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Tópico: Teste de inglês é barreira para pilotos brasileiros; 25% são reprovados

  1. #1
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    Arrow Teste de inglês é barreira para pilotos brasileiros; 25% são reprovados

    08/04/2012


    Provar o conhecimento na língua inglesa se tornou um problema para pilotos brasileiros que procuram atuar em rotas internacionais.

    Um em cada quatro profissionais que fizeram as provas desde 2007 foi reprovado.

    A regra foi criada há cinco anos pela Icao (organização que regula a aviação internacional) para aumentar a segurança dos voos. Em março de 2009, passou a ser obrigatório no Brasil o piloto provar, por meio de um teste oral, que domina o inglês.

    O exame é aplicado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), em Brasília, e por sete empresas credenciadas em outras capitais.

    Desde 2007, segundo números oficiais da Anac, 8.549 fizeram a prova e 2.197 (25,7%) não estavam habilitados.

    Neste ano, em janeiro e fevereiro, 78 foram avaliados e 45 não passaram (57,6%).

    O Sindicato Nacional dos Aeronautas critica o nível de exigência da prova brasileira. "Queremos apenas ter certeza que a nota aqui é a mesma de outros lugares. Que haja um padrão. Como um comandante pode ser entendido por avaliadores americanos ou ingleses e não por brasileiros?", diz o presidente do sindicato, Gelson Fochesato.

    Para criar a avaliação no Brasil, a Anac afirma ter contratado um grupo de especialistas em linguística.

    Segundo a agência, todas essas empresas participaram de um processo de credenciamento e são fiscalizadas.

    Até hoje, 185 profissionais da área recorreram a outros países e conseguiram comprovar a proficiência. O resultado, para eles, saiu na hora.

    EXIGÊNCIAS

    A nota mínima para aprovação no exame de inglês da Anac é quatro. Os aprovados com essa nota precisam refazer o exame a cada três anos.

    A nota cinco corresponde ao nível avançado e exige reavaliação a cada seis anos. A nota seis é a mais alta. Para estes casos é desnecessário passar por outras provas.

    O piloto Geraldo Piquet, 67, voa há 25 anos. Desde que soube da exigência, fez três provas. Foi aprovado com nota 4 na primeira (mínimo exigido) e quando ela expirou, no ano passado, tentou prestar o exame mais uma vez. "Não passei, por isso estou tentando este ano outra vez."

    "Eles são muito exigentes. Além do nosso nervosismo, eles usam uma gravação de situação hipotética de pane que te pega de surpresa. No avião você está no controle e já sabe qual é o problema."


    Folha.com - Cotidiano - Teste de ingls barreira para pilotos brasileiros; 25% so reprovados - 08/04/2012

  2. #2
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    Re: Teste de inglês é barreira para pilotos brasileiros; 25% são reprovados

    02/08/2011

    TAM usa pilotos reprovados no inglês em voo ao exterior

    A TAM decidiu liberar pilotos reprovados em teste de inglês a trabalhar em voos internacionais --o que contraria regulamentos de aviação brasileiro e internacional.

    A decisão da TAM ocorreu após 13,8% dos seus cerca de 370 pilotos de voos internacionais terem sido reprovados em um teste de revalidação de inglês em abril e maio.

    A informação é de reportagem de Ricardo Gallo publicada na Folha desta terça-feira "(íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

    A empresa, no entanto, diz que os reprovados só operam quando a aeronave está em território nacional e que, ao entrar no exterior, outro piloto assume o posto. Segundo a TAM, o índice de reprovados caiu para 5%, após parte deles se submeter a novos testes.

    Uma ordem mal compreendida em inglês contribuiu para a colisão entre dois aviões em pleno ar na Índia, em 1996. O piloto de uma das aeronaves descera a um nível diferente daquele autorizado pela torre de controle. Morreram no acidente 349 pessoas.

    Para a Anac, o 'objetivo' da norma que exige nível mínimo do idioma não foi desrespeitado, em razão de o piloto reprovado trabalhar apenas em território nacional. A FAA (agência americana) e a Easa (europeia), onde estão oito dos 19 destinos internacionais da TAM, investigam o caso.

    http://www1.folha.uol.com.br/cotidia...exterior.shtml


  3. #3
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    Re: Teste de inglês é barreira para pilotos brasileiros; 25% são reprovados

    Controladores de vôo sabem apenas "fraseologia" em inglês


    da Folha de S.Paulo, em Brasília


    Menos de 3% dos controladores de tráfego aéreo do país têm o conhecimento mínimo de inglês requerido pelas novas normas da OACI (Organização de Aviação Civil Internacional), que entrarão em vigor em março de 2008.

    Em 2005, a Aeronáutica fez um diagnóstico da situação e constatou que apenas 70 dos 2.683 controladores civis e militares em todo o Brasil estariam no nível 4, o patamar mínimo do novo padrão. Ou seja, 2,6% tinham a capacitação requerida para trabalhar dentro das novas normas de segurança e eficiência internacionais, que valerão também para pilotos.

    No curso de formação, são 300 horas de inglês, o que mal tira o controlador do zero, segundo apurou a Folha na Divisão de Capacitação e Treinamento Profissional do Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo).

    A preparação mínima hoje é decorar a "fraseologia" --termos e frases de uso regular no controle aéreo. A preocupação dos controladores é quando sai da fraseologia.

    Diálogo

    No nível 4, espera-se que o controlador tenha aptidão suficiente para dialogar em situações inusitadas, com grau de fluência, vocabulário e compreensão que, apesar de erros ou lentidão, não interfiram no entendimento.

    Essa deficiência ganhou peso com a possibilidade de que dificuldades de idioma possam ter contribuído para o colisão do vôo 1907 da Gol com o Legacy, que deixou 154 mortos, em 29 de setembro.

    Está sendo investigada a hipótese de mal-entendido nas comunicações entre o controle aéreo de São José dos Campos (SP) e os pilotos norte-americanos sobre o plano de vôo do jato executivo.

    Reforço

    Segundo três controladores ouvidos durante a semana, o inglês é uma deficiência gravíssima no controle aéreo e uma reivindicação antiga e ignorada pela hierarquia militar.

    A Aeronáutica sustenta que está reforçando o inglês dos controladores com cursos suplementares desde novembro de 2003, quando a OACI anunciou o novo padrão de proficiência mínima de inglês para todos os países e recomendou a transição gradual.

    Controladores de Brasília afirmam que não receberam treinamento e apenas em 2007 terão aulas em escola particular de inglês.

    É datada de 4 de novembro de 2006 a publicação oficial do Programa de Elevação de Nível de Língua Inglesa, da Aeronáutica, para os controladores militares e civis em 2007. Está prevista a continuação da capacitação dos 70 controladores já "aprovados" para que se tornem instrutores dos colegas --mas apenas 20 deles foram treinados até agora.

    Além disso, cursos intensivos de inglês geral vão ser contratados em todo o país, com um mínimo de 120 horas/aula no ano. De acordo com a Aeronáutica, há um orçamento de R$ 2,7 milhões para essa finalidade no próximo ano, mas teme-se o contingenciamento de verbas.

    http://www1.folha.uol.com.br/folha/c...5u128111.shtml




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