[DS] Assassin's Creed: Altair's Chronicles [6,1]

**Jagged** · 14-06-2009, 13:32:41

Assassin’s Creed: Altair’s Chronicles

Developer: Gameloft
Publisher: UbiSoft
Lançamento E.U.A: 05 de Fevereiro de 2008
1 Jogador

Introdução

A história de Assassin’s Creed: Altair’s Chronicles se passa antes dos eventos ocorridos no game original para as demais plataformas.

História

O ano é 1190 DC, e a Terceira Cruzada está se envolvendo na Terra Sagrada.Os Crusaders brigam contra os Saracens pelo controle da Cidade Sagrada, Jerusalém.

Um jovem assassino retorna para casa após uma longa jornada e é incumbido pelos seus anciãos a encontrar e retornar um objeto sagrado: o Cálice.

Dizem que ele possui o poder de unir sob uma única bandeira todas as facções de qualquer que seja o lado que o possua – tanto os Crusaders quanto os Saracens – pondo fim à Terceira Cruzada com a vitória de um lado ou de outro.

Mas o Cálice é um objeto poderoso demais para ser deixado nas mãos dos homens: ele precisa ser encontrado e destruído.

Jogabilidade

A movimentação de seu personagem em Assassin’s Creed: Altair’s Chronicles é um tanto dura. Ela é toda feita com o direcional e não é precisa o suficiente, em grande parte devido também aos gráficos pré-renderizados do jogo, que em diversos locais é capaz de confundir o ponto exato onde você ou determinado objeto está.

Os combates com a adaga e as fases em si, com obstáculos e abismos, lembram um pouco o estilo do Prince of Persia original. Conforme o jogador avança, Altair ganha novas habilidades, como saltos mais longos e altos, novos golpes/combos e até disfarces. O problema com os combates é que os controles não são tão precisos como poderiam ser, fazendo com que o jogador utilize a estratégia da “apelação” em diversos momentos. E, ao derrotar os inimigos, eles liberam orbs vermelhas e/ou azuis. As vermelhas recuperam vida, enquanto as azuis são guardadas para aumentar um ponto de vida ou melhorar sua adaga quando chegam a uma determinada quantidade coletada. O problema é que algumas mortes, como empurrar seu inimigo num abismo, fazem com que as orbs não sejam liberadas. Um outro problema bizarro de combates é que, em alguns momentos do jogo, você sabe que irá enfrentar pela frente, digamos, 3 inimigos, mas quando você se aproxima, 1 ou 2 sumiram e até suas orbs são liberadas.

Ao longo do jogo, Altair vai acumulando um arsenal que vai desde melhorias em sua adaga (utilizando orbs que são coletadas durante o jogo) até bombas e arco e flecha. Porém, o jogador quase não utilizará todo este arsenal, pois o próprio jogo não dá oportunidades reais para que elas sejam utilizadas com uma maior freqüência (2 das armas disponíveis eu não usei em todo o jogo). Certamente sua adaga será sua arma principal, dando apenas alguns espaços para o arco e flecha que, por sua vez, é bom para ataques à distância, evitando assim um maior número de confrontos diretos, já que uma única flechada é suficiente para matar o inimigo. Aliás, é também o arco e flecha que fará o jogador utilizar a tela touch screen do DS, na qual existe um mapa que demonstra também as localizações de inimigos e NPC’s. Basta posicionar a Stylus sobre o círculo referente ao inimigo desejado e ele será marcado como o alvo para sua flecha caso esteja ao alcance. Depois, basta atirar. Porém, nem sempre que você marca com sucesso um inimigo como alvo significa que irá acertá-lo. Deve-se ficar atento à linha que é desenhada entre você e ele: caso esteja verde, a flecha chegará ao alvo; caso esteja vermelha, não.

Os pontos bons da jogabilidade são algumas ações que você pode ter no jogo, como chegar sorrateiramente por trás de um soldado inimigo e assassiná-lo sem fazer nenhum alarde. Além disto, para avançar em certos pontos, você precisará roubar ou torturar alguém de forma a conseguir alguma informação, coisas que se dão através de 2 minigames:

No primeiro, a tela touch screen apresenta uma bolsa por dentro com os itens nela contidos. O objetivo é selecionar com a Stylus o objeto o qual deverá ser roubado e arrastá-lo até a saída da bolsa dentro de um período de tempo. Caso esbarre em outros objetos ou nas bordas da bolsa, você será penalizado com perda de tempo para concluir o objetivo.

Já no segundo, a tela touch screen apresenta o desenho de um corpo humano e determinados pontos surgem na tela de forma a serem tocados com a Stylus no timing e ordem corretos, tudo também dentro de um tempo específico e que é perdido caso você cometa algum erro.

Os problemas destes 2 minigames é que, apesar de serem interessantes, são muito fáceis de serem completados com sucesso. Além disto, o minigame da tortura é bastante bugado, pois às vezes você não consegue completá-lo com sucesso mas o jogo acaba assumindo que sim e você avança no jogo. Pior que isso, o contrário também ocorre: tem vezes em que você completa com sucesso mas o jogo assume que não, e você tem que tentar completá-lo novamente e novamente, isto quando não é necessário recomeçar a fase...

Outro bug é relacionado ao seu andamento em cada fase: você tem que seguir determinados pontos azuis marcados na tela, que indicam o caminho a ser seguido na fase. Ocorreu uma vez durante meu jogo, em uma determinada fase, de eu ter feito um caminho alternativo e cheguei em um certo ponto onde um evento seria disparado, mas apenas após passar por estes “checkpoints”. Só que o evento foi disparado mesmo assim, e eu tive um diálogo com o nada, veio um minigame de tortura, ganhei, não avancei, tentei então passar pelos checkpoints que tinha pulado, voltei ao ponto do evento e não aconteceu nada. Tive que reiniciar a fase...

Gráficos

Os gráficos pré-renderizados de Assassin’s Creed: Altair’s Chronicles até são bonitos e possuem ótima iluminação, mas conforme foi dito na parte da jogabilidade, algumas coisas na tela não deixam claro seu real posicionamento, enganando o jogador em tarefas que poderiam ser bem simples, como saltar, escalar ou subir uma escada, por exemplo.

Também não há uma grande variedade de personagens, deixando a coisa um pouco repetitiva. Enfim, os gráficos não são ruins, mas acabam sendo prejudicados pelo baixo frame rate o jogo, dando a sensação de que são piores do que na realidade são.

Animações

As animações em cut-scenes até são bonitas e bem-feitas. Porém, as animações in-game são trsites... a começar pelo frame-rate, que é inexplicavelmente baixíssimo, comprometendo a diversão e também sua movimentação nas ruas e nos combates. As animações dos personagens também são bem estranhas e porcas, muito por conta do próprio problema do frame-rate.

Som

Mais um ponto bisonho do jogo... trilha sonora fraca, repetitiva, efeitos sonoros simples demais, poucas vozes e alguns gritos. Jogar no “mute” não fará diferença alguma e não comprometerá em nenhum momento do jogo. Pensando bem, seria até melhor assim pois gastará menos a bateria do seu DS.

Conclusão

Assassin’s Creed: Altair’s Chronicles, é um jogo que parece ter sido lançado às pressas e como caça-níquel, apoiado no sucesso do jogo original. Traz boas idéias, sim, a história é boa, mas no geral é um jogo muito fraco e sem desafio, além de estar banhado em bugs e glitches (em mais de 20 anos de gamer eu nunca joguei algo tão bugado). Não é um jogo de todo ruim, mas se não jogá-lo não estará perdendo nada. Eu até recomendo alugá-lo ou pegá-lo emprestado com alguém, mas tê-lo eu não recomendo.

Notas (Excepcionalmente com Fator Replay):

Gráficos: 8,5
Som: 4,5
Jogabilidade: 5,0
Diversão: 7,5
Fator Replay: 5,0

Total: 6,1

Pontos fortes:

Minigames interessantes;
Enredo;
Gráficos bonitos e boa iluminação;
Duração ideal.

Pontos fracos:

Baixo desafio;
Quantidade absurda de bugs;
Controles imprecisos;
Combates apelativos.

Screenshots:

Vídeos:

Gameplay 1:

Gameplay 2:

**-=HeLL_KiNG=-** · 14-06-2009, 20:48:21

cara, meu DS acho q nem deve ligar mais do tempo q nao jogo ele hehehe

ultimo game q comecei jogar nele foi aquele Donkey Kong Jungle alguma coisa

nem sabia q tinha AC pra DS, mas acho q nao vai fazer diferença optar por esperar AC pro psp e AC2

anyway...parabens pela sua review