Anunciado há pouco tempo, o título já vem chamando a atenção, graças a sua proposta interessante, retirada de um Best-Seller russo, e os esquemas de jogabilidade. À primeira vista, pode ser comparado com Fallout 3, mas na prática Metro 2033 é bem diferente.
A desenvolvedora ucraniana 4A Games, responsável pelo título, tratou de inserir diversos elementos que fazem de Metro 2033 um jogo único e que merece atenção. Desta vez, cobriremos mais detalhes sobre os refugiados que farão de tudo para simplesmente sobreviver.
Além disso, você também ficará por dentro de como será a interação entre jogadores e NPCs (personagens controlados pelo computador). Outros detalhes incluem a relação do personagem principal, conhecido como Artyom, com o mundo exterior, exibindo flashbacks e situações marcantes. Pegue sua máscara de gás e prepare-se. Vamos descer.
Dinamicidade bacana
Logo de cara, Metro 2033 chama a atenção pela sua jogabilidade. Como estamos tratando de um local com condições precárias, o jogador terá de utilizar recursos peculiares. Para iluminação, por exemplo, você conta com uma lanterna que pode ser recarregada manualmente ao pressionar o gatilho esquerdo de seu joystick.
Além disso, é importante checar seu relógio com frequência no game — algo que também é acionado através do controle — para saber até quando sua máscara de gás irá ser útil. O sistema de navegação é composto por um mapa físico, que deve ser utilizado em jogo de maneira semelhante a como fazíamos em Far Cry 2, em conjunto a um isqueiro. Sendo assim, é melhor tomar bastante cuidado quando desejar conferir sua localização, pois não há qualquer pausa em jogo quando você acessa o mapa.
Como mencionamos em nossas prévias anteriores, as estações grandes de metrô agora são como pequenas cidades. Uma delas, conhecida como Exhibition, conta com detalhes do passado de Artyom. Neste local, no qual o protagonista reside, o jogador pode caminhar livremente ver cartões postais de localizações da superfície. Além disso, há um rádio que pode ser ligado e até mesmo uma guitarra para o gamer brincar.
Ao caminhar pela cidade você ainda encontrará fazendas de porcos, bares e pessoas felizes cantando ao redor de fogueiras. Sem dúvidas, Exhibition é uma das cidades mais agradáveis do mundo dos metrôs. Contudo, existem outros locais que não dão boas vindas a qualquer intruso.
Amigos e inimigos
Mas, felizmente, o jogo apresenta alguns NPCs realmente interessantes. Destaque para as crianças, que correm e brincam pela cidade de maneira muito natural. Você pode até observar alguns diálogos entre os NPCs, como de um pai que tenta consolar o filho, através de histórias fictícias, sobre a perda de sua mãe.
Há ainda momentos em que o humor impera. Constantemente, você terá de resolver quests em bares, local que também reserva algumas vodkas para que o jogador possa afundar suas mágoas. Há um personagem específico que gosta de apelidar as armas com nomes esquisitos e outro que está convencido de que não é afetado pelos monstrengos do metrô.
Falando em monstrengos, a maior ameaça de Metro 2033 é conhecida como “homo novus”. Trata-se da suposta “evolução do ser humano”, mas que, pela aparência, não deu muito certo. Estas criaturas possuem alguns traços humanos, mas seu comportamento é bem distinto.
O mistério da superfície
Além destas criaturas, também existem alguns eventos paranormais que ocorrem nos túneis e até na superfície. Quando Artyom deixa o metrô, o jogador é presenteado com flashbacks de suas memórias de quanto tudo ainda era tranquilo. Mas, lá fora também existem anomalias espirituais. Felizmente, Artyom é imune a estas criaturas, o que o torna uma pessoa muito importante nos sistemas de metrô.
Em termos técnicos, Metro 2033 também impressiona. Pelas imagens, percebe-se que o jogo conta com visuais polidos, tanto na versão para PC (a plataforma líder) quanto para Xbox 360. E, ao contrário do que se imagina, o Xbox 360 deve manter o mesmo padrão do PC.
Metro 2033 tem tudo para ser um jogo de peso. Mesmo com uma temática já explorada pelos games, o título traz personagens novos e ambientes diferentes, além de uma jogabilidade composta por elementos curiosos. Resta esperar até o começo de 2010, data em que o game chega às lojas.
Fonte e Creditos: Baixakijogos
Metro 2033 promete ser um dois títulos mais espectaculares a nível técnico, sobretudo na sua versão para PC.
Em entrevista ao site PCGameshardware, os produtores do jogo revelaram alguns detalhes ainda desconhecidos. Como por exemplo o motor gráfico ter sido totalmente desenvolvido de raiz, sem usar uma só linha de código do X-Ray (motor utilizado em S.T.A.L.K.E.R.). Em vez disso desenvolveram um pensado para multiplataformas, para que seja fácil fazer adaptações entre PC, PS3 e Xbox 360. Eles tentaram retirar o máximo rendimento de cada plataforma, sendo a versão PC onde o jogo é mais bem reproduzido.
A versão PC vai contar com PhysX pela GPU, e a equipa disse que melhorou bastante a qualidade do som, as texturas são 2048X2048, melhoraram a resolução do mapa, os filtros de sombras estão melhores, a técnica de parallax mapping foi usada em todas as superfícies, foi feito um uso intensivo de partículas volumétricas, usadas algumas tecnologias do DirectX 10 e DirectX 11 como o motion blur localizado, iluminação melhorada e uma série de outros efeitos visuais.
Foi também destacado que o jogo foi pensado para usar a nova tecnologia 3D, e os seus produtores garantiram que vê-lo na sua plenitude impressiona mais do que ver o filme Avatar. Por outro lado todos aqueles que possuírem placas SLI vão ser felizardos, uma vez que o jogo vai aproveitá-las ao máximo. Da mesma forma que aqueles que possuam um processador de dois ou mais núcleos vão ver como o jogo optimiza correctamente cada um deles para obter o melhor rendimento.
Fonte e Creditos: Eurogamer
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