP) at Norfolk Naval Shipyard, Portsmouth, Va.

    U.S. Navy photo courtesy of sublant.navy.mil. Photo added 12/16/05.




    In 2004 I participated in a Royal Navy ICEX on board HMS Tireless. This one of a series of expeditions to the Arctic which SAMS and SPRI researchers have been involved in since 1971. Nuclear submarines still represent the only means of accurately measuring sea ice thickness over large distances.

  6. #6
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    Re: Estação de pesquisa a 100 metros do Pólo Sul Geográfico - Antártida

    pena q num tem fotos com o interior da estação que é beeeeemmmm maior do que eu pensei!!! enorme pra mim!!!
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  7. #7
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    Re: Estação de pesquisa a 100 metros do Pólo Sul Geográfico - Antártida

    Quote Originalmente postado por -=|R.R.|=- Ver Post
    pena q num tem fotos com o interior da estação que é beeeeemmmm maior do que eu pensei!!! enorme pra mim!!!
    verdade
    eh gigante o bagulho..
    achei q fosse metade disso.. ou nem metade!
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  8. #8
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    Re: Estação de pesquisa a 100 metros do Pólo Sul Geográfico - Antártida

    Quote Originalmente postado por bluR Ver Post
    verdade
    eh gigante o bagulho..
    achei q fosse metade disso.. ou nem metade!
    na verdade eu imaginava uma casinha tipo uma estação assim prateada ou branca mas pequena!!! um laboratório!!! Mas não esse conjunto cingapura do maluf!!! é grande demais, é uma cidade!!! o cara nem fica tão isolado assim!!!
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  9. #9
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    Re: Estação de pesquisa a 100 metros do Pólo Sul Geográfico - Antártida

    belas fotos!!

  10. #10
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    Re: Estação de pesquisa a 100 metros do Pólo Sul Geográfico - Antártida

    O fogo começou na praça das máquinas, onde funcionavam os geradores de energia da estação, e se alastrou com rapidez. A Comandante Ferraz tem um formato contínuo. A praça das máquinas não é separada fisicamente dos alojamentos, laboratórios e demais ambientes.

    "A estação acabou." A frase foi usada por um oficial da Marinha lotado na Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (Secirm), envolvida nas atividades brasileiras na Antártica, em telefonema à bióloga Yocie Yoneshigue Valentin, coordenadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia-Antártico de Pesquisas Ambientais (INCT-APA), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), responsável por algumas das mais importantes pesquisas brasileiras no continente.

    A especialista, que voltou da Antártica este ano, ainda conseguiu contato com alguns colegas que escaparam do incêndio com a roupa que vestiam.

    "Eles deixaram tudo para trás, documentos, pesquisas, bagagem. É uma perda irreparável. Contaram que uns foram sendo acordados pelos outros, porque o alarme de segurança da estação não soou. Estamos consternados. Parece que não sobrou nada", lamentou.

    Cientistas que estavam na estação contam que os dois militares que morreram não conseguiram sair da praça de máquinas quando as chamas se espalharam. Os corpos continuavam à tarde dentro da estrutura onde funcionam os geradores da base, totalmente destruída.


    Incêndio em base brasileira na Antártida deixa dois mortos - vida - planeta - Estadão



    Pesquisadora diz que perda em estação brasileira na Antártida é 'incalculável'

    Folha.com - Poder - Pesquisadora diz que perda em estao brasileira na Antrtida 'incalculvel' - 25/02/2012



  11. #11
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    Re: Estação de pesquisa a 100 metros do Pólo Sul Geográfico - Antártida

    Crescimento desordenado pode ter causado acidente em base na Antártica

    http://oglobo.globo.com/pais/crescim...artica-4067803










  12. #12
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    Re: Estação de pesquisa a 100 metros do Pólo Sul Geográfico - Antártida

    Acidente sinaliza crise no Programa Antártico Brasileiro

    O incêndio que atingiu a Estação Antártica Comandante Ferraz pode ter sido um acidente, mas é simbólico de uma crise no Programa Antártico Brasileiro (Proantar), diz Jefferson Simões, diretor do Centro Polar e Climático da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), maior referência da ciência brasileira na Antártida.

    Outros sintomas, diz ele, são o fato de o Navio de Apoio Oceanográfico Ary Rongel – essencial às operações no continente gelado – estar quebrado há quase dois meses, no porto de Punta Arenas (Chile), e a barca cheia de combustível que afundou perto da base em dezembro, conforme noticiado ontem pelo Estado.

    ‘Tudo isso ocorre num momento crítico do Proantar, em que estamos justamente fazendo uma reanálise estratégica de todo o programa’, disse Simões. Ele voltou ao Brasil há poucas semanas de uma expedição científica à Antártida, na qual foi instalado um módulo de pesquisa meteorológica e colhidas amostras de gelo profundo para estudos climáticos.

    O número de pessoas na estação (60 no total, segundo apurou o Estado), é uma questão preocupante, segundo Simões. ‘Faz tempo que chamamos atenção para um superdimensionamento da estação. Temos de avaliar esse número exagerado de pessoas’, disse. O número máximo, segundo ele, deveria ser 40 ocupantes. ‘Quando você começa a colocar muita gente, começa a estressar o sistema. É algo que vai passar pelo crivo da nossa avaliação, e o MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação) está bem ciente disso.’

    As condições de manutenção da base, segundo ele, eram satisfatórias, ‘mas estão muito longe do ideal’. ‘Considero que o que aconteceu foi um acidente, mas precisamos fazer uma avaliação para ver exatamente o que se passou e fazer recomendações e correções com base nisso’, completou Simões, que ontem de manhã ainda aguardava notícias da real extensão do incêndio.

    Um problema crônico da atuação do Brasil na Antártida, segundo ele, é a falta de estabilidade orçamentária do Proantar. O montante, segundo Simões, oscila entre R$ 5 milhões e R$ 10 milhões por ano.

    ‘O Brasil precisa decidir qual é sua missão científica na Antártida’, diz. O relatório de avaliação deve ser concluído em março ou abril e entregue ao MCTI.

    FONTE: Estadão

    NOTA DO PODER NAVAL: Não é novidade que o Programa Antártico sofria com a falta de verbas, assim como toda a Marinha do Brasil. Os governos brasileiros nunca deram prioridade à atividade científica e temos como exemplo disso o acidente com o VLS e a participação fracassada na estação espacial internacional.


    Acidente sinaliza crise no Programa Antártico Brasileiro | Poder Naval - Marinha de Guerra, Tecnologia Militar Naval e Marinha Mercante



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